𝕺𝖑𝖍𝖔𝖘 𝖉𝖔 𝖉𝖎𝖆𝖇𝖑𝖔 - 𝕿𝖔𝖒 𝕶𝖆𝖚𝖑𝖎𝖙𝖟

olhos do diablo ‐ 29

CONTINUA...

Pegamos estrada e fomos indo em caminho a Hamburgo,mas na metade,Tom decide parar a moto em uma lanchonete de beira de estrada. O sol estava nos fazendo fritar,mas o ventinho refrescante ajudava um pouco nisso.

Hera: algo de errado? - falo ao pararmos de frente.

Tom: preciso me refrescar - ele diz tirando o capacete,então eu desço da moto e faço o mesmo que ele,que logo desce também - quer algo?

Hera: só uma água - ele assenti.

O diabo de tranças entra na lanchonete,e minutos depois ele sai com minha água e um grande copo de Coca-Cola,com um canudo de linhas vermelhas e brancas.

Hera: quanta gentileza - falo após ele me entregar minha água.

Ele se encosta na moto,sentindo o vento bater em seu rosto. eu o olhava,enquanto abria minha água. Mas ele envolve sua mão em minha cintura,e me puxa para ele,ficando frente a frente. Eu sorri,e logo tomo um gole de água,o que fez uma onda fria descer até meu estômago.

Hera: acha que conseguiremos ir até Sirius? - falo ainda em seus braços,enquanto o vento espalhava meus cabelos em meu rosto.

Tom: eu vou encontrar aquele filho da puta de qualquer forma,se esse for seu desejo.

Hera: não quero estender mais um mês viajando sem rumo. Isso está sendo desgastante.

Tom: estou me divertindo com isso. Lutar toda semana é ainda mais desgastante - ele fala colocando meus cabelos para trás e beijando meu pescoço.

Eu sorri,e beijei seus lábios com gosto de Coca-Cola. Com sua mão livre,ele aperta minha cintura,logo em seguida eu afasto minha boca da dele.

Tom: não me provoque,estamos no meio do nada.

Hera: toma logo seu refrigerante,estamos perdendo tempo - falo e bebo mais um pouco de água.

Tom: posso perder quanto tempo for necessário com você — ele desce sua mão até minha bunda.

Por vê-lo distraído,eu pego seu refrigerante e o tomo também. Mas ele toma de volta,e me rouba um beijo. O que me faz formigar.

Ficamos ali por uns dez minutos,apenas conversando e rindo do quão idiotas conseguimos ser. Nem parece que vivíamos nos ameaçando a um tempo atrás.

A viagem foi bem tranquila,estar com Tom é divertido na maioria das vezes. E nossa mania de implicância,agora já não nos afeta mais.

Chegamos em Hamburgo em segurança,e minha ira subia quanto mais perto chegávamos do lugar onde estavam Bellamy e Abigail.

Tom estaciona,e eu estava tão perto de cometer um crime. Desço da moto e ele logo após. Nós tiramos os capacetes e fomos entrando juntos. Ao adentrar a sala,logo vejo Bella,ela estava aflita,mas ao me ver,ela abre um sorriso,juntamente a Bill. Gustav e Georg conversando no canto da sala,mas os outros estavam em qualquer outro lugar da sala.

Bella: amiga - ela grita,vindo me abraçar. Eu fico feliz em ser recebida assim,nunca tive alguém que sentisse falta de mim nesse nível.

O grito de Bella chamou a atenção dos outros,e em poucos segundos,vejo Bellamy me olhando como um cachorrinho arrependido.

Mas ele só é um cachorrinho muito fodido.

Eu vou até ele,e deposito um tapa em seu rosto,seguidos de vários outros em seu peitoral.

Hera: seu filho da puta desgraçado,você sabia de tudo,e sabe o quão importante isso é para mim - eu falo o empurrando com tapas em seu peito - você é um miserável de merda.

Eu estava com muito raiva,e ainda bem que não tenho algo cortante em mãos,porque se eu tivesse,já teria cortado todo seu rosto de pobre coitado.

Bellamy: eu só quero te ver bem. E aqui não é o seu lugar.

Hera: você não é ninguém para decidir isso por mim. Você só fez isso pelo seu ego de merda - falo bastante alterada.

Abigail: calma ai,querida. Por sua culpa,nós nos atrasamos na viagem - ela diz com os braços cruzados.

Hera: cala a porra da sua boca, sua vadia.

Abigail: Tom,acalme sua garotinha - eu olhei para Tom,que estava encostado na parede,fumando um cigarro que eu nem sei de onde ele tirou. E ao seu lado,os homens de seu grupo,todos observando a ira de uma garota de dezenove anos,sem se intrometer ou tentar me conter.

Tom: minha garotinha mandou você se calar,então se cale - ele diz soltando fumaça.

Abigail se cala,mas com muito ódio.

Bellamy: por favor,diabinha. Vamos conversar melhor - logo Tom se aproxima.

Tom: nem fodendo - Tom também estava enfurecido.

Gustav: por que não nos acalmamos? Precisamos seguir viagem,e só vamos chegar no fim da tarde se continuarmos aqui - ele tinha razão,mesmo eu querendo quebrar a cara daqueles dois,eu quero ainda mais chegar na Dinamarca.

Nós tinhamos que ser rápidos. E tive que deixar isso para depois.

Eu e Bella fomos para o quarto onde ela estava,e pude conversar com ela sobre o que aconteceu nessa última noite,o que a deixou boquiaberta.

Bella: então estão resolvidos? — ela sorri.

Hera: acho que sim,mas não sei se isso vai continuar depois dessa missão. Não tenho dúvidas sobre os sentimentos dele,mas Tom consegue ser bem imprevisível quando quer.

Bella: vai dar tudo certo. Tenho certeza que vocês vão poder ficar juntos — ela fala triste.

Hera: e você e Bill? — sei que isso é delicado para ela,mas somos amigas,e estamos aqui para apoiar uma a outra.

Bella: eu e Bill é algo indefinido. Tenho que voltar para John,ele me caçaria se eu não voltar.

Hera: tenho certeza que Bill vai dar um jeito nisso. Ele gosta de você,Bella.

Bella: sabe do que mais vou sentir saudade? — ela fala se deitando,e eu esperava atenta por sua resposta — de estar com você,Hera.

Eu me senti importante em ouvir isso,em saber que posso contar com ela independete de qual for o problema. Eu pulo nela,fazendo a mulher sorrir. Mas logo fomos interrompidas por Abigail,nos chamando para irmos pegar estrada para Dinamarca.

Palavras: 1018.

Informação inútil: esse seria o último cap,obviamente, bem maior. Mas preferi prolongar pondo a cena da lanchonete,que antes não estava no roteiro,por isso está pequeno. Assim,a fic terminará com 30 capítulos,e meu Toc agradece por ser um número par.

Um beijo da autora esquizofrênica. E não sei quando volto com o último capítulo.

• não reviso os capítulos então desculpe pelos erros ortográficos.