Minha gordinha

Capítulo 20

-- Fiquei sabendo pelo concelho que você vai assumir a máfia italiana. -- Senhor akello diz.

Acabo me engasgando com o suco, olho para ele e depois olho para a mulher ao meu lado.

Ela continua comendo, como se não tivesse ouvido nada, mas sei que está prestando atenção pelo seu olhar para mim de canto.

-- Me desculpe, ela não sabia? -- Pergunta arrependido.

-- Sim, ela sabe. -- Samuel fala. Olho para ele confuso. -- Contei para ela, ontem. -- Fala sorrindo de lado.

-- Você é um intrometido, Samuel. -- Resmungo.

Olho para ela, esperando uma reação dela para vê o que faria ou falava.

-- Você está.. Brava? Com medo? -- Pergunto baixo, somente para ela ouvir.

--.... Não. -- Diz e me olha, sorri e beija minha bochecha. -- Descobri que meu pai me criou é um assassino, e meu pai de sangue é um mafioso. -- Fala baixo. -- Minha vida deixou de ser normal a uns dias. --

-- Quem cochicha o rabo espicha, sabia? -- Samuel fala mordendo o pão de um jeito desleixado.

-- Você é o dono da máfia mesmo? -- A irmã da Lina pergunta assim que deposita a xícara na mesa.

-- Então, Lina. Sabia que ainda tenho aquilo que você me deu? -- Pergunta ignorando a outra.

-- Aquela coisa feia? -- Fica surpresa.

-- Não fala assim. -- Finge está triste.

Antes de falar algo, um dos seguranças se aproxima. Olha para meu pai e faz um pequena reverência.

Mesmo o samuel sendo o novo chefe, todos ainda cumprimenta meu pai com respeito, assim como fazem com a minha mãe.

-- Fale. -- Samuel manda enquanto toma o café.

O segurança se abaixa um pouco e sussurra algo em seu ouvido. Noto seu olhar endurecer.

-- Mandem se prepararem. -- Se levanta e se aproxima da onde estava. Ele se abaixa até o meu ouvido. -- A guerra está vindo.. Se eu fosse você ia logo para Itália. -- se levanta e beija a cabeça da lina. -- Até mais tarde, Lina. --

Guerra?

Quando vai sair da cozinha, mamãe entra e ele somente da um beijo na cabeça dela e sai.

-- O que deu nele? -- Pergunta.

-- Foi resolver uns assuntos. -- Papai fala a encarando.

Ela resmunga e vai até o assento dela, beija minha cabeça e se senta. Noto meu pai abaixar o olhar, mas mamãe pega na mão dele por cima da mesa e aperta.

-- Bom dia a todos. -- Cumprimenta.

-- Bom dia. -- Falamos juntos.

-- E você Lara, como tá? -- Mamãe pergunta.

-- Estou melhor, dona heloa. -- Diz e sorrio de lado quando minha mãe faz careta.

-- Fico feliz. -- Sorri e começa a colocar um pouco de tudo no seu prato. -- E você querida, estão juntos? -- Pergunta nós olhando sorrindo.

-- Na.. Sim. -- Ela diz e olho para a mesma.

Ela disse sim? Ela disse sim?

Noto o olhar dela para a irmã, mas a mesma estava olhando para o seu prato. Ouço mamãe bater palmas e vejo ela sorrindo.

-- Que felicidade. -- Ela me abraça de lado. -- Quero você aqui todos os dias. Vamos fazer muitas coisas. O que você gosta de fazer? --

-- Querida? É melhor você comer um pouco.-- Meu pai diz.

Ouço um barulho de notificação de celular, olho para frente e vejo o filho do akello pegar o celular.

Ele se levanta rápido e noto seu olhar ir para o assento que o samuel estava.

-- O que houve, meu filho? -- Pergunto e bebe o suco.

-- Oorlog, vader... Oorlog.-- Fala e aperta a mão em punho.

-- Com licença. -- Senhor akello se levanta e se vira para sair. -- Menino Nathaniel? -- Olho para ele. -- Vá o mais rápido para a Itália, resolva o que tiver que resolver. -- Diz e sai.

Ouço papai respirar fundo e olho para ele. Seu olhar já diz tudo.

-- Irei amanhã mesmo. -- Falo derrotado.

-- Ele vai ficar bem.. Né? -- Mamãe pergunta de cabeça baixa.

-- Quem, mãe? -- Pego na sua mão.

-- Samuel.. Por que está tendo guerra? -- Ela levanta a cabeça. -- Não escondam de mim. Estendi o que o senhor Akello falou e.. --

-- Não se preocupe, tudo vai se resolver. -- Meu pai fala e se levanta.

-- Não sei o que vocês vão fazer, mas.. Cuide do nossos filhos, Marcos. -- Pede chorosa.

-- Eu irei. -- Da um selinho nela e um beijo em sua cabeça. --Vamos, Nathaniel. -- Me chama já saindo.

Me levanto, beijo a cabeça da minha mãe e me viro para a minha bombom.

Dou um selinho demorado nela e me aproximo próximo ao seu ouvido.

-- Depois vamos conversar sobre estarmos juntos. -- Mordo seu ouvido. -- Se cuide. -- Beijo ela novamente.

Saio da sala de jantar e vou para o escritório, sei que meu pai está lá.

Assim que entro o encontro sentado na poltrona que tinha ali.

-- Você vai hoje para Itália. -- Fala e pega um pouco do whisky que tinha ali. -- Resolva logo isso. Pelo que eu entendi.. Estamos entrando em tempo de guerra, temos que tomar cuidado. --

--... Tá bem. -- Bufo. -- Irei amanhã  de madruga..--

-- Não. Hoje, agora. -- Manda e se levanta. -- Se eles entrar naquela máfia e tomar, você além de perder, vai morrer. --

-- Quem está tentando invadir lá? --

-- Não é somente a Itália, mas sim, África, as Marias que seu irmão comanda e a Itália. Quem quer que seja, quer nós atingir. Seu irmão já deve saber quem é, irei falar com ele. --

-- Acha que ele vai falar com o senhor? --

-- Não é hora para ele me ignorar, ele querendo ou não, vai ter que dizer. -- Diz e faz careta. -- Conhecendo aquele garoto. -- Suspira.

-- Irei arrumar minhas coisas, e vou ir até lá. Mas e mamãe, a Lina? -- Pergunto preocupado.

-- Irei ficar por perto, só vou falar com seu irmão e voltar, não faço mais parte da máfia.. Não vou cometer o mesmo erro duas  vezes. --  Fala terminando de beber. -- Resolva esse assunto, e eu irei cuidar delas. Irei entrar em contato com um velho.. Amigo. -- Fala.

-- E o senhor tem amigo? -- Pergunto sorrindo de lado.

-- Ele não é bem meu amigo.. Mas vai servir por hora. -- Da de ombro.

Diz e pega o celular, disca uns números e chama duas vezes até ser atendido.

-- Preciso de você. -- Diz. -- Na mansão, em duas horas esteja aqui. -- Desliga.

-- Ele é confiável? --

--... Não. -- Diz simples. -- Mas ele é um bom atirador e suas estratégias são boas. Gavião é a melhor opção por agora. --

🌟....

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