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AVISOS: Capítulo não revisado. Me perdoem caso haja algum erro e boa leitura!

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Eu fiquei com o Haruchiyo por mais algum tempo, trocando carícias e beijos. Eu até estranhei um pouco, não vou negar, mas eu gostava daquela postura mais carinhosa que ele havia assumido.

Mas não fiquei muito tempo, afinal, eu estava na casa do Ran e não queria ser inconveniente. Ele se ofereceu para me levar até em casa, mas eu estava sentindo um desprezo por ele tão grande que preferi pegar um Uber.

Estar apaixonada era estranho. Quer dizer, eu não conseguia nem sentir atração ou vontade de conversar com alguma outra pessoa. Eu só tinha olhos para o meu Haruchiyo.

Assim que ele ficou realmente melhor, eu chamei ele para jantar comigo em minha casa. Eu tinha planos de testar algumas coisas que aprendi na faculdade e pretendia fazer um jantar a nível de restaurante.

Eu não o vi mais desde então. Ele até chegou a vir aqui, mas enquanto eu não estava em casa e foi apenas para pegar seu carro que ainda estava jogado na frente do prédio, e com certeza ele foi multado por isso.

Eu esperava terminar o jantar para poder colocar uma roupa bonitinha para o esperar mas ainda confortável, já que seria um jantar em minha própria casa.

Apesar de ser um jantar em casa, eu queria fazer algo que demonstrasse meu empenho e dedicação. Decidi até colocar uma mesa posta que seguisse um pouco das regras de etiqueta, já que em meu apartamento tinha uma mesa pequena na varanda, e seria ali que jantaríamos.

Eu corria contra o tempo para fazer uma decoração minimamente bonitinha na mesa que teria vista para a cidade. Coloquei uma garrafa de vinho e duas taças, junto de pratos bonitos e algumas velas para iluminar pois eu pretendia apagar a maioria das luzes para um melhor conforto visual.

Eu havia preparado para o jantar um medalhão de filé mignon com redução no vinho tinto e Aligot, uma espécie de purê de batata com bastante queijo gruyere. Para a sobremesa, fiz uma pequena torta cheesecake de frutas vermelhas, e não é porque fui eu quem fiz, mas tudo estava delicioso.

Não podia negar que eu estava bem nervosa e ansiosa, afinal, uma voz desgraçada no fundo da minha mente insistia em lembrar daquele que devia ter sido nosso primeiro encontro, mas eu sabia que ele iria vir.

Coloquei um vestido vermelho de cetim, que não era muito colado ao meu corpo mas que me deixava bonita e sexy ao mesmo tempo. Não senti necessidade de usar maquiagem, eu queria estar bonita para quando ele chegasse mas me garantia de "cara lavada" também.

Coloquei brincos pequenos, apenas para dar um charme a mais e quando ia pensar no que colocar nos pés, ouvi a campainha tocar. Sai imediatamente do quarto praticamente dando pulinhos e ainda descalça.

Eu imediatamente abri a porta, sem nem olhar quem era pois já sabia que seria o Haruchiyo. Vi o homem com o tipo de roupa costumeiro, um terno todo preto e acessórios caros. Ele tinha em uma mão um buquê gigante de rosas vermelhas, e na outra mão, uma bolsa que eu reconheci por ser da mesma loja da vez que ele me deu o salto Saint Laurent.

– Está tão bonito, meu amor. – Eu sorri, me aproximando dele e colocando ambas as mãos em seu rosto, o dando um selinho rápido antes de dar caminho para ele entrar.

– E você é a mulher mais bonita que eu já vi em toda a minha vida. – Ele entrou, me entregando o grande buquê que era maior que o meu próprio rosto.

Sorri largo, levando as flores até meu nariz e sentindo o cheirinho bom delas, as colocando em cima do aparador da TV para depois arrumar algum lugar para elas.

𝐁𝐫𝐢𝐧𝐠 𝐲𝐨𝐮 𝐭𝐨 𝐦𝐲 𝐡𝐞𝐥𝐥 - Sanzu Haruchiyo Onde histórias criam vida. Descubra agora