𝐁𝐫𝐢𝐧𝐠 𝐲𝐨𝐮 𝐭𝐨 𝐦𝐲 𝐡𝐞𝐥𝐥 - Sanzu Haruchiyo

0.2

AVISO: capítulo não revisado, perdoem qualquer erro

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Acordei com meu gato praticamente gritando em meu ouvido, afinal, já tinha passado da hora de eu levantar para ir para a faculdade e o despertador não havia tocado.

– Smirnoff, deixa eu dormir mais um pouquinho...

O gato que tinha o nome inspirado em uma marca de Vodka, subiu em cima de mim, dando tapinhas fracos em meu rosto. Eu resmunguei, pegando meu celular e vendo a hora que era, me assustando ao ver que estava em cima da hora de eu sair de casa.

Pulei da cama caçando qualquer roupa que vi pela frente, eu não tive tempo nem de tomar um banho ou comer, realmente estava na maior correria.

A única coisa que deu tempo de fazer foi colocar comida para o Sminorff, afinal se eu não fizesse, ele com certeza me mataria durante a noite.

Peguei um Uber moto que graças a Deus estava bem pertinho da minha casa, facilitando minha chegada até o prédio da faculdade.

Felizmente, não cheguei tão atrasada, foram apenas alguns minutos de atraso. Entrei na sala tentando ser o mais silenciosa possível, afinal, o professor não se importava com quem entrava ou saía da sala contanto que não o atrapalhasse.

Me sentei ao lado de Senju como sempre fazia, vendo a garota sorrir de canto, provavelmente já estava imaginando que eu faltaria hoje.

– Feliz aniversário. – Falei baixo, deixando um beijo na bochecha da platinada, que agradeceu no mesmo volume.

A aula passou rapidamente, por incrível que pareça. Estávamos no nosso momento de respirar um ar sem ficar trancafiadas em uma sala.

– Achei que não viria hoje.

– E eu quase não vim, o despertador não tocou. Só acordei porque o Smirnoff ficou batendo na minha cara até eu levantar. – Ela riu.

– Ainda não aguento o fato de seu gato ter o mesmo nome que uma Vodka. Mas vem cá, tudo certo pra mais tarde?

– Uhum, relaxa que levarei seu bolo em segurança.

– Não confio muito não... você é meio estabanada. – Bati fraco em seu ombro, fazendo nós duas rirmos.

– Aliás, naquele dia eu estava saindo da sua casa e vi um cara tão, mas tão lindo! Ele era esquisito mas juro que era lindo de morrer.

– Novamente, não confio muito. Sempre que você fala que alguém é bonito, normalmente o cara é mais feio que bater em mãe, e se até você está assumindo que ele é esquisito, certeza que o coitado foi humilhado na vida.

– Dessa vez é sério! Deus, me faça encontrar com esse homem de novo. – Brinquei, juntando as mãos em direção ao teto.

– E se encontrar, vai fazer o que?

– Nada. – Ela gargalhou.

– Então por que você quer encontrar com ele?

– Porque ele ficou me olhando tanto que com certeza ele também me quer.

– Ai meu Deus... só não vá se envolver com feio, [Nome], pelo amor de Deus! Não faça isso com os meus futuros sobrinhos!

E então, voltamos para a sala, afinal não pagávamos faculdade pra ficar matando aula. Dessa vez, parecia que a aula foi emendada em duas, uma demora quase insuportável para finalizar.

E quando finalmente deu o nosso horário, fui para a casa direto. Eu precisava me arrumar para o aniversário de Senju, não dava para ir toda jogada em um dia tão especial para a garota.