27 - Sequestro

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 Passo na portaria para pedir desculpas ao porteiro antes de subir pro meu apartamento, dou R$ 50,00 a ele pelo silêncio e assim que subimos eu já pego gelo pra João. 

- Eu to bem, fica tranquila. - ele diz sentado na minha cama sem camisa, estou ao seu lado segurando o gelo. 

- Você disse que queria me contar uma coisa. - eu digo ignorando oque disse. 

- Eu não trabalho de freelancer, eu sou da Polícia Federal. - eu arregalo os olhos. - Eu tô trabalhando disfarçado aqui. 

- No caso dos agiota? - eu pergunto e agora é ele que arregala os olhos. 

- Como você sabe? Ah, seu pai. - ele diz se tocando. 

- Espero que esteja tomando cuidado, pelo oque ele disse eles são bem perigosos. - digo deixando a bolsa de gelo na sua mão e me levantando. 

- Eu tomo, sempre. - ele se levanta e me segue até meu banheiro. - Então você me perdoou por aquele assunto? - ele diz enquanto eu lavo o meu rosto no espelho com o clear oil, enxáguo e o respondo. 

- Sim. Foi tolice minha achar que foi tão sério. Acho que só estava com medo de se cair em alguma manipulação de novo. - seco o meu rosto e me viro pra ele. 

- Ótimo, porque tem só uma coisa que aquele cara disse que ele ta certo. - João me pega no colo. - Eu vou te comer hoje como nunca, porque eu estava com muita saudade. - ele diz e eu o abraço rindo. 

 Ele me deita na minha cama e me beija com vontade por cima de mim. Ele tira o meu vestido, mostrando o meu corpo nu, sem calcinha ou sutiã. 

- Você ia assim pra minha casa, conversar? - ele diz e eu fico com vergonha. 

- Shiu kkkkkk. - ele ri e continua seu trabalho de dar mini beijos por todo o meu corpo. 

 A noite é tão boa que não vejo o tempo passar, depois do sexo de descarregar qualquer energia, a gente pediu comida japonesa e tomou um banho gostoso juntos. Comemos e assistimos Crepúsculo juntos. 

- Eu ia guardar mais eu vou falar ta? - João diz quando estamos deitados na cama. 

- Diz. 

- Não gostei que você já ia sair com outro. - ele diz e eu me sento na cama.

- Eu sei, foi rápido demais. - eu digo e ele concorda. 

- Sim, pensei que eu fosse mais importante. - ele diz e eu fecho os olhos. 

- Me desculpa, eu sei que foi errado. Se vale de algo ele só me convidou, eu nem confirmei, e na primeira dúvida eu recusei e desmarquei. - eu digo e ele aperta minha coxa. 

- Sei disso, obrigado pela consideração. Mas esse não é o ponto, não deu nem 1 dia e esses homens já caíram matando? - ele diz e eu começo a rir. - Não vou permitir que você me largue nunca mais. - ele diz e eu gargalho, ele ma abraça forte. 

- Não vou te largar, e não quero. - digo e ele cheira o meu cabelo por trás da conchinha. 

- Nem eu Letícia Menezes. Eu te amo. - ele diz e eu abro um sorriso virando o rosto pra ele. 

- Eu também te amo João Pedro. - ele me beija. 


 Acordamos no susto com o celular de João tocando, olho para a janela e ainda esta de noite, ele desliga mais em menos de 2 segundos toca de novo. 

- Deve ser importante, atende. - digo emburrada por ter sido acordada. 

- Alô? - ele diz e eu fecho os olhos pra tentar dormir de novo. - Oque?! Quando isso mãe?! - ele diz desesperado e eu me levanto. - Ta, ta eu vou olhar. Te dou notícias. 

- Amor, oque houve? - eu pergunto nervosa chegando o seu lado e vendo ele abrir um aplicativo de câmera. 

- Meu pai, ele acabou de ser sequestrado. - ele diz e meu coração congela. - Vou abrir aqui pra ver quem pode ter sido. - ele não tira os olhos do celular, mas eu já levanto da cama procurando uma roupa. 

 Estou vestida e pego o celular pra ligar pro meu pai e ver se ele ajuda a gente. 

- Oi filha, oque aconteceu? - ele pergunta sonolento atrás na linha. 

- Pai, pai me ajuda. - eu digo nervosa. - Acabaram de sequestrar o meu sogro. 

- Como assim? Quem é seu sogro. - ele parece se levantar da cama. 

- Aquele policial daqui pai, que já foi afastado, Rangel!  - digo e caminho até João que ainda esta sentado na cama. 

- Ta, vou pedir pro seu tio emitir um alerta rápido. Tem câmera ou algo para ver como foi? - ele pergunta e eu olho o celular de João, paraliso. - Filha? Ta ai?

 Olho para João, ele esta paralisado olhando para o celular, só o seu maxilar que esta totalmente travado. 

- É o carro dele. - eu digo e minha perna fica fraca. 

- É, É O CARRO DELE. - João diz com raiva mais sei que não é de mim, ele se levanta indo se vestir e eu caio no chão, pegando o celular e olhando novamente a imagem no seu celular. 

- Filha? É o carro de algum conhecido? - meu pai pergunta na linha e eu o coloco no viva voz.

- Ele não tava devendo mais nada! Conversei com ele quando almoçamos. - João diz colocando seu casaco e olhando pra mim, que já estou chorando no chão. 

- Ele vez isso por vingança, a culpa é minha! - eu digo chorando e João vem até mim me levantando. 

- Ei, ei. Você não tem culpa de nada, ta? Preciso de você forte, comigo. - ele diz segurando o meu rosto e eu paro de chorar. - Você o conhece melhor que ninguém, preciso da sua ajuda amor. 

 João diz isso e eu seco o rosto, ele pega a chave do seu carro e eu as chaves de casa enquanto ainda tô com meu pai na linha. 

- Senhor Marcelo. - diz João no meu telefone. - Vá até o endereço que estou te enviando, peço encarecidamente a sua ajuda, do seu irmão e da sua esposa.

- Claro garoto, nós estamos indo agora. - meu pai diz. - Já falei com meu irmão e ele já emitiu um alerta na delegacia. 

- Ótimo, vamos deixar o mais oculto possível. - João diz enquanto eu coloco meu tênis na sala. 

- Posso saber de quem é o carro que vocês viram na filmagem? - ele pergunta e eu termino de amarrar o cadarço do meu vans. João me entrega o celular e ainda em viva voz, eu respiro fundo e o respondo. 

- É do Lucca pai. - olho pra João. - Foi no carro do Lucca que o senhor Rangel foi sequestrado. 

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fim desse livro maravilhosooooooo

vou fazer de tudo pra lançar o segundo o mais rápido possível. aguardeemmm 

De Volta Pra Casa - O ReencontroOnde histórias criam vida. Descubra agora