▌'𝐂𝐀𝐒𝐀𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎 𝐀𝐑𝐑𝐀𝐍𝐉𝐀𝐃𝐎 # !!
¡¡ # ° miotela fanfiction
>'× |~ 𝗦𝟰𝘁𝘃𝗿𝗻𝟯𝘆𝘀
𝗢𝗻𝗱𝗲 a mãe de Ana Flávia obriga a jovem a se casar com um desconhecido, arruinando assim todos os planos da mesma. Gustavo Mioto, que estava...
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Ana Flávia Castela Point of view _______________________________
─ Querem mais tempo para namorar?─ falou o Murilo assim que passou pela porta com uma lanterna em mãos.
Revirei os olhos e caminhei em sua direção.
─ Por que demorou tanto? ─ perguntei assim que cheguei perto dele. ─ Eram cinco minutos, não uma hora.
─ Sinto muito, mas começou a trovejar e a chover, a luz acabou e esquecemos de vocês. ─ contou. Olhei para ele com os olhos semicerrados.
Que desculpa mais merda.
Revirei o olhos e sai dali, mas antes roubei a lanterna que ele segurava.
Achei todos na sala sentados no sofá enquanto conversavam, tinha velas espalhadas pela casa toda e umas lanternas. Fiquei surpresa em saber que eles não tinham um gerador, afinal, dinheiro para isso não faltava.
─ Podemos ir embora? ─ perguntei, trazendo a atenção de todos até mim.
─ A chuva está forte Ana Flávia, é perigoso pegar a estrada essa hora e com essa chuva. ─ respondeu a Jussara. O jeito doce dela falar, a calma que ela tem me irritava as vezes.
─ E o que vamos fazer? Dormir aqui? ─ fui sarcástica.
─ Exato. ─ arregalhei os olhos.
─ Oi? O que? Como assim? Dormir aqui? ─ me apavorei, isso só pode ser uma brincadeira de muito mal gosto.
Isso está fora de cogitação!
─ A Jussara e o Marcos chamaram a gente para ficar aqui, eu e o seu pai concordamos, a estrada está muito perigosa. ─ disse minha mãe. Ela tinha um olhar sinico, não duvido nada que tudo isso tenha sido planejado por todos eles.
Não que eles tinham o poder de fazer chover, mas eles poderiam ter feito a dança da chuva, sei lá. Eu sabia que não poderia fazer nada, eles não deixariam eu ir sozinha com a Gabriela.
Odeio admitir isso, mas eles tinham razão, parece que o mundo está caindo lá fora, ir embora agora seria muito perigoso.
Suspire levemente frustrada e me sentei do lado da minha prima.
[...]
02:30
Duas da manhã e essa sede da porra!
Olhei para o lado e vi que o jarro de água que tinha enchido já estava vazio. Merda! Eu bebi tudo.
Me levantei da cama devagar para não acordar a Gabriela e caminhei até a cozinha. A chuva estava mais calma, os trovões tinham acabado e o silêncio da madrugada me fazia bem.