olhos do diablo - 23

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— PARIS,FRANÇA

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— PARIS,FRANÇA. domingo,04/03/2014

Se Luige estiver certo,essa será nossa penúltima parada até a Dinamarca. Amanhã iremos em caminho para Hamburgo,chegando novamente na Alemanha. Vão ser nove horas de viagem até Hamburgo,a mais longa até então. Mas para chegar na Dinamarca vai ser rápido.

Chegamos em Paris pela noite,ficamos em um hotel qualquer,só para conseguir descansar,mas eu não conseguia. Então fico em frente ao hotel,pensando no que Bellamy Blake já possa estar fazendo para conseguir algo da minha diabinha.

Escuto passos se aproximando por trás,até ver Abigail.

Abigail: insônia? — ela fumava um cigarro,que estava entre seus dedos.

Tom: não exatamente — falo pegando seu cigarro,e logo tragando — o que faz aqui?

Abigail: só te fazendo compainha — ela fala pegando o cigarro de volta — por que não bebemos algo?

Tom: temos que pega estrada amanhã de manhã.

Abigail: o diabo segue regras? — ela fala me fazendo sorrir sem mostrar os dentes — ou ele só está sentindo falta de uma diabinha irritante? — ela me provoca.

Tom: o que disse? — falo ficando cara a cara com ela — repete.

Abigail: eu posso ser a rainha do inferno com você,Tom. Basta querer — ela diz envolvendo seus braços em minha nuca.

Abigail avança seus lábios nos meus,mas eu não retribuo o que ela tentava fazer. Logo a mulher se afasta.

Tom: mandei repetir o que disse dela — ela me olhava incrédula — repita,sua puta — falo avançando em seu pescoço.

Abigail: ela é só uma garota,e você sabe do passado ridículo dela,sabe bem o tipo de garota fraca que ela é — ela fala com dificuldade por eu estar apertando seu pescoço.

Tom: eu vi ela matar um homem com uma porra de uma adaga — falo apertando ainda mais,e ela sorri — ela não é fraca.

Abigail: você é ridículo — quase não saí sua voz,mas logo eu a solto e ela puxa ar para recuperar seu fôlego — ela não chega aos meus pés. Uma garotinha orfã. Perdido nos olhos do diablo,um ser desprezível. Essa narrativa já está velha.

Tom: acha mesmo que vou comer você? — ela sorri — pare de tentar,você é desinteressante.

Abigail: vamos,aperte meu pescoço outra vez. Vamos acabar essa briga de uma forma agradável.

Tom: deplorável — eu sorri de lado.

Deixo a mulher ali,e vou subindo para meu quarto. Amanhã cedo quero ver Hera aqui em Paris,e não sairei daqui sem ela.

𝕺𝖑𝖍𝖔𝖘 𝖉𝖔 𝖉𝖎𝖆𝖇𝖑𝖔 - 𝕿𝖔𝖒 𝕶𝖆𝖚𝖑𝖎𝖙𝖟Onde histórias criam vida. Descubra agora