𝐁𝐫𝐢𝐧𝐠 𝐲𝐨𝐮 𝐭𝐨 𝐦𝐲 𝐡𝐞𝐥𝐥 - Sanzu Haruchiyo

0.8

Mais um cap hoje pra vocês, xuxus. Capítulo não revisado, então perdoem qualquer erro e boa leitura!

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[SANZU ON]

Hoje eu teria que ir até a boate para administrar e ver como está indo a questão da venda de drogas. Os irmãos Haitani iriam me acompanhar, o que só piorava a situação, já que eu ainda estava puto com o mais velho, Ran, por ser responsável de me fazer perder o meu encontro.

E por falar nisso, eu sentia que deveria me desculpar melhor com a [Nome] por não ter comparecido, já que era óbvio que ela não acreditava em mim.

Parado no sinal vermelho, peguei meu celular e mandei mensagem para Senju, que felizmente estava on-line no momento.

"Preciso da sua ajuda"

"Com o que?" – Respondeu quase imediatamente.

"Descubra pra mim o número que a [Nome] calça e tente descobrir algum salto que ela goste e queira."

"Ta, e o que eu ganho com isso?"

Suspirei irritadiço, fazendo um pix para ela de um valor alto e que normalmente ela me pedia para comprar algo. Enviei o print pra ela assim que terminei de fazer.

"E pode parando de me extorquir.
Não demore pra descobrir, por favor."

Como sempre, Senju pedindo suborno para me ajudar com algo, era uma pena que eu dependesse dela para conseguir algo relacionado a sua amiga.

Eu só achava engraçado que ela nunca fazia essas coisas com o Takeomi, apenas comigo.

Voltei a atenção para o trânsito, já que os carros a minha frente já haviam voltado a andar. Não demorou para chegar na boate da Bonten, já vendo os irmãos sentados em frente ao balcão de bebidas.

– Achei que não iria vir nunca, Sanzu. – Ran, o mais velho, falou. Revirei os olhos ao me aproximar deles, vendo uma das funcionárias - prostitutas - se aproximar de mim.

– Bom dia, senhor Haruchiyo. Aqui está o seu whisky de sempre. – Ela sorriu, deixando o copo com a bebida a minha frente antes de deixar um beijo em meu pescoço.

– Você sempre sabe como me agradar, não é? – Sorri de canto, bebericando o conteúdo do meu copo.

– Quando tiver um tempinho sobrando, vê se me liga. Estou com saudades de te agradar de outras formas.

– Pode deixar que vou ligar. Saudades dessa sua boquinha gostosa...

Ela passou por trás de mim, passando suas unhas grandes e afiadas pelo meu braço antes de se afastar, piscando o olho para mim.

Ela de fato era gostosa e fazia um bom boquete, mas aquilo era tão sem graça... digo, ficar com uma mulher que você nem sequer sabe o nome e saber ainda que ela deu para todos os outros que você convive.

Pode até ser bom, por um momento, ter a sensação de poder ter quem você quiser e quando quiser sem precisar ter um compromisso ou ter a necessidade de dar satisfações, mas chega uma hora que isso tudo perde a graça.

O Haitani mais novo, Rindou, chamou a minha atenção colocando um saquinho ziplock com aquele pó branco que eu reconheceria de longe: cocaína.

– Enquanto você não chegava, fomos dando uma adiantada no trabalho. Estamos testando algumas coisas para diminuir os custos e manter a qualidade, então hora do trabalho, senhor sommelier de drogas.

Falou com um irritante sozinho no rosto. Abri o saquinho, jogando o conteúdo no balcão e fazendo o mesmo processo de sempre. Junto da cocaína, ele havia deixado um de seus cartões ao lado do saco, o que facilitou para mim na hora de separar as carreiras.