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08 de outubro de 2009

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08 de outubro de 2009.

Takemichi chegou em seu apartamento por volta das oito, pensando em fazer um café da manhã americano e reforçado para si antes de entrar em suas tarefas diárias. Era bom ter a segurança financeira de não precisar trabalhar, mas o contrário de sua vida original ele queria e gostava disso, o ócio era um veneno para seu corpo e sua mente. Na sua primeira vida era um completo fracassado, bem, na segunda não melhorou muita coisa, mas ao menos terminou seus estudos e se especializou em administração. Descobriu que realmente gostava disso, então seguiu essa linha de carreira para estudar dessa vez também.

O que era útil considerando os milhões que ganhou nesse último ano entre apostas, lutas e corridas. Além disso descobriu que havia uma enorme preferência para o rei em serviços que exigiam um mínimo de luta, o tanto de comissões para assassinato que recebia diariamente era maior do que poderia lidar. E junto a isso tinha também o detalhe de ter que conseguir mascarar a origem de seu dinheiro, ele não queria ser alvo da polícia.

Para isso, ao menos, ele servia muito bem. Sua mãe, na única coisa que prestou, lhe ensinou exatamente como sonegar ou qualquer coisa que fosse necessária mesmo mantendo um padrão de vida alto, quer dizer, ela não lhe ensinou mas fazia isso em sua frente de modo que foi fácil aprender. É claro que não era burro de usar as mesmas táticas da mulher, isso seria sua ruína, mas serviu como base para suas próprias ações. Essas que deram muito certo, diga-se de passagem. Graças a isso tinha uma renda passiva alta o suficiente para justificar seu apartamento em um condomínio de alto padrão, sua moto e seus luxos.

— Café? — Takemichi sugeriu ao entrar no apartamento e encontrar Kisaki no sofá.

— Já tomei, mas você se vira bem na cozinha, então seja lá o que for fazer para comer quero uma porção.

— Certo — Takemichi jogou as chaves na mesa e tirou os sapatos levando-os para a lavanderia. Voltou para a cozinha começando a tirar do armário e geladeira tudo que precisava — A que devo sua visita hoje?

— Você acredita em Akai Ito Takemichi?

O moreno parou um momento seus movimentos, logo voltando a eles. Bem, ele acreditava. A essa altura se alguém dissesse que vampiros existem ele também acreditaria. Qual é, ele tinha visões do futuro, podia saltar no tempo e apesar de tudo sabia que o impulso sombrio era algo sobrenatural, apesar da sociopatia clara de Mikey. Sabe se lá o que mais existia nesse mundo que ele não sabia.

— Por que essa pergunta do nada?

— Acredita? — Kisaki insistiu, curioso com a reação.

— Sim, eu acredito. Seria muito idiota da minha parte não crer — Takemichi bufou — Vai me dizer que consegue ver os fios do destino agora? É isso? — Mas a resposta foi o silencio. O Hanagaki se virou abruptamente para o amigo vendo-o encarando — Você vê?

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