•VOU ESTAR TE ESPERANDO AQUI FORA•

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Brianna veste um macacão de tecido resistente e leve, feito especialmente para se adaptar às demandas da arena. O macacão é de cor neutra, talvez um cinza escuro ou preto, para ajudá-la a se camuflar nos ambientes urbanos. Ele é ajustado ao corpo, mas ainda oferece liberdade de movimento para que ela possa correr e se esquivar facilmente.

Para proteção, o macacão possui reforços acolchoados nos joelhos e cotovelos, bem como bolsos estratégicos para armazenar suprimentos essenciais, como água e comida. Um cinto resistente envolve sua cintura, permitindo que ela prenda equipamentos ou armas conforme necessário. O macacão também é equipado com pequenas placas de armadura discretas, oferecendo alguma proteção contra ataques físicos.

Sobre o macacão, Brianna usa uma jaqueta acolchoada, resistente às intempéries e capaz de protegê-la do frio da noite na arena. A jaqueta é forrada com um material isolante e possui capuz destacável, oferecendo versatilidade em diferentes condições climáticas.

Nos pés, Brianna usa botas de caminhada resistentes, projetadas para proporcionar tração em terrenos variados e proteger seus pés de objetos pontiagudos ou terrenos acidentados. As botas são confortáveis o suficiente para permitir longas jornadas a pé, mas também duráveis o bastante para resistir ao desgaste da arena.

-Não consigo nem imaginar o que será a sua arena - Max comentou, terminando de trançar o cabelo dela, e logo ouviram uma voz iniciando a contagem regressiva para a entrada na arena.

-Obrigada por tudo, Max - Brianna agradeceu, antes de abraçá-lo.

-Eu aceito o elogio, mas não aceito o tom de despedida - Max afirmou - Vou estar te esperando aqui fora.

[...]

A arena se estendia por uma vastidão de ruínas urbanas, uma paisagem desolada e decadente que se estende até onde os olhos podem ver. Edifícios altos e deteriorados se erguem como sentinelas silenciosas de um passado esquecido, suas fachadas cobertas de rachaduras e pichações que testemunham o abandono e a desolação que assolam a cidade. O ar é pesado e opressivo, carregado com o eco de passos furtivos e o sussurro do vento entre os destroços.

As ruas da cidade abandonada são um labirinto sinuoso de concreto que serpenteia através dos escombros, formando um emaranhado de becos e vielas estreitas. O asfalto está marcado por rachaduras profundas e buracos que representam perigos mortais para os tributos desavisados. Carros enferrujados e destroços de construções bloqueiam o caminho, criando obstáculos que podem esconder armadilhas ou emboscadas.

Os edifícios da cidade abandonada são verdadeiros labirintos de perigo e desespero, com andares superiores desmoronados e interiores escuros e sinistros. Algumas estruturas ainda mantêm vestígios de sua antiga grandeza, com mobílias empoeiradas e artefatos deixados para trás por seus antigos habitantes. No entanto, a maioria dos edifícios está em ruínas, oferecendo abrigo temporário contra os elementos, mas também ocultando perigos mortais em cada esquina.

Os parques e praças da cidade abandonada são sombrios e desolados, com bancos quebrados e playgrounds enferrujados. Árvores retorcidas e gramados secos ecoam o abandono que permeia a paisagem, enquanto fontes secas e piscinas vazias são agora armadilhas mortais, onde tributos podem se encontrar presos ou emboscados por outros.

Sob a cidade abandonada se estende uma rede complexa de túneis e catacumbas, onde as trevas espreitam e os perigos são ainda mais terríveis. As galerias escuras estão repletas de detritos e destroços, tornando fácil para os tributos se perderem ou caírem em armadilhas mortais. O eco dos passos dos tributos ressoa pelas paredes de concreto, criando uma atmosfera de terror e tensão.

Brianna encarou a Cornucópia, vendo que faltavam vinte segundos para o início dos Jogos. Ela logo localizou uma mochila a cerca de 30 metros dela se corresse em linha reta. Havia algo brilhando sobre ela, e ela torcia para ser um estojo de facas.

Quando o gongo soou, ela saltou da sua plataforma e começou a correr em direção a mochila o mais rápido que conseguia. Ela logo a alcançou e a pegou, mas acabou escorregando na grama úmida, o que a fez perder alguns segundos.

Uma flecha passou zunindo em frente ao seu rosto e ela sentiu a sua testa começar a arder. Levando a mão ali, viu que havia um pequeno ferimento. Ao olhar para o lado, viu que Shine preparava-se para lançar outra flecha contra ela.

Ela abriu rapidamente o enorme estojo de facas que tinha conseguido e pegou uma de tamanho médio, arremessando contra a Carreirista. Shine gritou quando a lâmina atingiu sua perna direita e Brianna arregalou os olhos vendo a garota corpulenta do Distrito 11 aparecer por trás de Shine e decapitá-la com um facão.

Antes que ela pudesse ser alvo de outro tributo, Brianna começou a correr para longe da Cornucópia, embrenhando-se nas vielas da cidade abandonada.

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Último capítulo de hoje!

Admito, já fiz uma arena parecida com essa em Vozes das Profundezas, mas nessa aqui e detalhei um pouquinho mais o cenário.

Não se esqueça de deixar o seu feedback e a sua estrelinha *-*

Volto em breve!

Além da Corrente - Finnick OdairOnde histórias criam vida. Descubra agora