𝐋𝐎𝐔𝐂𝐔𝐑𝐀 𝐃𝐄 𝐀𝐌𝐎𝐑☠︎︎

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Gabriela Farias / Paris, 26 anos

Subi as escadas rapidamente com ódio. Queria ficar sozinha. Caralho Gabriela, você acha que sua mãe teria orgulho de ver que largou a medicina para virar bandida? Caralho, Gabriela. 

Me sentei ao lado da janela e me levantei aos poucos quando vi alguns policiais aparecerem com um caixão nos braços. Caixão rosa com cor de peônia, igual o da minha mãe...Se não for ela ai. Me apoiei na janela para ver melhor. 

– Mãe..– disse entre lágrimas

" GABRIELA SAI DAÍ" escuto isso e percebo que acabei de levar um tiro. A dor de ver o caixão com certeza doeu mais, mas o tiro é mais desesperador. 

Caí no chão e Nairóbi me pegou nos braços. 

– SOCORRO! AJUDA! – ela gritou e vi Rio na porta largando a arma no chão. 

Rio / Aníbal Cortés, 27 anos 

Escutei um som de tiro e corri o mais rápido que pude. Quando cheguei na sala vi o amor da minha vida sangrando para caralho e Nairóbi implorando por ajuda. Corri até elas, Bri está sangrando muito. 

– AJUDA! – Gritei e todos apareceram 

Helsinki se juntou a Nairóbi.

– Aguenta, Gabriela! – Helsinki 

– aguenta, por favor... Eu preciso de você... – Eu estava chorando, Tókio, Mônica e Denver também.

– GAZE! – Helsinki pediu  

Gabriela Farias / Paris, 26 anos 

– Foi 1 tiro na barriga, bem perto da cintura, não pegou em nenhum órgão. – tentei acalmar eles. Eles estão achando que pegou no estômago. – Me virem, vejam se a bala saiu por trás. 

Eles me viraram cuidadosamente 

– Tem saída. – Nairóbi disse mais aliviada

– eu estou bem, estanca o sangue, põe morfina e costura. – disse e Denver riu 

– ESSA É A NOSSA MÉDICA PORRA! – Denver riu comemorando mas o brilho dele foi se apagando. – FUDEU. PALERMO, ESTAMOS SOB ATAQUE ELES ESTÃO COM A PORRA DE UM TANQUE, ELES VÃO ARREBENTAR A PORTA. 

Rio / Aníbal Cortés, 27 anos

– Rio. Defcon 2. Agora. – Palermo. Olhei para Gabriela ensanguentada, pensei no que Denver disse sobre priorizar ela. Olhei para Denver, ele estava com um olhar de "você sabe o que fazer" 

– Palermo, agora não. Estou com Gabriela, Palermo. – Eu disse seguro e vi os olhos dela brilharem para mim. 

– Eu vou. – Helsinki 

Eu e Nairóbi cuidamos dela e depois de 2 horas dormindo, ela acordou. Não sai do lado dela nem por 1 segundo. 

– Rio? – ela me chamou, estava sonolenta

– Oi, como está? 

– Eu me sinto bem – ela tentou se sentar mas precisou de ajuda, eu a ajudei a se sentar – preciso de um banho. 

– claro, eu te ajudo. Nada do que eu já não tenha visto né. – dei um pequeno riso mas ela não riu 

– Na verdade, prefiro que seja uma das meninas... Terminamos, lembra? –  Me doeu isso, quando levei um tiro no ombro, ela não saiu do meu lado. 

– claro. Vou chamar Tókio. 

Eu a chamei e Tókio foi dar um banho nela. Eu ajudei Tókio a levar Gabriela ao banheiro, pois ela ainda estava se sentindo fraca por conta da morfina. Na direção do banheiro, vimos Arturo com um olho fechado, foi esmurrado. Denver. Quando deixei elas no banheiro fui falar com Denver.

– Você ficou maluco? – perguntei a ele – Você arrebentou a cara dele. Você não pode fazer isso!?

– Como que eu não posso se eu estou na porra de uma panela de pressão?! 

– Por isso mesmo! Você não pode sair dando porrada nas pessoas como um moleque mimado! A gente nunca foi escroto desse jeito! 

– Então eu estou traumatizado! Talvez seja isso, estamos todos traumatizados! 

– De que porra você está falando? Qual que seria o meu? 

– Não... 

– FALA LOGO! – Empurrei Denver 

– VOCÊ LARGOU GABRIELA! Quantos caras você já conheceu que largariam ela? NENHUM! Porque não se larga uma Gabriela. 

– que caralho você acha que sabe sobre ela? 

– Gabriela é a puta Maserati. Todos os homens querem uma porra de uma Maserati! E se você tem uma Maserati e larga no meio da rua, com a porra da porta aberta e chaves. Você ta muito fodido. Olha, Rio. Vou ser muito claro. A tortura mexeu com a sua virilidade, mas tira isso do seu peito! Sabe que pode contar comigo. 

Ele saiu me deixando com essa bomba. 

Gabriela não é uma Maserati, ela é a porra de um Bugatti. 

– PORRA! – soquei a parede