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Capítulo não revisado, me perdoem caso haja algum erro e boa leitura!

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Smirnoff me julgava pelo olhar enquanto eu ria descontroladamente. Sanzu estava em cima de mim, me fazendo cócegas e apertando minha barriga sem nem sequer me dar uma pausa para respirar.

Nessas últimas duas semanas, eu podia notar o esforço para mudar em cada pequena atitude de Sanzu e estava esperançosa em nossa relação. Nossa conversa no mirante me fez refletir um pouco sobre tudo o que ele havia me dito e aquilo me ajudou a tentar o entender melhor o seu lado. Não é como se antes eu não buscasse o entender, mas agora estava tudo tão mais claro. A única coisa que vez ou outra nos atrapalhava era seus momentos de estresse que se tornavam cada vez mais frequentes, afinal, o homem havia me jurado que ia parar com as drogas e ao menos tinha dado uma boa diminuída com o uso delas.

Meu abdômen doía a cada contração na tentativa de ser mais resistente ao toque do homem que parecia não se cansar. Ele levantou minha blusa e levou os lábios até minha barriga, assoprando a região assim como fazemos com crianças, me trazendo uma sensação semelhante à de bolhas em minha pele.

– Amor, chega! – Falei alto enquanto afastava o rosto dele da minha barriga, ofegante já de tanto que eu havia rido.

– Poxa, mas sua risada é tão gostosa de se ouvir. – Ele continuava em cima de mim em uma posição extremamente sugestiva e atraente, mas de nada adiantava tentar levar a brincadeira para outro lado pois assim como das outras vezes em que tentei, não rolou.

– Mas eu já estou sem ar, Akashi Haruchiyo. – O chamei pelo nome completo de propósito, vendo o homem levantar uma única sobrancelha.

– Me chama assim de novo pra você não ver só. – Eu só não continuei com a provocação pois nem sequer tinha mais energia para aguentar mais um ataque de cócegas.

– Tá bom, eu me rendo. – Estiquei ambas as mãos para cima em sinal de rendição. Percebi um sorrisinho de canto enquanto o homem agarrou as minhas mãos e as pressionou contra a cama, se aproximando de mim como se fosse me beijar e se afastando quando estava a centímetros de distância dos meus lábios. Ele sorriu convencido ao ver minha expressão decepcionada.

– O que foi? Tá achando que é tão fácil assim me beijar? Só depois do casamento, gatinha.

– Eu juro que um dia ainda vou te matar.

– Não vai não. – Sua voz estava mais baixa e calma e novamente, aproximou seus lábios dos meus, de novo se afastando antes de os juntar.

Aquilo havia me irritado ainda mais. Comecei a mexer as pernas na falha tentativa de o chutar, afinal, minhas mãos ainda estavam presas pelas suas. Sanzu ria como uma criança, era uma das poucas vezes que eu ouvia aquela sua risada tão gostosa.

Eram esses momentos de descontração que me faziam lembrar do Sanzu que eu havia me apaixonado.

Assim que ele relaxou rapidamente as mãos sobre as minhas, me soltei e troquei de posição, ficando por cima dele e o prendendo da mesma forma que ele havia feito.

– Ih, sai de cima. Você ultimamente está muito tarada e eu sou puro demais pra isso, sai. – Falou brincando com um certo tom de verdade, me tirando uma risada.

– É tesão acumulado. E você está muito santinho pro meu gosto, cadê o Sanzu que me fez ir com um vibra... – Ele colocou um único dedo em minha boca para me calar.

– Shiu, você está precisando é de um padre pra te benzer, possuída. – Em seguida, abriu sua mão inteira em meu rosto e me empurrou na cama com cuidado, se levantando imediatamente.

𝐁𝐫𝐢𝐧𝐠 𝐲𝐨𝐮 𝐭𝐨 𝐦𝐲 𝐡𝐞𝐥𝐥 - Sanzu Haruchiyo Onde histórias criam vida. Descubra agora