AVISOS: o capítulo está meio tenso, sobrinhos. Me perdoem qualquer erro, tia não revisou. Boa leitura!
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Passar o tempo com o Sanzu me trazia a possibilidade de levar uma vida mais leve. A espera e o tempo já não eram mais tão dolorosos, o que eu julgava ser terrível já não era mais tão angustiante assim e os dias tristes agora eram encarados de forma mais leve.
É, realmente a paixão mexia com a cabeça da gente de uma forma que nunca imaginei que poderia mexer. Acho que essa minha surpresa sobre as mudanças causadas pelo amor é graças ao fato de eu nunca ter me apaixonado antes, pelo menos não de forma verdadeira.
Após incontáveis dias dormindo direto em minha casa, finalmente demos uma afastada. Sanzu precisava resolver coisas a trabalho e eu entendi, afinal, já estávamos a tanto tempo juntos que o porteiro até me perguntava se eu tinha me casado.
Já tinha cerca de uma semana que não nos víamos, ou até um pouco mais, um pouco menos... o amor mexe até com a nossa percepção de tempo.
De qualquer forma, não foi motivo para deixarmos de nos falar diariamente pelo celular, mesmo que por breves momentos.
Eu também estava pensando em ter uma conversa um pouco mais séria com ele, conversa essa que provavelmente começaria com um "nós precisamos conversar" e talvez não tivesse um final tão bom, mas era necessário.
Precisávamos conversar sobre o que éramos, pois eu não aceitaria que fôssemos apenas "nada". Amigos? Ficantes? Namorados? Nada disso fazia sentido.
Não éramos amigos, afinal, amigos não agem assim.
Também não éramos apenas ficantes... que tipo de ficante praticamente moraria nabcasa do outro, diria "eu te amo" direto e ainda teria uma pulseira como aliança? Éramos mais que isso.
Mas não chegávamos a ser namorados, nunca recebi um pedido e nem conversamos sobre isso.
Merda, isso era tão confuso.
Aproveitaria que ele iria - finalmente - vir me ver e teríamos essa conversa. Eu sei, o resultado poderia não ser muito agradável, mas se ele não quisesse ter nada, o melhor seria cada um seguir o seu lado sem gastar o tempo do outro.
Eu estava jogada no sofá de casa conversando com Nahoya pelo celular, o garoto ruivo que fazia o curso de gastronomia comigo enquanto ele me contava sobre a garota que teve um péssimo encontro. Cultivamos uma boa amizade e mesmo que a gente tenha se conhecido a "pouco" tempo, era como se eu o conhecesse desde criança.
Ouvi a campainha tocar e pulei do sofá praticamente na mesma hora, tendo que parar e me apoiar no sofá para não cair graças a visão que se escurecia.
Assim que me recuperei totalmente, voltei a caminhar em direção a porta dando pulinhos de felicidade, como uma criança que veria seus primos favoritos após meses sem contato.
Me deparei com o homem de cabelos rosados na porta com os braços escondidos atrás do próprio corpo. Agarrei sua nuca imediatamente, o puxando para um beijo intenso que demonstrava toda a saudade que eu sentia.
Ele riu enquanto eu pressionava meus lábios nos seus de forma agressiva, sem soltá-lo em nenhum momento durante aquele demorado selinho. Ele passou os braços em volta da minha cintura enquanto tinha uma de suas mãos ocupadas.
– Também senti saudades, minha princesa. – Ele falou rindo logo após eu desfazer o beijo, mas sem o soltar de fato. – Comprei isso aqui pra você. Vi na rua e imaginei que você iria gostar.
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𝐁𝐫𝐢𝐧𝐠 𝐲𝐨𝐮 𝐭𝐨 𝐦𝐲 𝐡𝐞𝐥𝐥 - Sanzu Haruchiyo
Fanficㅤ[ . . . ]ㅤ!ㅤ𝗙𝗜𝗡𝗔𝗟𝗜𝗭𝗔𝗗𝗔 ㅤㅤㅤ︶⊹︶︶︶♡︶︶︶⊹︶ ㅤ ❝ㅤ𝗜 𝗴𝗼𝘁𝘁𝗮 𝗯𝗿𝗶𝗻𝗴 𝘆𝗼𝘂 𝘁𝗼 𝗺𝘆 𝗵𝗲𝗹𝗹 . . . 𝗕𝗮𝗯𝘆 𝗜 𝘄𝗮𝗻𝗻𝗮 𝗳𝘂𝗰𝗸 𝘆𝗼𝘂ㅤ❞ ㅤOnde [Nome) acaba se envolvendo com um dos maiores mafioso de todo o Japão sem saber, e aos pouc...