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25 de dezembro de 2009

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25 de dezembro de 2009.

Shinichiro não sabia mais dizer se seu corpo estava dominado mais pelo prazer ou pela dor. Ele também não precisava de qualquer espelho ou mesmo descrição para saber do seu estado deplorável. Os olhos ferozes lhe encaravam com tanta excitação, no entanto, que sabia valer a pena.

Ele não seria capaz de participar da luta, seu corpo já estaria muito destruído para isso. Takemichi não demonstrava qualquer sinal de estar cansado e o Sano já estava sentindo os efeitos que deveriam se seguir apenas no dia seguinte, quando a adrenalina em seu corpo fosse embora.

Mas ele havia pedido por isso. Ele instigou, pediu, implorou para que dessa vez Takemichi não se segurasse nenhum pouco. E ele foi avisado tantas vezes pelo namorado para que esperassem, que isso devia ser feito aos poucos. Ousou subestimar. O Hanagaki era como uma besta.

Ele se sentia sendo rasgado ao meio, mesmo que Sandman tenha tirado o vibrador em algum momento. Ele não tinha mais o pau do namorado junto ao objeto dentro de si como no início e mesmo assim conseguia discernir entre as frases desconexas que ele ainda estava tão apertado.

Talvez fosse a posição, que apesar de deixar seu próprio pau tão próximo de seu rosto, era tão gostosa.

A corrente que usava como acessório no início da noite se apertou novamente em seu corpo, a única coisa que o namorado lhe deixou usando. Já tinha algumas marcas por causa dela, o parceiro a puxava com tanta força que era difícil se movimentar, não que ele conseguisse de qualquer forma, tendo o corpo forte do amante sendo pressionado contra ele em estocadas fundas e brutas.

Dessa vez Takemichi estava sendo mesmo muito mais violento do que qualquer outra.

– Ta.. doendo – Shinichiro resmungou tentando levar as mãos até o pescoço, onde a corrente estava lhe enforcando.

– Isso é uma reclamação, querido?

Não era. Estava mesmo doendo, muito, mas definitivamente não era uma reclamação. Um sorriso se abriu no rosto de Takemichi, largo e satisfeito, à sua pergunta ser respondida com um grito alto e espasmos. O mais novo apreciou como os jatos brancos caíram no rosto do outro, mas seus movimentos pararam subitamente e os olhos se arregalaram.

– Shiro?

Não ouve resposta e por um momento ele se desesperou, mas logo se afastou com uma risada curta.

– Então esse é o limite do seu corpo, acho que exagerei um pouco. Desculpas, querido.


[...]

(Olá, entre. Bem-vindo ao show de horrores)


– Hm? Por que do nada começou a tocar música?

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