24: quem nunca foi gozado na cara?

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Quem nunca, né? :)

Oi, vadia. Sentiu saudades? Já deixa a estrela aí.

Eu queria não ter expectativas Eu queria tanto poder entrar na sua cabeça Sem confrontosRealmente gostaria que pudéssemos conversar sobre isso

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Eu queria não ter expectativas
Eu queria tanto poder entrar na sua cabeça
Sem confrontos
Realmente gostaria que pudéssemos conversar sobre isso

Lauren Jauregui, em Expectations.

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• ALEXA LEBLANC •

Uma anemia. É tudo o que eu tenho. A porra de uma anemia.
Eu me sinto desorientada, presa e perdida no tempo e no espaço, sem ar, sufocada na minha própria cabeça, rastejando na minha própria pele. Sinto como se as paredes estivessem caindo ao meu redor. Olho para o relógio uma e outra vez, ansiosa, com medo. Eu odeio isso, mas continuo me alimentando dele. É como se eu precisasse dessa rejeição para respirar. Mas tudo isso, a minha quase morte, se deve a um simples anemia!

Me preocupo mais com o facto dele não querer saber nada de mim, do que com a porra da anemia. E isso deveria ser medonho para mim, mas não é, é apenas como me sinto.

— Doutora, tudo isso por uma simples anemia?! — exclamo, me sentindo ligeiramente melhor — Eu mal consegui sair da cama hoje cedo.

— São esses e muitos mais sintomas que a anemia traz consigo. As tonturas, fraquezas, falta de ar, palpitações...você teve sorte em ter a sua prima por perto — a doutora explica.

— Obrigada, Manon — agarro a mão dela, que estava pousada no meu joelho.

— Não agradeça, ainda bem que está melhor, prima — ela sorri, apertando a minha mão também.

— Posso ir para casa agora? — pergunto à mulher loira.

— Claro, eu vou só passar uma receita e tratar da sua alta.

Aceno com a cabeça e a mulher sai do quarto acompanhada de Manon, que fecha a porta e volta para perto da cama. Pouso a cabeça na almofada e repouso, observando as gotas do soro caírem a pouco e pouco, e penetrarem nas minhas veias para me hidratar.

— Onde está o meu celular? Preciso mandar algumas mensagens — pergunto à Manon.

— Acho melhor você não usar o celular agora — sibila, desviando o olhar para não ter que me encarar.

Franzo o sobrolho, confusa com o que ela disse.

— Por quê? Eu estou melhor — indago, erguendo o braço para mostrar o acesso venoso.

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