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13 de novembro de 2009

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13 de novembro de 2009.

— Eu não aguento mais Emi — Mikey choramingou enquanto seguia a mulher para dentro de um elevador — Kenchin quase não quer transar mais, fica arranjando desculpinhas. Minhas bolas estão roxas!

— Eu nem sei por que você continua com ele.

— Porque Kenchin é meu. Quero ele.

— Você o quer. Ok. Mas ele não está sendo o suficiente, então é só pegar alguém que seja.

— Trair? Eu nunca traio ninguém — Mikey franziu as sobrancelhas. A elevador abriu as portas e Mikey e Emanuella passaram direto pela recepção para o bar do bordel.

— Nunca? Nem mesmo Takemichi? — Mas antes que o mais novo pudesse responder a mulher se sentou no colo de um homem — Omi, trouxe meu filho hoje.

— Takeomi? — Mikey tombou a cabeça. O outro o imitou.

— Mikey? — Se virou a mulher em seu colo com um sorriso divertido — Mikey é seu filho? Shinichiro sabe quem é você?

O Akashi não se lembrava de Shinichiro falando sobre a mãe dos Sano's, mas sabia que era um ponto deliciado. O quão casualmente ele conseguiria introduzir em uma conversa com o Rei Fraco que estava pegando a mãe dele? Que ela era, inclusive, uma prostituta.

— Meu único filho biológico é Takemichi — E isso levou por terra os planos de Takeomi — Mikey é o filho que eu sempre desejei ter, então agora é.

— E Emi é como sempre pensei que minha mãe fosse, então aceitei isso — Mikey explicou quando o mais velho o olhou — Enfim, não, eu nunca trai o Takemichi também. Ele até superava expectativas, não havia motivo.

— Sério? Mas ele não se afastou de você e Toman por causa de uma traição? — Emanuella deu um sorriso maldoso.

— Um grande mal-entendido — Mikey deu de ombros — Mas qual é o lance com o amigo inútil do meu irmão?

— Esse amigo inútil é o que tá te dando tempo para que seu plano seja colocado em prática. Ele está me dando o dinheiro que eu quero enquanto você enrola — Emi acusou — Omi está pagando muita grana diariamente por minha exclusividade.

— Que dinheiro? O da Senju vem do Waka e o do Sanzu sabe se lá de onde — Mikey rolou os olhos. Talvez dessa vez Sanzu vendesse em vez de usar drogas. Vai saber.

— Black Dragons. Acho que Inupi tira esse dinheiro de algum membro que é rico, não sei, mas o caixa é sempre lotado de grana — Takeomi suspirou com a mulher começando a lhe beijar o pescoço — E a gangue tem 200 e alguma coisa de membros. Não sei exatamente, não lembro.

— Ué? Como? Meu informante não me contou de adição de membros — Mikey arqueou a sobrancelha e tirou o celular do bolso.

— Mas isso não afeta seu plano, não faz diferença nenhuma — Emanuella pontuou com a voz abafada na pele do homem que agarrava sua cintura de forma possessiva.

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