A gente nem ficou!

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Ana Flávia Mioto CastelaPoint of view___________________________________

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Ana Flávia Mioto Castela
Point of view
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— Sou suficiente para você? — perguntou rápido, trazendo o medo na voz. Sorri, vendo seu rosto repleto de tensão e sua mão suar frio.

— Com toda certeza, você é.

E o sorriso mais encantador que eu já vi em toda a minha vida surgiu naqueles lábios tentadores que tanto me chamavam atenção.

Ele sorriu de orelha a orelha e eu duvidei que aquilo era só porque tinha dito. aquela pequena frase. "Ele tinha ficado tão feliz assim?" me perguntei.

Ele passou os braços pela minha cintura e me puxou até ele, fazendo nossas bocas ficarem por milímetros de distancia. O seu hálito refrescante inundou a minha mente e minhas pernas pareciam que iam falhar a qualquer momento.

Eu queria beíjá-lo. Queria muito beijá-lo. Queria sentir seus lábios quentes nos meus e sua mão na minha nuca. Queria muito que ele me beijasse até eu ficar sem ar. Eu ansiava muito por isso. Só Deus sabe o tamanho da vontade que eu estava de agarrá-lo e beijá-lo.

Sentir a mão dele que estava em minha cintura subir pela lateral do meu corpo me fazia arrepiar. Eu já estava toda molhada e ele não tinha feito porra nenhuma ainda.

Ele chegou perto dos meus lábios e quando vi que ele iria me beijar, a merda. do celular toca e estraga todo aquele momento. Acho que nunca tive tanta vontade de jogar um celular no chão e pisar nele até deixá-lo totalmente destruído.

Nos afastamos rapidamente e totalmente envergonhada, procurei alguma coisa para fazer com as mãos enquanto ele procurava o celular. Assim que encontrou, olhou para mim com as bochechas vermelhas e disse:

Desculpa. — fiz um sinal de que não tinha problema algum e observei ele atender o celular. Seja quem for a pessoa que esteja na outra linha, eu só quero que ela se foda e tome muito chifre nessa vida.

Suspirei frustrada e me rescostei no batente da porta, ouvindo o Gustavo responder a pessoa que havia ligado.

— Já estamos indo, obrigado. — depois de algumas palavras, ele desligou e olhou para mim. — Então... vamos?

Ajeitei minha postura e limpei meu vestido, assentindo e entrelaçando meu braço no dele que havia oferecido. Caminhamos em silêncio até o carro que estava estacionado do outro lado da rua e, assim que chegamos, esperei a porta abrir e entrei logo veículo.

Esse carro é um sonho, sinceramente.

— Só espero que não tenha outro assalto, não quero ter que andar a pé até esse lugar misterioso que você quer me levar. — quebrei o climão, e do jeito que queria, uma risada dele também.

Eu também espero que não, porque se não teriamos que andar muito mais de 2km.

[...]

𝗖𝗮𝘀𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼 𝗮𝗿𝗿𝗮𝗻𝗷𝗮𝗱𝗼  | MIOTELA ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora