𝐁𝐫𝐢𝐧𝐠 𝐲𝐨𝐮 𝐭𝐨 𝐦𝐲 𝐡𝐞𝐥𝐥 - Sanzu Haruchiyo

1.4

AVISOS: Capítulo não revisado, me perdoem por qualquer erro e boa leitura!

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[SANZU ON]

Aquela mulher, ou melhor, a falta daquela mulher estava me consumindo por inteiro. Eu nunca fui uma pessoa com a saúde mental das melhores, mas nesses dias sem ela só veio piorando.

Eu não comia, não bebia nada para me hidratar, não dormia direito, não conseguia fazer nada além de usar drogas com cada vez mais frequência como se fosse um antibiótico, usando a cada hora na tentativa de ter um efeito maior.

É, quem dirá que um dia o tão temido Sanzu Haruchiyo estaria apaixonado...?

Eu só conseguia tomar banho pois tinha pavor de estar fedendo, porque se não, com certeza nem isso eu conseguiria fazer.

Eu tinha usado tanta droga ontem a noite e confesso que aquela havia sido a salvação para o trabalho que tive que fazer, já que Ran decidiu simplesmente sair e deixar novamente todo o trabalho para mim.

Minha cabeça latejava de dor enquanto eu derretia uma substância na colher, já com a seringa preparada para injetar. Ran chegou com um sorriso no rosto, se jogando no sofá da boate de frente para mim.

– Acho bom você começar a arcar com suas responsabilidades, Haitani. Minha paciência com você já está se esgotando.

Falei puxando todo o conteúdo derretido com a seringa, já com a manga da camisa levantada. Analisei o meu próprio braço, analisando o ponto correto para aplicar.

– Foi por uma boa causa, Akashi. Depois de ontem, acho que estou apaixonado. – Ele colocou a mão no peito, sorrindo e jogar a cabeça para trás, como se tivesse sido atingindo pela flecha do cupido.

– E quem é a puta? – Ele riu, feliz por estar conseguindo o que queria.

– A puta que você me arrumou. De delicada só tinha a cara, porque puta que pariu, a sentada daquela mulher...

Aquela frase do homem fez com que eu perdesse todas as minhas estruturas em questões de milissegundos, me fazendo até falhar na hora de injetar a droga. Apesar de estar ainda mais destruído ao saber que haviam transado, eu iria me segurar para não transpassar isso para ele.

– Ah é? E na hora do beijo você não sentiu o gosto do meu pau não?

– Se vocês voltarem, você quem vai sentir. Fodi tanto a boca daquela piranha que...

Eu não me aguentei. Juro que tentei me segurar, mas eu não aguentei. Praticamente voei em cima daquele maldito Haitani, pegando minha pistola que estava em cima da mesa e a enfiando diretamente em sua boca, com a arma já engatilhada, pronta para atirar e uma expressão de puro ódio.

– Se falar assim da minha mulher novamente, eu juro que te mato! – Ele riu, colocando as mãos para cima em sinal de rendição e com aquele ar sarcástico no olhar.

– Está ficando maluco, caralho?! – Ouvi a voz do meu irmão mais velho enquanto ele me tirava de cima do Haitani, me puxando como se eu não pesasse um grama sequer.

– Lembre-se, Haruchiyo, isso só está acontecendo porque você decidiu comer uma puta. O culpado aqui é você, não eu.

O pior de tudo era que ele estava certo. Eu ia avançar nele de novo quando os braços fortes de Takeomi me seguraram, praticamente me jogando para fora da boate e mandando eu sumir de perto dali.