Gabriela Farias / Paris 26 anos
Eu e Rio passamos horas juntos, deitados no chão do banheiro. Conversando e pensando "meu Deus, quanto tempo perdemos longe um do outro." Ele me contou coisas da tortura que não havia contado antes, eu contei para ele que não queria me separar do grupo quando acabasse o assalto. Falamos sobre diversas coisas, mas agora eu vou fazer uma pergunta que pode mudar tudo...
– qual seu sonho? – Eu perguntei a ele
– No momento? Sair vivo. Eu e você, juntos. – ele sorriu – e o seu?
respirei fundo.
– Ser mãe. – ele me olhou assustado
– Quantos filhos?
– 2. Uma menina e um menino.
– Uma menina e um menino... – ele sorriu – Sabe meu outro sonho?
– Hum?
– Ser o pai dos seus filhos. – senti minhas bochechas queimarem. – Se for menino "Artvin" cidade da Turquia.– eu sorri
– Se for menina, "Munique" cidade da Alemanha.
– Artvin e Munique. Filhos de Paris e Rio. – Eu ri emocionada só em pensar e o beijei.– Quero isso para valer, de verdade ok?
– Mais que Ok.
O assunto acabou no segundo que Palermo apareceu no banheiro e eu estava apenas de calcinha e sutiã.
– Palermo?! – Rio tirou a camisa e colocou em cima do meu corpo.
– Sabe que eu sou gay né? Você sem camisa me deixa mais excitado do que ela de lingerie. Bonito conjunto, Paris. – eu sorri sem graça, ele pode ser um escroto, mas é impossível não rir. – Vamos, levantem. Vão nos atacar. Está apta para lutar, Paris?
– Não, claro que não. Ela não consegue nem andar e está com a mão machucada, ela fica escondida, sei lá. – Rio
– Tem a cadeira de rodas com apoiador para metralhadora, o que me diz paris? – Palermo me deu a proposta.
– Amor..– Rio fez uma cara tão...''por favor não vai''
– Eu vou.
Confesso que este "Amor" de Rio, me deixou com vontade de desistir de tudo e transar agora mesmo, mas sentei na cadeira de rodas.
Rio colocou o colete aprova de balas em mim, metralhadora com pente novo, prendeu meu cabelo num rabo de cavalo e colocou um capacete em mim.
– Toma cuidado, se perceber que o negócio está feio, garota, acelera essas rodas. Foge. – eu ri e ele colou nossas testas, passou a mão no meu pescoço segurando o colar com a placa do nome dele. – Você já colocou de volta?
– Nunca tirei do pescoço. – Ele sorriu e me beijou.
– Eu também nunca tirei. – ele me mostrou o colar com o pingente de "G" que eu dei. Palermo chamou Rio e Helsinki, eu vou com Mônica e Lisboa atirar granadas. – EU TE AMO GABRIELA! – ele gritou de longe de mim.
Estava com o coração apertado, mas tinha que fazer o que foi pedido.
Ficamos atirando neles, até que todo o nosso grupo chegou. Ficamos divididos em 4 grupos, já que os militares estavam em 4 grupos também. Estavam cercados.
– Abaixem as armas! – Palermo mandou
– Vamos abaixar...ABAIXEM AS ARMAS NO 3....1 2 3 – Todos jogaram granadas. 4 granadas. Fizeram um estrago. Todos ficaram bem, menos Helsinki que machucou as pernas mas Estocolmo está cuidando dele.
Eles atiraram, não tínhamos visão. 3 portas se fecharam, fugimos de lá eu, Tókio e Denver.
Fugimos para a cozinha atirando em tudo.
– ISSO É UMA PUTA RATOEIRA! – Denver gritou atirando
– A gente tem que bloquear a porta! – Tókio disse atirando. Olhei ao redor e vi a tampa do fogão.
– A tampa do fogão! Eu dou cobertura! – Denver e Tókio foram tirar a tampa enquanto eu atirava nos militares
Eles conseguiram levantar a tampa e me chamaram para me esconder. Mas tinha uma vagabunda metralhando a porta, então joguei uma granada para eles correrem e eu ir para trás da tampa.
Ficamos em bons ângulos para atirar. Os militares estavam brigando pois o chefe queria entrar pela dispensa perfurando a parede e Gandía queria avançar já. Temos que fazer algo para Gandía se estressar e avançar. Causar discórdia neles. E Tókio sabe exatamente como fazer isto.
– Gandía..
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𝐋𝐎𝐔𝐂𝐔𝐑𝐀 𝐃𝐄 𝐀𝐌𝐎𝐑☠︎︎
Teen FictionGabriela é uma brasileira que está de férias em Madri, ela estava admirando a casa da moeda quando de repente ...BANG! Assaltam o banco. Uma loucura. Mas que tipo de loucura ela está disposta a correr?