0.9

591 58 143
                                    

AVISO: Capítulo não revisado, me perdoem por qualquer erro e boa leitura!

~

Acordei sentindo um peso em cima de mim, e estranhei porque apesar do Sminorff ser gordo, não pesava o suficiente para me deixar quase sem ar.

Abri os olhos com dificuldade, sorrindo ao ver o homem de cabelos rosados agarrado em mim, com uma perna em cima do meu corpo e o rosto apoiado em meu peito, está aí o motivo da minha falta de ar.

Eu ri ao perceber que o homem aparentemente se virava bastante ao dormir, já que quando nos deitamos, a posição estava invertida.

E o cobertor também já estava no chão, o que me fez achar que o homem o chutou para fora da cama. Chegava a ser fofo isso, eu nunca havia dormido com um cara que se mexesse tanto.

Tateei a mesa de cabeceira na esperança de achar o meu celular, o achando quase caindo de tão na ponta que estava. Peguei o celular, vendo que felizmente não havia passado da hora de me levantar.

Eu ficaria muito puta se eu passasse a noite terminando o trabalho - que foi passado a duas semanas atrás - para no final perder o horário.

Haviam algumas mensagens como de costume, mas não respondi nenhuma delas. Entrei imediatamente na conversa com a Senju, enviando uma foto do homem agarrado ao meu corpo enquanto dormia feito um bebê.

"Bom dia" – Mandei rindo, acariciando os fios rosados do mais velho antes de colocar o celular de volta na mesa.

Apesar de estar sendo ótimo ter o homem colado em mim, eu precisava levantar. Adentrei com os dedos suavemente sua nuca, acariciando aquela região enquanto dava alguns beijos no topo da cabeça dele, me mexendo um pouco para que ele acordasse.

– Ei, Sanzu... eu preciso levantar. – Falei baixinho, ouvindo o homem resmungar e aos poucos abrir os olhos.

Ao me ver, ele sorriu, voltando a sua postura dominante e agarrando minha bunda com facilidade por não ter nenhum pano a cobrindo, deixando um beijo em meu peito coberto pela blusa.

– Viu? Dessa vez eu fiquei.

– Ficou e quase me matou sufocada durante a noite. – Brinquei, dando risada antes de me levantar, expulsando toda a preguiça do meu corpo ao me esticar.

– Hoje você tem aula, né? – Concordei, pegando o cobertor do chão e o jogando em cima da cama de qualquer jeito. – Eu te levo lá.

– Ótimo, não estava a fim de pegar Uber.

– E cadê aquela sua postura de "não, não precisa, não quero incomodar"? – Ele falou em uma estúpida tentativa de imitar a minha voz.

– Cale a boca e levante logo, vou fazer um café da manhã pra gente.

Sem o esperar, fui para a cozinha e já coloquei mais ração pro gato, que por algum milagre, estava dormindo. Abri a porta do armário que eu guardava comida, vendo algo diferente pra fazer.

Senti os braços do mais velho se entrelaçarem em minha cintura, sentindo também ele apoiar o rosto em meu ombro.

– Gosta de café? – Ele assentiu, sem responder de fato. – Ótimo, vou fazer pra gente.

Pra ser sincera, eu até estranhei o abraço repentino dele. Pelo pouco que o conheço, percebi que ele não era muito de afeto ou contato físico - se não fosse ter segundas intenções - pelo menos não até o momento.

Coloquei água para esquentar e fazer o café. O homem estava encostado na geladeira com uma cara de sono e olheiras enormes, parecia estar acabado.

Decidi fazer um bolo de caneca no microondas para mim, então fui pegando os ingredientes necessário e já deixando separado, em seguida expulsando Sanzu da porta da geladeira para conseguir pegar o leite, ovo e manteiga.

𝐁𝐫𝐢𝐧𝐠 𝐲𝐨𝐮 𝐭𝐨 𝐦𝐲 𝐡𝐞𝐥𝐥 - Sanzu Haruchiyo Onde histórias criam vida. Descubra agora