Minha mãe me pegou cavalgando em um desconhecido.

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Ana Flávia CastelaPoint of view _______________________________

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Ana Flávia Castela
Point of view
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Troquei de roupa e de calcinha. Eu ainda não acredito que sonhei com isso, eu odiei cada parte daquele sonho. Foi ridiculo.

Agradeço o barulho que me fez despertar e acordar, mas eu ainda não sabia se ele tinha sido real ou eu só tinha sonhado com ele.

Mas isso não importava. Sai do meu quarto e fui até o andar de baixo, a procura dos meus pais e meu irmão. Eles não estavam. Não tinha ninguém na mesa, ninguém tomando café. Estranhei, sempre nesse horário eles estavam ali, sentados comendo.

Será que dormi demais?

Olher a hora no relógio e vi que não, tinha acordado no mesmo horário que estou acostumada. E sobre a faculdade, estou fazendo online. Minha mãe disse que era melhor eu fazer assim, pelo menos por enquanto.

Gritei por todos, mas ninguém me respondeu. Resolvi sair de casa e pela porta principal, pude ver o portão aberto e um movimento estranho na rua. Caminhei até lá.

Não me parecia nada sério até o segundo que meu olhar caiu sobre a cena toda.

Agora sei que eu não tinha sonhado, o barulho era real. Aquela cena comprova isso.

Uma moto não intensificada por mim estava caida no chão, os retrovisores, farois, lanterna, tudo espatifados no chão.

Tinha um carro parado no meio da rua com o capô amassado e o vidro trincado, o motorista estava em pé perto dos meus pais, bebendo um copo de água. Ele so tinha um ferimentos leve na cabeça.

O que parecia pior era um corpo caído no meio do asfalto. Tinha sangue em volta dele e parecia que a perna estava quebrada.

Tinha vizinhos perto dele, mas não mexiam no rapaz — parecia ser um
rapaz —, isso era trabalho dos bombeiros.

Fui até a Gabriela que estava do outro lado da rua de pijama e com os
cabelos todos arrepiados.

— O que aconteceu aqui? — perguntei.

— O rapaz da moto bateu contra o carro desse moço e ele voou por cima do veículo, caindo emborrachado no chão. — contou o óbvio.

— Isso deu para perceber, eu quero saber o motivo do acidente. O que levou ele a acontecer?

— Bom, o motorista disse que a culpa foi do motoqueiro, parecia que ele
estava correndo.

Nenhuma novidade, esse povo não sabe andar devagar

— Conhecem o indivíduo? — perguntei.

— Nunca nem vi.

[...]

— VOCE TEVE UM SONHO ERÓTICO COM O GUSTAVO? — perguntou a Gabriela gritando para o mundo inteiro ouvir.

— Você não pode falar um pouco mais alto? Não foi o suficiente para o Japão todo ouvir. — fui irônica, o que fez ela revirar os olhos.

𝗖𝗮𝘀𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼 𝗮𝗿𝗿𝗮𝗻𝗷𝗮𝗱𝗼  | MIOTELA ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora