17 - Pega de Surpresa

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 Não demora pouco mais de 15 minutos pra que Thiago chegue para buscar as meninas, descemos para deixa-las na portaria, e aproveito para cumprimentar Dani. Ela é uma fofa sempre me tratou muito bem, não tenho nada contra e ela continua gostando muito de mim. 

 Estter entra no banco carona, e Amanda e Giulia já entram no banco de trás fazendo elogios a Dani, que esta com um short jeans e uma camisa do vintage amarrada, que da um sorriso e agradece. 

 Eles partem e e eu e Sarah caminhamos de volta para a portaria. Meu celular vibra e é uma ligação do meu primo Breno. 

- Oi Lê, o João vai passar aqui antes ou depois de te pegar? - ele pergunta parecendo muito animado. 

- Breno, acredito 70% que depois, porque a Barra já é caminho de Itaipava. - digo e ele agradece dizendo que basta ligar que ele desce. 

 Entramos no elevador e decidimos beber até que João cheque, oque não demora muito já que ainda vamos parar para abastecer. 

- Linda, to aqui embaixo. - diz ele quando atendo  sua ligação. 

- Tô descendo lindo. - desligo a ligação e pegamos nossas bolsas. 

 Retocamos o gloss no espelho do elevador e tiramos uma foto muito vibes meio tremida, Sarah posta com uma musica do Vintage e escreve "Party com minha parte". Saímos do elevador e passamos da recepção, desejo boa noite ao porteiro e saio pela porta, dando de cara com o BMW X4 de João. 

 Ele esta parado encostado no banco do carona quando me vê, e Guilherme saí do banco de trás quando nos aproximamos. 

- Você ta perfeita. - ele diz após me dar um beijo, com a cabeça abaixada no meu pescoço. 

- Não é que vocês ficaram juntos mesmo. - Guilherme diz e eu o olho rindo. - Senti saudades peste. - ele diz e me abraça. 

 Entramos no carro e colocamos os cintos, encaminho uma mensagem para Breno avisando que estamos indo pega-lo. 

- Lindo, no Posto eu vou descer pra comprar alguns chicletes ta bem? - digo e ele aponta para uma carteira no painel central do carro, eu pego. 

- Pega um cartão azul clarinho, ta escrito Azul. - eu pego o cartão em sua carteira. - Tem meu nome mais pode usar normalmente, o com o seu nome vai chegar semana que vem. - ele diz isso e eu arregalo os olhos. 

- João...- ele me interrompe. 

- Linda, eu sei que você não precisa ser bancada, que você tem seu dinheiro e tudo isso. Mas eu ainda sim insisto pra que use, eu me sinto melhor. - ele me olha rápido voltando o olhar pra avenida. Ele põe a mão na minha coxa depois de eu concordar. - A senha é o dia do nosso primeiro beijo, se lembra? - eu sorrio e solto uma risada. 

- O dia do cinema. - a gente ri. 

- Foi horrível. - ele diz rindo e logo Guilherme começa a rir também. 

- Eu encontrei vocês na saída, ela literalmente fugiu de você. - ele diz e eu me obrigo a me defender. 

- Eu estava assustada ta? - rio. - Não queria estragar tudo. 

- Nem eu, e só pra constar eu falei que tinha ido bailar, mais não fui. 

- Ele ficou em casa todo tristinho. - Guilherme diz e eu viro os olhos, pegando a mão de João na minha perna e apertando. 

 Pegamos o Breno e abastecemos antes de entrar na estrada, compro chicletinhos e energético pra Guilherme, já que ele ficou responsável de nos trazer em segurança. Sarah e Breno tomaram um shot de tequila comigo na conveniência pra ficarmos no grau, e ajuda mesmo. Porque vamos cantando o caminho todo, e eu chego subir no teto solar uma hora gritando e cantando as músicas acompanhada dos dois aos sons das risadas de João e Guilherme. 

 Realmente acompanhamos o carro das meninas no caminho, chegamos juntos e estacionamos lado a lado, meu homem é realmente um Braian O'cconer. 

 Quando saímos do carro e estamos esperando todos se juntarem para entrarmos juntos, o ronco do Civic Type R soa atrás de nos, eu me viro e olho bem para a ara dos dois sentados no banco. Eu e as meninas nos apressamos para a fila que já esta se formando enquanto os meninos terminam de fechar o carro. Prometi para as meninas que se tivesse que ter briga, seria só no final para não acabar com a festa. 

 Ficamos na fila quando Lucca e Giovanna passam por nós, cumprimentando um amigo deles que esta na frente de nós com algumas pessoas, Maurício. Mas antes que eles passem de nós, ela tem uma péssima decisão de soltar uma farpa. 

- Lugar de puta não é no puteiro? - escuto ela dizer e Lucca apertar seu braço a repreendendo. 

 Mais que de pressa eu vou atrás dela, e puxo sua jaqueta de couro, puxando com vontade e força ela pra perto de mim, a soltando de Lucca e colocando minha outra mão em seu cabelo, ela esta sem poder oque fazer, sem poder usar os braços, abraçada por mim. 

- Oque você disse? - eu pergunto olhando bem nos olhos dela, que estão bem abertos, provavelmente da surpresa de ter sido escoltada. 

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ééééé hoje que a porrada canta em galeraaaaaa 

votem muitooo bjoooo 

De Volta Pra Casa - O ReencontroOnde histórias criam vida. Descubra agora