𝐁𝐫𝐢𝐧𝐠 𝐲𝐨𝐮 𝐭𝐨 𝐦𝐲 𝐡𝐞𝐥𝐥 - Sanzu Haruchiyo

3.1

Capítulo não revisado, me perdoem caso haja algum erro e boa leitura!

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Passei o dia inteiro dentro do apartamento esperando dar a hora para poder me arrumar. Estava ansiosa para sair com Sanzu, não sabia para onde ele iria me levar mas imaginava que não seria um local público ou que tivesse um intenso fluxo de pessoas pelo mesmo motivo que ele deu quando eu o chamei para visitar a minha mãe comigo. Eu ainda levava em consideração aquilo que Ran havia me dito sobre ele estar dando apenas desculpas, mas preferi aceitar a desculpa que ele me deu e fechar os olhos para evitar problemas e para enganar a mim mesma.

E por falar no Haitani mais velho, preferi ficar apenas em casa sem perambular pelo prédio principalmente na intenção de evitar acabar dando de cara com ele. A verdade é que por mais que eu tivesse dado uma segunda chance - ignorando o fato de possivelmente já estar na décima chance - a Sanzu, eu ainda estava bem confusa em relação a tudo, tentando medir qual lado da balança pesava mais: um amor conturbado e até mesmo um pouco violento ou a estabilidade, conforto e tranquilidade.

Quando faltava cerca de duas horas para a hora marcada com Sanzu, comecei a me arrumar. Aos poucos, percebi que meu ânimo para fazer as coisas básicas do dia a dia e me arrumar estava voltando, o que já era um ótimo avanço.

Tomei um banho não tão elaborado, era mais para ficar limpa e relaxada ao invés de ter um banho premium, afinal, já havia o tido a pouco dias atrás.

Lembrei que Sanzu havia me dito que eu não precisava me arrumar tanto, o que complicava ainda mais a minha situação tendo em vista que nos últimos tempos só havia comprado roupa para eventos mais chiques e formais.

Eu realmente não sabia o meio termo em que eu devia estar na hora de me arrumar. Tinha medo de colocar algo mais casual e estar extremamente desarrumada, mas também tinha medo de colocar algo mais arrumado e não haver necessidade.

Decidi então ir no básico - não tão básico - que com certeza funcionaria. O clima estava fresco mas vez ou outra batia um vento gelado, então pensei em usar algo mais quentinho. Coloquei uma meia calça com certa transparência, um vestido preto colado simples e por cima um blusa de frio de tricot gola alta em um tom de verde oliva. Nos pés, um coturno preto sem salto.

Acho que consegui encontrar o meio termo que tanto queria.

Quando eu estava terminando a minha maquiagem, ouvi o meu celular tocar. Levantei para atender a chamada imediatamente quando vi o nome do homem de cabelos rosados na tela.

– Oi, meu amor. Já está pronta?

– Estou só terminando a maquiagem e já já fico pronta.

– Tá, quando acabar, pode descer aqui pra garagem. Desculpa não subir aí pra te buscar, estou com tanta preguiça... – Eu ri com a forma arrastada que o homem disse a última frase.

– Não se preocupa. Em cinco minutos estou aí. – Desliguei a ligação e terminei de passar a máscara de cílios, não me preocupando em passar algum gloss ou batom pois sabia que o homem iria o tirar.

Após colocar comida para Smirnoff, sai de casa sem trancar a porta. As vezes eu me sentia mal por não estar conseguindo dar tanta atenção ao gato, mas não era minha culpa se durante o dia ele desaparecia para dormir e só queria brincar tarde da noite.

Assim que eu estava caminhando em direção ao elevador, pude ver os irmãos Haitani saindo do mesmo enquanto conversavam. Dei um pulinho de susto e imediatamente fui para o outro lado, decidindo que desceria pelas escadas e torcendo para que o mais velho não tivesse percebido a minha presença. Me sentia mal de estar o evitando depois de tudo que ele havia feito por mim, mas eu não tinha cabeça para lidar com mais uma coisa agora.