Gabriela Farias / Paris, 24 anos.
Eu e Rio colocamos uma roupa anti- balas, nos armamos e pegamos explosivos para colar nas paredes do armazém.
– É isso, temporizadores e células ativadas. Isso vai deixar a polícia ocupada por um tempo. Vão ter que desativar um por um... Qual seu plano para amanhã? – Ele me olhou
– Amanhã estarei pelada em um navio de carga tomando sol nos peitos.
– totalmente pelada?
– Não quero marcas.– sorri e ele veio caminhando até mim
– E vai ficar lá, totalmente pelada, com um monte de marinheiros solitários que estão há meses sem ver uma mulher? Vão todos olhar. – eu me aproximei da boca dele
– O que foi? Acha que eu não sei me defender ou você quer me defender dos olhares?
– Tenho um plano melhor, a gente vai para uma ilha, só nossa. Assim só eu posso ver esse corpo. E eu te quero aqui, quietinha, comigo. No meu camarote. – Nós dois rimos e eu dei um selinho nele
— Ótimo plano.
Um refém foi tirar dúvidas com o Rio e eu colei mais explosivos.
– Sabe que na nossa ilha vai ter leis né? Vai ter que andar pelada todo dia. – eu ri – vai colocar os explosivos que restam, bobo.
Escutei um barulho e me aproximei de uma parede. Quando cheguei perto ela explodiu na minha cara e eu fui jogada para longe. Vi tudo embaçado e um "piiiiiiii" infinito no meu ouvido. Consegui ver militares aparecendo.
– PARIS! – Escutei Rio gritar, ele atirou nos militares com uma mão e com a outra me arrastou.
– Minha arma! – a adrenalina entrou no meu corpo e eu levantei, Rio me entregou uma metralhadora e começamos a correr, atirei. Nos escondemos atrás de umas caixas e atirávamos. Eles estavam com escudos blindados . Nós estamos fodidos.
– e agora o que a gente faz? – Rio me olhou. Respiramos fundo e voltamos a atirar mas não adiantava.
– Que porra de escudos blindados! Temos que atirar nos pés – Rio
– Me cobre? – eu vi um carrinho, tive uma ideia.
– Sempre. – Rio começou a atirar. E eu deslizei pelo carrinho deitada e atirei nos pés.
– Vem, Rio. – Ele passou rápido atirando e eu cobri ele também.
Rio chegou do meu lado, suando e afobado.
— Se saírmos dessa, juro que ando pelada todos os dias.
— É sério? — ele disse com um sorriso
— Sim, mas só para você. — voltamos a atirar — Além disso, temos que comprar coisas para nossa ilha, certo? Cortinas, sofás...
— Disse "Nossa ilha"? — ele perguntou sorrindo e voltamos a atirar
— AVANCEM! — Policial
— ESTÃO VINDO, TEMOS QUE SAIR DAQUI! – gritei para Rio
— MERDA ! VAMOS PORRA! — Rio foi correndo e eu o segui e nos escondemos atrás de uma caixa. — Temos que chegar até a porta! — Eu atirei e tomei um susto porque uma bala quase pega em mim.
— Eu amo você. — eu disse e ele me beijou, Eu levantei e sai andando para o outro lado atirando, mas atiraram em mim e eu desmaiei.
Rio / Aníbal Cortés, 25 anos.
— PARIS? — Quando ela não respondeu, senti meu mundo afundar. Larguei a arma no chão e corri até ela — GABRIELA!
— ESTÁ PRESO! NÃO SE MEXA! — Policial
Fiquei agitando o corpo dela para ver se ela acordava e nada. Fiz boca a boca e ela respirou fundo.
— Rio! Rio. — Ela acordou
— Não se mexa! — Um deles falou e engatilhou a arma
— NÃO! Não atirem nela— Levantei as mãos
— RIO! ABAIXA AS MÃOS! ABAIXA! — Denver apareceu atirando nos policiais, puxei um escudo blindado para proteger eu e Bri. Ela levantou e começou a atirar nos policiais enquanto eu protegia. Nos escondemos com Denver e Estocolmo. Fugimos.
Fomos para a sala principal onde estavam os reféns.
— TODOS DE MÁSCARAS! — Tókio — Eles entraram!
— E os reféns? — Perguntei
— Entregamos todos — Berlim
Os reféns foram liberados. Fomos todos para o cofre.
— VAMOS SAIR JÁ! — Rio — Vamos, vamos. — Ele me puxou para dentro do cofre e conseguimos, fugimos.
Berlim se sacrificou, morreu por nós. Por mais que ele fosse um pé no saco comigo ás vezes e me deu um tiro na mão...Gostava do jeito maluco dele, vai fazer falta.
Saímos disfarçados pelas ruas. Rio de terno mas com botões da camisa social abertos, calça preta e óculos de sol, eu com óculos de grau e um vestido longo vermelho colado.
Entramos no primeiro restaurante que achamos, estávamos morrendo de fome. E assim tivemos nosso primeiro jantar. Aníbal Cortés e Gabriela Farias, ou... Rio e Paris.
— Desde quando te conheci disse que ficava uma gostosa de vermelho.
Nós rimos e nos beijamos.
Estamos milionários. Eu não tinha motivos para viver e nem queria viver quando minha mãe faleceu. Rio me deu motivo, ele me faz querer me sentir viva, eu o amo, estou completamente, absurdamente, exageradamente...Maluca por ele. Esse assaltante, que assaltou meu coração e fez moradia lá.
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𝐋𝐎𝐔𝐂𝐔𝐑𝐀 𝐃𝐄 𝐀𝐌𝐎𝐑☠︎︎
Teen FictionGabriela é uma brasileira que está de férias em Madri, ela estava admirando a casa da moeda quando de repente ...BANG! Assaltam o banco. Uma loucura. Mas que tipo de loucura ela está disposta a correr?