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22 de novembro de 2009

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22 de novembro de 2009.

— Que oportuno — Takemichi murmurou com diversão.

Pegou a cartela de cigarros de Shinichiro que estava na mesa no centro da saleta, acendendo e levando a boca. Seus olhos carregados e indecifráveis não abandonaram os movimentos de Shinichiro enquanto ele guiava Genji para o escritório, com mais contato do que o normal para profissionais, a mão do sano pousada casualmente em seu ombro.

Daisuke lhe olhou uma vez antes de seguir o filho com passos cuidadosos, os olhos avaliando os movimentos mais próximos do escritório. Takemichi assobiou e nem minuto depois Hamada estava na sua frente. Yamamoto arregalou os olhos por um instante, para relaxar um pouco mais ao Hanagaki, com um movimento, fazer o homem sentar-se aos seus pés como se fosse um cachorro.

— Fique tranquilo, Daisuke Yamamoto. Sua vida e de seu filho não correm perigo algum. Não sou do tipo ciumento.

Após a declaração de Takemichi o ancião se permitiu entrar no escritório que já estava com a porta fechada. Genji e Shinichiro conversando intimamente. Hamada suspirou, tendo alguma noção do que estava acontecendo, ao contrário dos outros que tinham olhos arregalados e bocas abertas, seus olhos acompanhando os movimentos corporais dos dois mais jovens no escritório.

Shinichiro sorria de lado, tocava sutilmente a mão de Genji enquanto lhe entregava ou pegava os papeis de volta. Ria contido arrancando sorrisos do moreno. Olhava lascivamente para seu corpo sem disfarçar. Se inclinava em direção ao mais novo.

— Eu vou acabar com essa palhaçada — Kokonoi se levantou em um rompante, furioso com o que via.

— Senta essa bunda na cadeira antes que eu faça você não conseguir mais andar Hajime — O agiota se assentou tão rápido quanto se levantou.

— Ele está dando em cima do moleque na cara dura! Vai mesmo deixar isso acontecer? É a porra do seu namorado ali!

— Exato. Meu. Agora baixe esse tom de voz, não vamos interromper essa conversa.

— Além de masoquista é corno manso?!

— Meus fetiches não têm nada a ver com vocês Koko, então que tal calar a boca?

— Não esperava que Shinichiro aceitasse esse tipo de coisa — Hamada comentou — Ele não parece esse tipo de pessoa.

— Não que eu esteja querendo o trazer para esse lado, mas Shiro é muito parecido comigo, isso inclui seus limites morais.

— Não tanto assim, para estar fazendo isso — Hamada murmurou — Ou então teriam feito o mais fácil e rápido.

— Esse é um método tão fácil e rápido quanto Krait — Takemichi sorriu — E priorizamos ainda um dos melhores clientes de Shiro atualmente, então também é a mais vantajosa.

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