THE BLOODSUCKER || Dua Lipa.

tiros.

Sophie respirou fundo e pegou alguns guarda-napos limpando as gotas de sangue, ela entregou para o seu irmão que sorriu.

— eu vou ir ver como ela está. — a ruiva adentrou a casa ouvindo as duas garotas conversando no andar de cima, ela seguiu até lá batendo na porta do quarto e logo entrando.

— eu vou deixar vocês sozinhas. — Kylie sorriu passando por Sophie e fechou a porta do quarto.

— como você ta? — Sophie olhou o dedo da morena que tinha um curativo, Dua sorriu sem dentes.

— eu estou bem, foi superficial. — tranquilizou a ruiva, Sophie sabia que a morena queria perguntar algo.

— fala. — Dua se levantou agoniada.

— o "momento complicado" que você falou antes de eu quase perder o dedo... está relacionado a outra pessoa? você gosta de alguém? — perguntou receosa e Sophie riu negando.

— o que? não... não tem ninguém. — a morena suspirou aliviada.

— então o que é? olhe, eu quero ajudar você, eu gosto de você, Sophie... da sua companhia, não quero que se afaste de mim. — a voz da morena transmitia mágoa.

— eu não quero machucar você. — Sophie murmurou.

— Sophie, não tem como você me machucar, acredite em mim... eu aguento, seja o que for. — falou confiante. — podemos ir com calma, que tal?

A morena sorriu esperançosa e Sophie sentiu aquela mesma sensação, como se o seu coração pudesse bater e estivesse acelerado, ela se aproximou da morena a puxando para um abraço apertado. Dua fechou os olhos inalando o perfume da ruiva. A morena não conseguia entender como Sophie tinha esse efeito sobre ela.

(...)

Era domingo de manhã, Sophie fazia sua corrida matinal, o clima ainda estava fresco, mas a garota sentia que iria chover. A ruiva ouviu passos e se virou em alerta, seus olhos foram até o homem que disparou contra ela, três tiros, ela caiu de joelhos.

— puta merda. — ele se aproximou.

— eu sabia! — o homem apontava a arma para ela.

— sabia que atirar em seus alunos é errado? — a ruiva falou com dificuldade.

— continue brincando e o próximo será no seu coração! — ameaçou a garota que estancava seus ferimentos.

— minha família não iria gostar se eu morresse. — a dor consumia a garota.

— eu quero propor um acordo! — o homem falou sério.

— atirando em mim?

— eu guardo o segredo de você e de seu irmão se guardarem o meu, não tentarei mais matar vocês e espero que não tentem nada comigo! — a garota assentiu, o professor estendeu a mão.

— você poderia ter feito isso sem atirar em mim. — a garota apertou a mão do homem que saiu de lá deixando a ruiva sozinha.

— ótimo. — ela se jogou no chão respirando fundo e pegou seu telefone ligando para seu pai.

(...)

— PORRA! — a garota gritou quando o homem usou a pinça para tirar a segunda bala.

— elas são de madeira, ele não era idiota. — Spencer falou analisando a bala.

— eu queria só ver se eu fosse humana! — resmungou e o mais velho tirou a ultima arrancando mais um grito. — ai pai!

— pronto, acabou. — ele limpou as mãos. — pelo menos temos um acordo agora, achei uma ótima lição para você evitar de falar as coisas bebadas.

— nossa, como o senhor é compreensível. — ela sorriu falsamente.

— não é pra tanto, Sophie. — Spencer murmurou e a garota se levantou analisando seu abdômen que estava cicatrizando.

— eu não confio nele ainda. — a garota murmurou.

— fiquem espertos, por favor. — o mais velho pediu.

(...)

Sophie se jogou na cama de Kylie enquanto a morena se lamentava de Zayn e Gigi. A ruiva não aguentava mais.

— quer que eu hipnotize ela pra você poder ficar em paz com ele? — Sophie brincou.

— você pode fazer isso? — a menina sorriu esperançosa.

— sim e não vou, Kylie! seja corajosa. — Sophie se sentou. — ah, hoje eu tomei três tiros do nosso professor de história.

— o quê?! — a morena perguntou surpresa.

— Nathan é um lobisomem, eu descobri o segredo dele e contei bebada, ele descobriu o meu e me deu três tiros... agora temos uma trégua. — a morena estava mais uma vez em choque, Sophie revirou os olhos. — qual foi, Kylie? se toda vez que eu te contar algo sobre o sobrenatural você ficar assim é chato.

— oh me desculpe se eu, uma mera mortal fico impressionada que minha amiga é uma vampira. — debochou.

— é, você tem um ponto. — Sophie deu de ombros.

— eu não queria ser dessa época. — Kylie se lamentou.

— você combinaria com os os anos 90. — Sophie sorriu.

— como era? — a morena perguntou animada.

— foi um período complicado pra mim, mas eu era muito estilosa, acredite. — Sophie sorriu.

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vim me humilhar novamente, votem e comentem pfvr!
(leitores fantasmas são o meu maior terror!)