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03 de dezembro de 2009

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03 de dezembro de 2009.

Shinichiro andou até a lateral da lanchonete e acendeu um cigarro, entrando um pouco no beco para não atrapalhar os clientes do local, mesmo que no momento só Draken e Mitsuya estivessem lá dentro. Mas, bem, vai saber não é? E Takemichi do outro lado da rua ainda estava no telefone, não iria atrapalhar.

— Shinichiro! Que surpresa te encontrar! — O Sano olhou por um momento para ver quem parava ao seu lado. De qualquer modo estava quase terminando para sair dali.

— Yamamoto — Cumprimentou sem qualquer animação. Céus, como ele é chato.

O que está fazendo?

— Fumando, não está vendo? — O mais novo piscou surpreso. Shinichiro não estava mais flertando com ele desde aquela primeira vez, mas nunca deixou de ser educado em deviltown.

— Ah. Eu me referi a estar aqui a essa hora, estava na lanchonete aqui do lado?

— Vim encontrar alguém.

— Sandman?

— Isso te importa? — Se Shinichiro tivesse olhado para o mais novo teria visto sua aproximação, mas seu olhar foi para a mão quando apagou o cigarro na parede que estava encostado.

— Claro, você estar sozinho é nossa oportunidade.

— Oportunidade de... — O maior arregalou os olhos ao sentir os lábios nos seus ao mesmo tempo que o corpo menor pressionava o seu contra a parede, a mão segurou seu pulso.

— Ai! — Yamamoto gritou se afastando e colocando a mão nos lábios. O outro lhe mordeu. Ergueu o olhar para questionar o motivo disso quando sua cabeça foi agarrada e batida contra a parede.

— Você pediu para ele te beijar, querido? — O mais novo prendeu a respiração ao identificar a voz.

— Como se eu fosse pedir para qualquer um que não você me tocasse — Shinichiro limpou a boca com uma careta, mas não se moveu além disso já que Takemichi estava deixando o outro preso de modo que o corpo estava colado ao seu.

— Ah é? — Os olhos azuis brilharam — Que pena, Yamamoto. Eu poderia te deixar ir se Shiro tivesse pedido por isso, mas tocar nele sem permissão é um crime grave. Não se preocupe, deixarei que seu pai receba seu corpo, ao menos.

Genji se apavorou, mas não tentou lutar. Não, todos sabiam que Takemichi era o Rei dos demônios, o maior lutador. Ele sequer sabia dar um soco, não podia ir contra. E nem teve tempo. Os braços do mais novo caíram lateralmente, frouxos, enquanto sua cabeça batia violentamente contra a parede. Takemichi não levou dois minutos para notar que ele já estava inconsciente. O sangue salpicando a parede e Shinichiro. Afastou o outro e o soltou no chão.

— Krait — Shinichiro chamou, passos rápidos se aproximaram — Leve-o para Echis. Apenas diga para o corpo não ser tão destruído assim. O pai dele ainda vai querer o velar.

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