uma surpresa desagradável.

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As duas garotas se sentaram no quintal de Sophie em cima da toalha, passava das duas da manhã e elas não queriam se despedir. Sophie pegou a garrafa de vinho levando até os lábios em um longo gole, a ruiva passou a língua entre os lábios limpando os requicios da bebida, Dua admirava seus lábios.

— eu gosto de observar as estrelas, me transmitem calma. — a ruiva confessou passando a garrafa para a garota que bebeu.

— eu gosto de observara lua. — Dua murmurou. — qual o seu maior medo? — aquela pergunta tinha pegado a ruiva de surpresa, Sophie se deitou ainda encarando as estrelas.

— viver pela eternidade. — Sophie riu sem humor.

— todos vamos morrer um dia. — a morena se deitou ao seu lado.

— é, talvez. — a ruiva murmurou. — e o seu?

— perder minha família. — Sophie se virou observando cada detalhe da garota que ainda encarava o céu.

— Dua? — a morena olhou para ela.

— sim, Soph? — ela tinha um pequeno sorriso nos lábios.

— posso ouvir seu coração? — a mais nova sorriu surpresa, ela assentiu rapidamente puxando Sophie para o seu peito, a ruiva se aconchegou.

Sophie ouviu as batidas aceleradas, setenta e nove batidas por minuto, era lindo, um sol maravilhoso, sem duvidas o favorito dela. Os olhos da ruiva se encheram de lágrimas.

— é maravilhoso. — a de olhos claros murmurou sorrindo.

— assim como o seu, meu bem. — a morena encarou os olhos dela.

— ele não bate, Dua. — ela sorriu triste.

—como não? - a morena revirou os olhos sorrindo.

- não como o seu. - acrescentou, a morena puxou ela novamente para os seus braços.

e assim elas ficaram, até o sol nascer;

Sophie contando cada batida do coração de Dua.

(...)

— sua mãe não vai me odiar por estar te trazendo para casa este horário, certo? - a ruiva perguntou preocupada parando o carro em frente a grande casa.

— fique em paz, ela bebeu bastante champanhe, deve estar exausta. - a morena brincou. - obrigada, Sophie! eu nunca tive uma noite tão agradável como essa.

— acredite, eu também. - a ruiva estava sendo honesta. — você é a coisa mais bela de todas, Lipa.

— Sophie... - a morena murmurou sorrindo, elas se aproximaram aos poucos. — me beija, por favor.

Sophie sorriu enquanto a morena fechava os olhos, a ruiva levou sua mão direita até o rosto da morena e selou seus lábios, Dua puxou a mesma para mais perto e a língua da mesma invadiu sua boca, era um beijo apaixonada e necessitado, perfeito. Assim que elas se separaram elas sorriram.

— acho melhor você ir descansar, querida. —Sophie murmurou e a morena assentiu deixando um ultimo selinho em seus lábios.

— até segunda? — Dua perguntou e a ruiva assentiu.

— até, Lipa. — a morena desceu do carro e Sophie observou ela adentrar sua casa e logo acelerou o carro.

A garota batia os dedos no volante de acordo com a música que tocava no rádio, ela estava no céu. a garota dirigia em alta velocidade quando viu o vulto e a garota parada no meio da estrada, Sophie freio com dificuldade e seus olhos se arregalaram quando viu a loira.

— estér? — a ruiva estava perplexa.

— sentiu saudades, cariño? — a mulher tinha um sorriso nos lábios, Sophie desceu do carro caminhando até ela.

— o que você está fazendo aqui?! o meu recado não ficou claro quando mandei você desaparecer? — Sophie se alterou, ela agarrou os braços da loira.

— você acha que é algum tipo de deus pra me mandar para o exílio? vamos lá, você sabe que não duraria por muito tempo! — ela sorriu diabólica.

— vai embora! você já não causou o suficiente contra minha família? — a ruiva estava alterada.

— nunca foi minha intenção, amor. — Estér se soltou. — qual a graça de ir embora, nem conheci nada por aqui?

— eu juro pela minha existência, Exposito! se você fizer alguma coisa, eu mato você com as minhas próprias mãos! — Sophie literalmente cuspiu na cara da mulher.

— nos vemos por aí, Soso. — a loira deixou um beijo na bochecha da mesma e saiu de lá.

— desgraçada! — a ruiva gritou frustrada e entrou dentro do carro.

(...)

— temos problemas! — Sophie falou batendo na porta do quarto de seu irmão, ela abriu vendo a cama vazia, Spencer não tinha dormido em casa.

A garota bufou batendo na porta de seu pai e o homem logo apareceu com uma cara péssima.

— o que houve? — ele perguntou preocupado e sonolento.

— temos um problema! — a garota falou novamente.

— esse problema não pode esperar até mais tarde? — debochou.

— não quando o problema é Estér Exposito. — ela murmurou e os olhos do homem se arregalaram.

— o que?

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THE BLOODSUCKER || Dua Lipa.Onde histórias criam vida. Descubra agora