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Olha quem voltou!! Sentiram minha falta?

Já sabem né? Perdoem qualquer erro, titia tá a muito tempo sem escrever e com preguiça de corrigir e revisar tudo, entretanto, tenham uma boa leitura!

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Fiquei um bom tempo trancada naquele quarto com a garota que por muito tempo eu não tinha uma conversa decente. Conversamos sobre tudo o que tinha acontecido recentemente em nossas vidas, colocando todas as fofocas em dia.

Eu amava saber que nossa amizade não se abalava nem com tanto tempo distantes, era uma conexão realmente difícil de se ter com qualquer pessoa.

Nossos olhos já estavam até mesmo inchados com o tanto que choramos durante a conversa, afinal, a saudade era tanta que Senju me agarrou o que poderia ser umas quarenta e nove vezes apenas para dizer o quanto me amava enquanto derramava lágrimas por todo o meu ombro.

Após longas horas de conversa, chegou um momento em que ela apenas se deitou sobre mim exausta, me abraçando e enfiando a cara no meio dos meus peitos - como várias vezes já fez. - Quem via de longe, poderia duvidar se éramos realmente apenas amigas.

Ouvi a porta se abrir e vi a expressão confusa de Sanzu, que em questão de segundos virou uma expressão raivosa enquanto ia pra cima de Senju, batendo nela com o travesseiro que anteriormente estava na cama.

– Sai de cima da minha mulher, imunda!

– Você ainda não sabe, né? Conversamos e decidimos que seria melhor ela ficar comigo, agora ela é minha namorada. Não é, amor? – Ela falou segurando a risada, e eu obviamente entrei na onda.

– Espero que não fique chateado, Haru.

– Demorou mas ela finalmente percebeu que acertou o ninho e errou o passarinho. – Senju debochou da cara dele.

– Eu vou é acertar a minha mão na sua cara. Some daqui!

E os próximos momentos foram de puro carinho entre irmãos. Senju continuava com sua brincadeira para o irritar e só parou quando ele a puxou pelas pernas e derrubou a pobre coitada da cama, expulsando ela do quarto em segundos.

Eu ria de toda aquela cena e quando finalmente só estávamos eu e o mais velho no quarto, ele olhou para mim com a maior cara de... bom, você sabe.

– Não estou achando a mínima graça.

– Deixa de ser bobo, vem cá. – O puxei pelo braço e fiz ele deitar na mesma posição que ela anteriormente estava.

– Juro que se eu pudesse, ficaria nessa posição até eu morrer.

– Não quero ninguém morrendo em cima de mim, sai. – Empurrei ele pro lado e levantei da cama, ouvindo ele resmungar.

– Você gosta de me maltratar, não é possível.

– Eu só não aguento mais ficar nesse quarto. Aliás, onde você se meteu? Tá lotado de pelo. – Falei enquanto ele estava ainda deitado. Batendo na sua roupa pra tirar a grande quantidade de pelo marrom que havia grudado em sua camisa.

– Enquanto você tava trancada com aquela cachorra, eu estava conversando com meu filho sobre a sem coração da mãe dele que nos abandonou.

𝐁𝐫𝐢𝐧𝐠 𝐲𝐨𝐮 𝐭𝐨 𝐦𝐲 𝐡𝐞𝐥𝐥 - Sanzu Haruchiyo Onde histórias criam vida. Descubra agora