Capitão Nascimento | Parte 02

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Continuação

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Continuação...

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Roberto Nascimento

— É cem por cento catorze? — o catorze está do meu lado apontando a sniper enquanto olho através do binóculo um traficantezinho de merda.

O cara passava drogas.

— Caveira meu capitão — disse concentrado.

— Então senta o dedo nessa porra — ordeno retirando o binóculo do meu campo de visão e vendo ele matar três vagabundos numa tacada só.

Os caras invadiu o baile, em questão de segundos aquilo virou uma correria só de tanta gente correndo gritando tentando sair vivo, a bala comendo pra tudo que é lado.

Demorou um tempo para os tiros parar. Desci do telhado da casa com a mão no fuzil pendurado no pescoço.

— Já sabem o que tem que fazer, não sabem? — pergunto sério para os meus companheiros — churrasco de bandido — digo caso alguém tenha esquecido.

— Sim senhor capitão — um dos meus fiéis companheiros responde, indo pegar os corpos, o resto acompanha.

Entrei na viatura morto de cansaço, hoje o dia foi puxado, parceiro. O meu corpo pede cama e a minha mente pede descanso.

Liguei o rádio, tocava músicas que nós, capitão do bope escuta, enquanto Neto passava devagar com a viatura, olhando as pessoas que estavam ali.

Vi 4 garotas suspeitas descendo a rua. Eu tava cansado pra caralho e isso era perceptível, queria ir pra minha casa tirar essa farda pesada, tomar um banho e ir dormir, porém me vi na obrigação de parar essas garotas.

— Para a viatura neto, vamos enquadrar essas garotas.

— Ok Capitão — ele parou o carro e desci, mandando a menina encostar na parede, enquanto ele pedia os documentos das outras meninas.

Minhas mãos passearam por aquele corpo jovem procurando alguma coisa errada que levasse ela e as amigas presas.

Sem sucesso.

O cheiro do perfume dela chegava forte nas minhas narinas, funguei fundo, para deixar aquele perfume marcado na minha mente.

A pele macia como algodão, o cabelo lindo, o corpo nem se fala. Uma divindade. Quase levantei as mãos pro céu e agradeci a Deus por tocar uma obra tão linda e tão perfeita.

Imagines Wagner Moura Onde histórias criam vida. Descubra agora