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Eu já havia decidido um final para essa fic antes mesmo de voltar a escrevê-la, mas agora estou seriamente repensando... não me odeiem, titia ama vocês.

Capítulo não revisado, perdoem qualquer erro e boa leitura!

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A cada dia que se passava eu me sentia mais sozinha naquele apartamento. Apesar de ser grande, ficar lá dentro me sufocava, eu me sentia presa, quase encarcerada.

Sanzu quase nunca ficava em casa, saia bem cedo para trabalhar e voltava tarde da noite. Os únicos momentos que podíamos estar juntos era na hora dormir, isso quando eu já não aguentava o esperar e acabava por cair no sono.

Não tinha praticamente nada que eu pudesse fazer durante o dia. A Senju em grande parte do tempo estava ocupada tendo sua própria vida e eu nem sequer podia sair para bater perna, afinal, só poderia sair na presença de alguém e o Ran se recusava a sair na rua comigo enquanto – segundo ele – eu estivesse parecendo um bicho.

A única coisa que podia passar meu tempo era gastar o cartão que Sanzu havia deixado comigo da mesma forma que se deixa um joguinho de celular na mão de uma criança, ao menos eu estava me divertindo igual.

Estava deitada de bruços na cama com as pernas para o alto as balançando, assim como uma criança impaciente. Decidi ligar para a minha mãe, afinal, já fazia um bom tempo que não tinha uma conversa decente com ela.

– Oi, meu amor! Como você está? – A mais velha falou ao atender o celular quase instantaneamente.

Sorri ao ouvir a voz dela tão animada ao falar comigo. Minha mãe sabia da minha situação deplorável mas não fazia a mínima ideia de que agora a filha dela estava envolvida com um dos maiores criminosos do Japão e vivendo junto dele.

Jogamos conversa fora por um bom tempo. Minha mãe era aquele tipo de mãe que fazia de tudo para se certificar de que seus filhos estivessem bem, então para conversar comigo ela livrava o seu dia inteiro se julgasse ser necessário.

– Inclusive, querida, quando você vai vim me visitar? Faz tanto tempo desde a última vez. – Ela perguntou quando já estávamos na entonação de finalizar a conversa.

– Quando eu for convidada. – Era nítida a ironia em minha voz.

– Deixa de ser boba, você nunca precisou ser convidada para se enfiar aqui em casa e sabe que ela também é sua!

– Eu sei, estava apenas brincando. Não sei, mãe, eu estive tão ocupada esses últimos tempos... – Inventei qualquer desculpa para que ela não perguntasse mais a fundo sobre a minha ausência.

– Pois então eu quero você aqui amanhã. Aproveita que é sábado e você não tem faculdade e se quiser pode até dormir aqui. Ou então, venha hoje mesmo.

– Eu não sei se consigo...

– Consegue sim! Beijos, estarei te esperando. Te amo. – Ela cortou a minha fala e desligou a chamada, me impedindo de responder qualquer coisa.

Joguei o celular na cama e fui direto para o banheiro para tomar um banho e ficar minimamente apresentável para minha mãe. Por mais que não estivesse nos meus planos, a ideia de a ver me animava bastante, talvez fosse exatamente isso que eu precisava.

Tomar banho naquele chuveiro era como ser abraçada pela água. Era surpreendente o como até a experiência de um banho poderia ser completamente diferente quando se envolvia dinheiro, afinal, só aquele chuveiro levaria facilmente uns 3 salários meus.

Fiquei pouco mais de uma hora tomando o que antes eu chamava de banho premium, e metade do tempo com total certeza foi usado apenas para dar um jeito no meu cabelo que já estava a muito tempo sujo e embaraçado.

𝐁𝐫𝐢𝐧𝐠 𝐲𝐨𝐮 𝐭𝐨 𝐦𝐲 𝐡𝐞𝐥𝐥 - Sanzu Haruchiyo Onde histórias criam vida. Descubra agora