𝐎𝐇𝐌𝐀𝐌𝐈➪ 𝐇𝐚𝐧𝐠𝐞 𝐙𝐨𝐞

EIGHTEEN

Fiquei quase uma semana no hospital, refiz os exames do meu braço e ele tava partido em 2 lugares provavelmente na hora que estava amarrada me jogaram de mal jeito e cai por cima do braço, e também minha costela lesionada tem uma pequena rachadura, provavelmente pelos chutes. Nossa como tenho sorte nessa vida.

Hange tinha prometido que iria me ver, mas ela não apareceu. Não deu sinal apenas uma mensagem.

Perua: Oi princesa, me desculpe mas não vai dar pra ir te visitar, prometo aparecer:)

E se passaram dias e ela não apareceu, todos os dias uma desculpa.

Parecia me evitar, eu não estava entendo essa atitude. Yel passou quase todos os dias comigo. Hoje que recebo alta e ela me disse que me preparou uma surpresa, estava mais animada que eu.

- Tenho certeza que você vai adorar a surpresa S/a, como está se sentindo? - Ela estava empurrando minha cadeira de rodas pelo corredor, se abaixava vez ou outra pra falar mais perto de mim, bom, não tenho problema algum nas pernas mas me obrigaram a usar ela por conta da costela, tenho o braço enfaixado em um gesso bem firme, meus cabelos presos em um rabo de cavalo, Yelena que penteou meus cabelos me ajudou a vestir minhas roupas também, percebi vez ou outra seu olhar sobre meu corpo mas decidi ignorar.

- Chegamos a sua carruagem madame. - Sua BMW cinza estacionada na frente tomava bastante a vaga de estacionamento e ela não ligava apesar de atrapalhar as pessoas.

- Venha S/n, segura no meu pescoço. - Ela faz um movimento de querer me carregar e eu a afasto.

- Yel, sério não precisa eu tô bem, posso levantar. - Levanto da cadeira com dificuldade segurando na lateral do meu corpo, posso estar com dor mas não gosto de me sentir inferma, sendo no banco do carona e sorrio amarelo pra ela que revira os olhos pra mim fechando a porta.

- Vamos lá. - Da uma corridinha até o outro lado do carro antes disso recostou a cadeira do hospital em algum lugar, suas roupas que agora consistem em uma camisa de algodão branca e uma calça jens azul com rasgos leves e um sapatinho baixo que é uma graça.

Seguimos o caminho todo trocando apenas pequenas palavras, minha cabeça estava em outro lugar, olhava o celular em 2 e 2 minutos esperando uma mensagem dela, mas nada, ela não me mandou nem uma mensagem se quer, mordo meu lábio pensando se devo mandar mensagem ou não.

- O que você tanto olha nesse celular? - A loura não tira os olhos da estrada, suas duas mãos no volante e sombracelhas juntas em uma dúvida.

- N-nada demais só esperando uma mensagem, mas vou ligar.

Digito o número de Hange e ligo, chama uma duas três vezes até que finalmente alguém atende.