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20 de novembro de 2009

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20 de novembro de 2009.

— Kae, me diz uma coisa rapidinho, porque cê ta aqui? — Shinichiro questionou quando ele voltou após se livrar do cara que queria confusão.

— Tu ta saindo com o chefe, eu não tenho nada para fazer, não faz mal em estar perto de ti. Não queremos acidentes acontecendo com o cara que o chefe fode.

— Uh, não é assim.

— Não é? Cê é celibatário ou algo assim? — Kae se jogou no sofá agora vazio — Porque se cês não tão se conhecendo, não tão namorando, não tão noivos, então só resta estarem se comendo. É essa a impressão que eu tive uma noite aí, ou talvez eu esteja ficando doido e ele macetou outra pessoa aquele dia.

— Que? Que dia?

— Sei lá que dia era, mas teve um que ele apareceu na sede de madrugada, foi coisa de louco, ele socou a Mamba toda e ficava resmungando. Na minha cabeça eu escutei algo sobre foder alguém, mas posso estar errado também, ele bateu meu crânio no chão algumas vezes, vai saber.

— O fundador da Mamba não batia bem — Shinichiro rolou os olhos — E ele não devia ficar socando seus homens de graça.

— Ih, sai fora Shin. Mamba é violência, ele tem todo o direito de nos socar de graça — Kaenu tirou um canivete do bolso e começou a girar — Você tem que entender que nós não somos Black Dragons. Esse negócio de gangue é família, proteger uns aos outros e blá, blá, blá. Lindo, mas não rola para ninguém lá. Somos uma gangue pequena porque os membros são fortes e priorizam isso. São fiéis a violência e a quem possui e trás ela até nós.

— O que é até engraçado de pensar. Raposinha batia o mínimo nos outros, preferia apanhar. Violência não é algo que faria ele ser o Mamba negra.

— Se eu fosse você pensava melhor, talvez o cara que se apaixonou não seja o mesmo que você está se envolvendo. Take matou nosso ex-comandante e outros sete membros que foram até ele em uma única noite. Coisa feia, eu quase achei que ele tomaria o Echis de mim. O chefe é brutal. Deliciosamente brutal.

— Mas você continua sendo o Echis.

— Algo como o chefe sabe se policiar e não vai tentar matar ninguém aleatoriamente, diferente de mim. Um absurdo, eu não tento matar qualquer um por aí. Eu mato. E não é qualquer um, é quem eu não vou com a cara.

— Que bom que foi com a minha cara então.

— Nah, você é um BD. Não temos permissão para tocar em nenhum BD. Não é sobre gostar ou não, é sobre ter amor a vida. Até eu que tenho uns parafusos não quero ser morto pelo chefe. Ele não é um kobun por nada.

— Kobun? — Shinichiro se virou com rapidez para olhar o Kamakana.

— Eita, falei de mais — O albino se levantou — Você não ouviu isso de mim.

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