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Gabriela Farias / Paris, 26 anos 

Tókio estava provocando Gandía. Ela sabe como entrar na mente dele. 

– Sabe o que eu acho que aconteceu? É que viram você sair vivo na TV. Tenho certeza que choraram, se abraçaram e acharam que você ia jantar em casa hoje. Só que não..Você nem ligou para eles né? Claro que não, o que você diria? "Eu matei uma mulher indefesa" ou "Oi, Juanito, quer saber? O papai é um merda. Porque prefiro morrer a do que ler uma história para você dormir. " 

E assim, ela conseguiu. 

Gandía saiu atirando que nem louco na tampa do fogão. Ele jogou uma granada na cozinha mas Tókio conseguiu pegar e devolver para eles. BOOM! Explodiu. 

Fiquei fazendo cobertura enquanto Tókio e Denver foram olhar a dispensa. Só escutei Denver gritar "Corre Tókio" e logo 5 segundos depois, Tókio levando um tiro que veio da janela. Um de raspão no braço e logo depois outro de raspão na perna. Só não tomou mais tiros porque Denver puxou ela. 

– Você está bem?! – Denver perguntou a ela 

– preciso de morfina. Precisamos sair daqui. – Tókio 

– Saiam vocês dois. Eu vou logo depois. –  Eles assentiram e foram. Olhei para o chão e vi Nairóbi com Rio, eles estavam fazendo um buraco no teto do andar de baixo, para eu sair pelo buraco. – Tókio e Denver desceram pelas cordas do elevador. Os militares tão furando a parede vão logo por favor. – disse com medo

Como Rio e Nairóbi estavam com duas maquinas, era mais rápido. Eles tinham uns 80 segundos para terminarem de furar a parede e me matarem. E eu? 80 segundos para sair dali. 

– Já da para sair?! – nairóbi. 

– Abre mais! – Rio não parou nem por um segundo – ELES ESTÃO AQUI! 

– AGUENTA GABI! – Rio abriu num nível que dava para eu pular, mas os militares já haviam me visto, um tiro pegou na lateral da minha cabeça, mas o cabelo protegeu

Atirei o mais rápido que pude e me joguei no buraco que eles tinham feito. Deu certo. Rio me pegou no colo estilo noiva e saiu correndo, afinal, eu estava de cadeira de rodas antes. Eu e ele fomos para a sala do pânico. 

– Caralho...– disse com a mão no pé, estava doendo muito. Olhei para minha mão estava cheia de sangue.

– Deixa eu ver. – Rio olhou – está tudo bem. O ponto apenas abriu. 

– a adrenalina no meu corpo está servindo de morfina. – ele segurou minha mão delicadamente – Eu senti tanto medo...– Ele me abraçou. 

– Vamos ficar aqui, juntos. Até essa guerra acabar. 

– Ok. –  Ele deitou no chão e eu deitei ao seu lado o abraçando

Eu e Rio ficamos lá por um bom tempo, quando escuto tiros, eu tremo e ele sempre me abraça forte como se estivesse me protegendo dos barulhos. Eu estava acordada e ele havia dormido, eu o acordei pois recebi um áudio de Palermo "a guerra acabou o chefe se rendeu, agora temos que fundir todo o ouro" venham para a função.

Quando saímos de lá, eu e Rio nos aproveitamos da banheira e tomamos um banho juntos. Ele me olhava um pouco esquisito. 

– O que foi, meu bem? – disse passando a mão direita no rosto dele

– Você poderia ter morrido hoje. 

– Mas você me salvou.

– E se eu não tivesse chegado? – Ele estava com o queixo trêmulo. 

– Ei, mas chegou. – Eu sentei em cima dele e ele agarrou minha cintura – Um dia todos nós vamos morrer, ninguém está preparado. Mas temos que aproveitar a vida...– Beijei o pescoço dele. 

– Não faz isso...– ele disse com um sorriso no rosto 

– o quê, amor? – comecei a masturbar ele com a minha mão direita debaixo da banheira

– Caralho...– Ele levou a cabeça para trás mas eu puxei o pescoço dele

– Olhe para mim. 

– Louca – ele disse sorrindo e começou a mamar meus seios 

Senti o esperma dele saindo e o beijei. 

– Eu te amo. – Rio – Você não tem noção da dimensão. 

– Eu também te amo, muito mesmo. Mas temos que ir ver o ouro. 

– Vamos.










𝐋𝐎𝐔𝐂𝐔𝐑𝐀 𝐃𝐄 𝐀𝐌𝐎𝐑☠︎︎Onde histórias criam vida. Descubra agora