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24 de novembro de 2009

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24 de novembro de 2009.

Takemichi carregou Shinichiro para o quarto e os dois tomaram banho juntos, antes do mais velho ser novamente carregado para a sala já que suas roupas estavam ali. Mikey continuava parado na porta, na mesma posição desde que entrou, não que o casal tenha sequer olhado para notá-lo ali ainda.

— Desculpe.

— Por que você pediria desculpas? — Shinichiro questionou confuso após terminar de colocar as vestes. Takemichi apenas de cueca a sua frente, tendo lhe ajudado.

— Eu sabia que era apenas provocação, mas te machuquei.

— Se você aproveitou, então eu não me arrependo — O Sano deu de ombros — E foi muito bom.

— Não vai voltar a acontecer. Então eu agradeço se também não repetir aquelas palavras, não vão mais fazer efeito, mas são uma grande mentira.

— Sobre Mikey?

— Sim. Não é porque eu tive minhas primeiras experiências masoquistas com ele que eu dei a ele alguma coisa como você sugeriu. É... difícil parar e eu posso exagerar, as duas únicas vezes que eu me deixei levar antes... Eu não quero te machucar Shiro. Não quero, de verdade.

— Não me importo. A dor é excitante com você. Além disso, o Waka comentou sobre um lance de palavra de segurança. Por que não tentamos? Eu gostaria.

— Você sangrou Shiro. E seu pulso vai ficar roxo. Não gosto...

— Dizer que não gostou também é mentira, raposinha — Shinichiro cantarolou — Eu já disse que só entro em guerras para vencer, ir contra mim só vai tornar o final um pouco mais difícil, mas vou conseguir.

— Ok, isso é um absurdo Takemichy — Mikey gritou, fazendo o casal então notar que ele ainda estava na casa — Se aproveitar do meu irmão para me fazer ciúmes eu não aceito!

— Se trata, moleque — Takemichi rolou os olhos. Pegou sua roupa e começou a se vestir — O mundo não gira em torno de você. To pouco me fodendo para sua existência.

— Você passou dos limites, Takemichy! Eu sou seu namorado, exijo respeito! Você me traiu...

— Quer subir nas minhas costas? — Takemichi questionou para Shinichiro, ignorando Mikey e seu surto.

— Parem de me ignorar!

— Quero sim, não to sentindo minhas pernas — O mais velho não mentiu, mas mesmo que conseguisse andar não passaria a oportunidade de ser carregado por seu namorado.

— Vou te deixar em casa para ir até a luta.

— Ninguém vai sair daqui até que a gente converse sobre essa palhaçada!

— Não pode faltar hoje? — Shinichiro pediu se aconchegando nas costas do menor.

— Não, não me disseram contra quem, mas estão dando muita importância. Acho que essa eu não vou passar, estou curioso.

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