Esse capítulo está um pouco mais curto do que o costume porque minha cabeça já tá lá no enem, mas prometo que quando acabar compensarei isso. Aliás, boa sorte pra quem for fazer a prova <3
Capítulo não revisado, me perdoem caso haja algum erro e boa leitura!
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Perdi totalmente a noção de quanto tempo eu havia ficado sozinha e chorando naquela espreguiçadeira, o tempo simplesmente aparentou estar parado. Eu não sabia se haviam se passado dez minutos, trinta, uma hora, duas ou sequer havia passado mais de um minuto.
Eu sabia que combinar álcool e antidepressivos não era muito ideia muito boa, mas naquele momento, eu precisava de algo que me arrancasse da triste e dolorida realidade que eu estava vivendo.
Me levantei, indo até o pequeno bar da área da piscina interna, passando por trás do balcão e encarando a diversidade de bebidas caras presas na parede espelhada, vendo de relance meu reflexo horrível.
Nem sequer tinha ânimo para escolher qual bebida pegar, apenas rolei os olhos e peguei a garrafa menos enfeitada, afinal, provavelmente ninguém iria dar falta se não fosse pelo buraco entre as bebidas, é claro.
O conteúdo da garrafa estava um pouco acima da metade, aparentemente não era tão escolhida para beber. Virei a garrafa diretamente em minha boca logo após abri-la, sentindo a queimação em minha garganta ser quase instantânea, provavelmente era alguma vodca.
Sem paciência para me vestir, apenas peguei o vestido largado no chão e coloquei por cima de meu ombro, saindo da área da piscina apenas de biquini, sem me importar se o prédio também era usado para outras coisas além de, é claro, morar.
Assim que entrei no elevador e me deparei com o espelho, uma expressão de desgosto surgiu. Eu estava péssima, me sentia péssima. A cara inchada de chorar e os cílios grudados um no outro pelas lágrimas, o cabelo metade seco e metade molhado e cheio de cloro, nem meu corpo me agradava mais tanto assim como antes.
Não suportava me olhar naquele estado então virei para a entrada da caixa metálica, me escorando no gélido espelho e apoiando minha cabeça no metal que constituía as paredes.
Comecei a rir em meio ao pranto ao lembrar do que havia feito hoje, lembrando do toque do Haitani em minha pele, lembrando dos seus beijos, das carícias, de suas - provavelmente falsas - palavras de amor e principalmente do prazer e alívio sexual que ele havia me proporcionado e, em questão de segundos, voltei ao choro dolorido lembrando de Haruchiyo, de sua agressividade, de seus gritos, de seu desprezo e indiferença e principalmente do amor que eu sentia por ele. Fiquei intercalando entre rir e chorar, finalizando o pequeno surto com um choro, pensando que eu estava ficando louca.
Dei outro longo gole da bebida desconhecida enquanto saia do elevador, andando em passos lentos e tristes até o meu lar, amargo lar.
Smirnoff dormia como um anjinho no sofá, o que me tranquilizava, afinal eu me sentia pessima por estar sendo tão ausente na vida do peludo. Fui diretamente para o banheiro, nem olhei se havia alguma mensagem em meu celular ou sequer reparei se o homem já estava em casa.
Coloquei a banheira para encher e tirei o biquíni, esperando que ela ficasse cheia enquanto bebia descontroladamente o conteúdo alcoólico da garrafa. Assim que encheu completamente, entrei na água e encostei a cabeça no apoio almofadado, encarando o teto enquanto bebia até que sem nem perceber, acabei caindo no sono.
[...]
Assim que Ran correu novamente em direção ao seu irmão após me dar um selinho de despedida, o mais novo o encarou com um sorriso sugestivo nos lábios, o guiando até o apartamento do mais velho sem dizer uma única palavra sobre o que acabara de acontecer.
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𝐁𝐫𝐢𝐧𝐠 𝐲𝐨𝐮 𝐭𝐨 𝐦𝐲 𝐡𝐞𝐥𝐥 - Sanzu Haruchiyo
Fanficㅤ[ . . . ]ㅤ!ㅤ𝗙𝗜𝗡𝗔𝗟𝗜𝗭𝗔𝗗𝗔 ㅤㅤㅤ︶⊹︶︶︶♡︶︶︶⊹︶ ㅤ ❝ㅤ𝗜 𝗴𝗼𝘁𝘁𝗮 𝗯𝗿𝗶𝗻𝗴 𝘆𝗼𝘂 𝘁𝗼 𝗺𝘆 𝗵𝗲𝗹𝗹 . . . 𝗕𝗮𝗯𝘆 𝗜 𝘄𝗮𝗻𝗻𝗮 𝗳𝘂𝗰𝗸 𝘆𝗼𝘂ㅤ❞ ㅤOnde [Nome) acaba se envolvendo com um dos maiores mafioso de todo o Japão sem saber, e aos pouc...