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31 de dezembro de 2009

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31 de dezembro de 2009.

A noite estava clara e fria, prenúncio perfeito para o início do Festival de Ano Novo organizado pelos delinquentes. O evento também marcava a celebração do noivado de Takemichi e Shinichiro, reunindo figuras importantes das várias facções e gangues sob um céu estrelado. As luzes brilhavam intensamente, refletindo nas bandeiras das organizações sob o comando do Hanagaki, que balançavam ao vento.

O local escolhido era um amplo campo aberto, cercado por árvores iluminadas por lanternas coloridas que criavam um ambiente mágico, livre de civis com a ajuda de algum dinheiro para as pessoas certas. Barracas foram montadas ao longo do perímetro, oferecendo uma variedade de comidas tradicionais japonesas e bebidas. Um grande palco foi erguido no centro, onde performances musicais e danças estavam programadas para ocorrer ao longo da noite. O ar estava impregnado com o aroma de takoyaki e yakitori, enquanto sons de risadas e conversas animadas preenchiam o ambiente.

Takemichi bateu um high-five com seus amigos mais próximos da BD, comemorando que tudo saiu exatamente como planejado – deveria, eles pagaram uma quantidade exorbitante para uma empresa de celebrações.

Os convidados começaram a chegar, vestidos vim os mais variados trajes, misturando-se à multidão. Takemichi e Shinichiro, ambos usando trajes cerimoniais adornados com detalhes que simbolizavam suas alianças e posições, circulavam pelo evento, interagindo com os presentes. Takemichi exibia um quimono preto com bordados de dragões dourados, enquanto Shinichiro vestia um quimono branco com bordados de lótus e dragões prateados.

Quanto mais pessoas chegavam ao local, mas era obvia a discrepância de onde se vinha. Em Tenjiku, apenas Izana não estava usando seu uniforme de gangue, mas com um traje mais adequado a um desfile do que um festival, assim como em BD e BM, apenas Shinichiro e Takemichi não estavam de uniforme. Em suma, as gangues estavam fardadas em orgulho, ostentando suas filiações. Yakuza estava demonstrando seu intenso amor pelo tradicionalismo, sendo diferenciados entre postos apenas pela elaboração e adereços de cada roupa – quanto mais baixo, mais simples.

Os convidados externos, como Tríade, ou de Deviltown, usavam roupas civis, não tendo que se preocupar com algum código de vestimenta que os identificasse. Os mais deslocados, talvez, teriam sido Mitsuya e Draken, que seguiram a dica de Takemichi de não usar o uniforme Toman, mas não estavam exatamente civis, ou tradicionais. Era uma confusão, bonita – que tipo de estilista Takashi seria se não fosse bonita? -, mas estranha.

E eles estavam surpresos, muito surpresos, quando chegaram a localização que Chifuyu os enviou. O festival era enorme, facilmente duas mil pessoas presentes, e mesmo que metade fosse de gangue, Draken sabia que não havia um único civil ali. Era fácil dizer isso pelo modo que estavam sendo observado, a cautela e ameaças veladas só podiam ser feitas da forma que estavam por mãos sujas – muito mais sujas do que a deles, isso é certo.

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