Capítulo 25

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Acordo com minha cabeça doendo, abro os olhos, mas logo me arrependo por sentir a luz forte nos meus olhos

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Acordo com minha cabeça doendo, abro os olhos, mas logo me arrependo por sentir a luz forte nos meus olhos.

Olho em volta com calma, me sento na cama e passo a mão no cabelo. Meu corpo está pesado.

O que aconteceu?

Fecho os olhos com força, mas abro rápido assim que me lembro do que aconteceu. Me levanto rápido da cama, mas paro no lugar ao sentir tontura.

Respiro fundo, vou para a saída, abro a porta e ando pelo corredor.

-- Pappa, por favor. -- Ouço a voz da lara vindo do quarto ao lado.

-- Meu amor, não posso. Seu tio é perigoso, ele tentou matar todos nós. Você sabe o que ele quer. -- Senhor ras fala calmo.

-- Mas, pai.. -- Ela se cala e respira fundo.

-- Foi você.. Não foi? -- Ele pergunta.

--.... -- Ela permanece calada.

-- Você não sabe quem é o seu avô, Lara. Ele não é isso que ele mostra para você. -- Me aproximo mais e vejo ele se sentar na cama.

A cabeça dele estava com um ferimento pequeno.

-- Você fala isso, porque não esquece o que aconteceu no passado e.. --

-- Você quer que eu esqueça das surras que seu avô me dava, por simplesmente ser gentil com alguém? Quer que eu esqueça que por culpa do seu avô, Zaki nasceu doente? Por culpa do seu avô, a mãe do seu irmão morreu no parto e seu irmão se culpa mesmo não tendo nada haver com isso! Você quer que eu esqueça a cena que seu avô me fez ter quando a sua irmã tinha somente quatro anos, dele queimando o braço dela? Enquanto ela chorava me chamando e eu não podia fazer nada! E quando consegui me soltar, fui até ela e ele mesmo assim mandou me bater! -- Ele fala tudo com raiva e magoa.

-- Pappa.. --

-- Quando você nasceu.. Ele quis fazer a mesma coisa, já que a sua irmã estava morta, segundo seu tio.. Mas eu não deixei, apanhei novamente, seu irmão ficou trancado como castigo. Sem comida, sem água, sem ir ao banheiro.. Sabe quem tratamos assim? Nossos inimigos. Seu avô nós via como um.. Seu avô matou a única mulher que eu amei, por simplesmente, proteger a minha filha.. Filha essa que está tentando proteger ele, ajudar ele e o tio. Filha essa.. Que teve a mãe morta pelo avô. Você está desonrando a sua mãe, Lara. Por dois homens que queria fazer tão mal a você ainda bebê. -- Ela fica calada de cabeça baixa.

Entro no quarto, chamando atenção do senhor ras. Lara continua de cabeça baixa.

-- Como o senhor está? -- Pergunto e me sento ao lado dele.

-- Estou bem, minha querida. -- Sorri de lado.

-- Está tudo bem, Lara? Se machucou na explosão? -- Ela levanta a cabeça, me olha se cima a baixo.

-- Estou bem, lina. -- Respira fundo.

-- E o zaki? -- Pergunto.

-- Está com o seu namorado. -- Me levanto.

-- Nathan chegou? -- Sem perceber, acabo sorrindo.

-- Sim. Ele está no escritório. -- Diz sorrindo.

-- Vou ir lá. -- Dou um beijo na cabeça dele e na bochecha da lara.

Quando vou sair do quarto, sinto o toque dela no meu pulso.

-- Eu preciso que você faça uma coisa. -- Diz.

-- Lara.. -- Senhor ras tenta, mas ela o corta.

-- O senhor sabe das nossas tradições. -- Diz ríspida.

Fico seria pelo modo dela falar com ele. Fico de frente com ela, solto meu braço e os cruzo.

De canto, vejo dois homens negros de terno se aproximar, nas assim que me vê, abaixam a cabeça.

-- O que você quer, Lara? -- Pergunto ainda brava com o jeito dela falar com o pai dela.

E meu também..

-- Preciso que você me de a permissão de entrar. -- Fala e abaixa o olhar.

-- Entrar aonde? --

-- No inferno. -- Ouço a voz do samuel se aproximando. -- Olha aqui, garota. Para de tentar usar a Carol! Você sabe muito bem que ela não sabe nada da máfia, ainda mais  da África. Ela não sabe o que é. -- Ela fala com raiva.

-- Fica na sua, mafioso de quinta. -- Diz entre dentes.

-- Posso até ser um mafioso de quinta.. Mas sou um mafioso de quinta que tem autoridade e os meus me obedece. -- Da risada quando ela fecha a mão em punho.

-- Chega vocês dois! Parecem crianças. -- Reviro os olhos. -- Olha, eu ainda tenho que vê o meu pai e o nathan, se me dão licença.-- Ela me segura de novo quando vou passar.

Os seguranças olha para ela e tocam na arma.

Mas o que..?

-- Me de a permissão. -- Manda.

-- Para que? -- Bufo da nervosa.

-- Para vê o nosso tio. -- Fala.

-- E por que tenho que te dá permissão de algo? Pergunta para o zaki. --

-- Lina, é o seguinte. Já que eles não fala, eu falo. -- Samuel cruza os braços.

-- Senhor Vasconcelos? Isso é coisa da máfia africana. -- Ras tenta o parar.

-- Baboseira! Que demora de falar algo, parece o Marcos. -- Revira os olhos. -- Lina, você é a capo da máfia africana, ou seja, a dona, a líder, o caralho que você quiser chamar.. Você que manda! O seu irmão, como primogênito, deveria ser o líder, mas ele nasceu doente e pelo que parece, o retarda do seu avô não aceitou isso e colocou você como a sucessora. Por isso que você tem essa queimadura, essa merda mostra quem é o líder, por isso que somente você e seu pai, o ras, nesse caso, possuí a marca. -- Fala e respira por te falado tudo rápido. -- Por isso também que ela está pedindo a sua permissão de falar com o titio de vocês, ele está preso aqui, já que foi ele junto com o coroa que tentou matar vocês.. Fim. -- Abre os braços e sorri.

.... Quê?

Não!.. Não, não, não, NÃO!

-- Como desfaz isso? -- Olho para todos.

-- Morre. -- Samuel fala simples. Olho para ele brava. -- Ou tenha um filho. -- Sorri de lado. -- Veja pelo lado bom. Uma família de mafiosos. --

-- Samuel! --

-- Tá bom, tá bom. -- Bufa. -- Cadê o seu senso de humor. -- Faz bico. -- Olha, pelo que eu sei sobre a cultura africana. Você pode passar para quem você quer, mas que seja da família. --

-- Mas isso não será possível por agora. -- Ras fala e suspira. -- Para desfazer isso, teríamos que ir para a África e fazer uma cerimônia. --

-- Qual é a tara de vocês por cerimônia? -- Samuel pergunta.

-- E-eu.. -- Tento falar algo, mas somente dou as costas e saio dali.

Por isso que os seguranças não olham no meus olhos, eles sempre faz aquela reverência e tal.

Líder de máfia.. Que piada, justo eu?

Assim que chego no andar de baixo, vejo o meu irmão e nathan saindo do escritório. Corro até ele e me jogo em seus braços, puxo o perfume que senti tanta saudades.

-- Oi, minha preta. -- Sinto a cabeça dele em cima da minha.

-- Oi, meu preto. -- Sorrio.

🌟...

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