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22 de novembro de 2009

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22 de novembro de 2009.

— Vou atender, pode ir na frente — Takemichi indicou o celular e deu um beijo em Shinichiro entes de se afastar. O mais velho apenas se virou, tendo visto o nome de Osomuya no visor.

Respirou fundo parando no estacionamento arborizado em frente a loja observando a fachada. O letreiro S.S. Motors em alto relevo possuía iluminação led por trás, com o acrílico em cor negra contrastando com o fundo branco. Possuía duas portas, uma que ele identificou dando para a área de trabalho, mais afastada e maior para passagens de motos e mercadorias. Eletrônico a abertura, assim como a principal que dava para o escritório e sala de espera, essa que era automática. Viu um ar-condicionado acima de uma mesa com cafeteira e que agora possuía algumas tigelas, por fora também viu cortinas que impediriam o sol de entrar quando necessário já que a fachada era em vidro na maior parte, adesivos do nome nos vidros.

Entrou e a primeira coisa que lhe chamou a atenção foram as motos exibidas, um pequeno palco para cada uma. As que havia montado a frente das que possuíam donos.

— Demorou muito Shini — Inupi se aproximou — Já tivemos muitos visitantes por aqui, inclusive um senhor que veio buscar uma moto, mas que vai voltar depois porque quer falar com você antes.

— É, eu meio que esqueci — Sorriu sem graça.

— Noite boa não é? — Kokonoi provocou o olhando de cima a baixo — Sexo pós briga é uma delícia.

— Fica quieto Koko — Inupi cutucou — Não é assunto nosso.

— Ficou uma beleza, não é? — Wakasa se aproximou também — Sistema de segurança com câmeras e alarmes, trancas eletrônicas e até arranjaram um novo software de gestão, pagamento 100% seguro. Não que alguém vá tentar te roubar ou passar a perna, rainha.

Cala a boca Waka — Shinichiro resmungou, adentrou mais ainda na oficina e sua primeira parada foi a área de serviços onde Hamada já estava trabalhando.

— Chefinho — Ele cumprimentou ao olhar por sobre a moto — Gostou?

— Muito mais do que eu faria. Não sei se vou conseguir tancar isso.

— Não mesmo — Kokonoi rolou os olhos — Take deixou claro, não aceitar um centavo sequer vindo de você. Acredite, isso daqui nem arranhou a conta bancária dele. E é um presente.

— Um pouco obvio — Shinichiro suspirou. Se ele em uma aposta tirou quase 150 mil ienes não conseguia nem imaginar o quanto Takemichi recebia por cada luta. E nem era sua única fonte de renda.

— Não, hoje você não vai tocar em nenhuma ferramenta — Inupi o puxou quando ele pensou em se sentar — Primeiro vou te mostrar o vestiário, a copa, o almoxarife e o escritório. Depois você vai ficar ali nos sofás ao lado de Takemichi, beber alguma coisa e apenas receber qualquer um que venha aqui, acredite, hoje virão mais para ver o lugar do que procurar os serviços oferecidos.

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