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23 de novembro de 2009

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23 de novembro de 2009.

— E o que faremos quanto a Takeomi? — Angry questionou.

— Ué, ele está morto, não tem o que fazer — Hanma deu um sorriso divertido em direção ao gêmeo.

— Eu joguei acido na cara dele — Echis cantarolou.

— Ah não, estou muito decepcionado agora — Haruchiyo olhou para o outro albino, um sorriso se alastrando por seu rosto — Decepcionado porque não foi eu a fazer isso!

— Teria sido melhor se ele estivesse vivo, aposto — Smiley se juntou.

— Bem, acho que agora está obvio, mas levará algum tempo para a autopsia definir a identidade dele — Takemichi comentou trocando olhares com Kisaki pela interação, os três já tendo se movido para conversar sobre a experiência — Mas quanto a isso precisaremos mesmo falar. A polícia obviamente virá atrás dos irmãos, se não encontrarem forma de contatar por telefone irão diretamente a seu apartamento.

— Boa sorte, não vivemos naquele chiqueiro a anos — Senju rolou os olhos — E não há números registrados. Mesmo na escola nossos documentos não têm mais o sobrenome Akashi.

— Independente disso acredito que essa mudança permanece no sistema deles, ao menos que tenham conseguido subornar alguém de dentro para tirar — O Hanagaki mais velho suspirou — E acho que é muito em cima da hora, eles notarão uma alteração recente e então vocês passarão de irmãos do falecido para suspeitos.

— Principalmente após eles verem o estado do lugar. Vão pensar que Omi era um irmão negligente, ou apenas muito ocupado em tentar bancar os irmãos e que vocês o mataram por isso — Wakasa olhou para os outros que não eram da BD — Omi era péssimo em qualquer aspecto de sua vida, se a reação dos irmãos mais novos foi um indicativo. Tanto eu quanto Benkei assumimos a tutela não oficial de Senju e Haruchiyo pouco após os conhecer.

— Era um ressentimento bem pessoal que compartilhávamos sobre Omi. Nós somos órfãos e nunca tivemos uma casa ou uma família para poder valorizar...

— Enquanto ele tinha e os tratava com pouco caso — Hanma completou — Eu entendo, também sou órfão. Vivi nas ruas até o dia que Take me encontrou e o Kisa me acolheu. Por isso sou tão fiel a eles...

— São nossa família — Kokonoi, em um de seus raros momentos sentimentais, deu um sorriso sincero aos amigos.

— Aqui é sempre tão sentimental? — Hamada questionou para Takemichi.

— BD é uma família, Tadashi — Takemichi gesticulou para a mesa — Sei que você entende bem o sentimento, mesmo que ele tenha se perdido com o acidente.

— Acidente? — Shinichiro se virou curioso.

— Em resumo meu irmão mais novo e minha tia morreram alguns anos atrás em uma explosão em nossa casa — Ele contou com descaso. Não era mais um assunto delicado, ele não sentia mais nada. Nada além da vontade por violência.

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