Bem Vindo Mateo

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Pov Piquerez

Minha mãe se aproxima da sala onde estou jogado no sofá assistindo um jogo e me olha receosa, estou assistindo um jogo do palmeiras, claro, ela senta ao meu lado e me dá um copo com leite dizendo ser importante eu beber isso agora. Quem sou eu para dizer o contrário, então o pego e bebo aos poucos.

''É ele? Ele é bonito'' ela vê Veiga.

''Ele é complicado, mas eu o amo.''

Ela me dá um tapinha no rosto e diz que já vai dormir. Acabo cochilando no sofá e quando acordo estou sentindo muita dor na região da barriga, tento me levantar, mas a única coisa que consigo fazer é sentar e puxar meu celular, disco para a médica lá em são Paulo ela me atende preocupada, depois de me dar várias broncas dizendo que eu não tinha nada que ter saído do Brasil e que agora eu preciso respirar e tentar me acalmar. Respiro profundo várias vezes, a dor passa e volta, eu vou morrer penso desesperado, mas por sorte minha mãe se levanta e me vê suando igual um picolé no sol, derretendo.


Pov Veiga

Após o segundo tempo de jogo a médica do clube se aproxima de mim ainda no gramado e me olha preocupada, meu corpo gela ainda mais quando ela diz perto do meu ouvido que Piquerez está pra dar à luz. Ela segura meu pulso e me leva para fora, ainda estou usando o uniforme do time, nem tempo de ir ao vestiário eu tive. Ela abre apressada um carro e me manda entrar, a encaro confuso, mas nesse momento não há tempo para explicações. Entro e ela acelera. Em poucos minutos chegamos ao aeroporto, ela me manda ficar no carro, não entendo até ela voltar com uma roupa nova e uma passagem para o Uruguai.

''Eu expliquei tudo para a Leila, ela vai conversar com Abel, agora só vai ver seu filho nascer!''

Dou um beijo em sua bochecha e começo a me vestir apressado após me livrar do uniforme suado. Uso o documento digital para conseguir embarcar, espero que sirva para entrar lá no País de Piquerez ou tudo isso terá sido inútil.

Quando me acomodo no avião mando algumas mensagens, mas Piquerez não as vê, começo a suar em ansiedade e receoso que eu chegue tarde demais. O Voo é longo e as horas parecem não passarem.


Pov Piquerez

Meus olhos escurecem e eu acabo apagando. Não me lembro de mais nada, nem em como cheguei ao hospital, mas quando abro novamente os olhos vejo Veiga segurando meu rosto e me dando um beijo na testa, eu devo estar sonhando. Ele sorri e diz que nosso Mateo é lindo. Como assim ele viu meu filho e eu não? Minha mãe se aproxima segurando o menino nos braços, abro um sorriso sentindo meu rosto ser mergulhado pelas lagrimas que pulam dos meus olhos. Ela o aproxima de mim, meu coração dispara, ele é lindo, a cara do Veiga como pode? O pego em meu peito e ele sorri lambendo os lábios, Veiga sorri todo bobo e a semelhança é imensa até nos gestos.

''Eu te amo Pique'' Veiga me dá um selinho seguido de um beijinho na testa do bebê.

''Ele precisa descansar'' somos interrompidos pela voz de uma mulher de jaleco que se aproxima. ''Foi um parto difícil, a pressão dele caiu muito, ele precisa de repouso.''

''Posso ficar aqui?'' Veiga pergunta.

''Desde que ele não faça esforço''

''Prometo'' Veiga a encara e ela deixa. Minha mãe avisa que vai cuidar do bebê e o pega dos meus braços.

Veiga abre um lindo sorriso e se aproxima após fecharem a porta sentando-se na ponta da cama toca meu rosto me fazendo um carinho.

''Muito guerreiro, eu te amo'' abro um sorriso, mas realmente aquela médica tem razão estou exausto, e só sinto vontade de fechar os olhos e dormir.

Veiga se acomoda ao meu lado, encosto a cabeça em seu ombro sentindo seu cheiro delicioso e apago. Não sei por quanto tempo dormi, mas quando acordo estou disposto e até consigo me mover, apesar dos pontos. Veiga abre os olhos preguiçoso ao me ver tentar se levantar, o encaro, ele é lindo e nem acredito que está aqui comigo. Meu peito se enche de alegria e eu sinto vontade de sufocar ele em um abraço.

''Quero tomar um banho''

''Eu te ajudo amor'' ele diz se levantando e após dar a volta na cama segura minha mão me dando seu ombro para eu me apoiar.

Estou horrível usando roupa de hospital e isso me faz começar a rir, Veiga para e me olha confuso.

''Eu estou horrível''

''Eu gosto de você assim todo suadinho, com os cabelos bagunçados''

Consegue ser malicioso até nesses momentos é um pervertido.

''Aham... pervertido do caralho''

''Hey, não fala palavrão agora você é papai''

''Vai se foder vai'' digo e Veiga acaba rindo.

Entro no banheiro e tiro a roupa de hospital, Veiga abre a ducha e pega um sabonete novo na cômoda junto com uma toalha.

''Quer tomar banho sozinho?''

''Não, quero que tome comigo'' Veiga começa a tirar a roupa e se aproxima entrando na ducha comigo.

Ele me ensaboa as costas e eu aprecio esse mimo prazeroso, quando sua mão com o sabonete escorrega para minha bunda o repreendo ele ri e segura meu rosto me dando um beijo na boca, o beijo tem um ritmo carinhoso, mas que faz meu corpo até se aquecer, seguro no peitoral de Veiga para afastá-lo, mas isso só piora meus desejos, foram meses se vendo apenas por chamadas de Vídeo, estou tremendo por sexo.

''Para...'' peço sem muita força, mas Veiga já está com a língua em meu mamilo que está sensível por causa do leite, ele lambe varias vezes fazendo meu pênis ficar cada vez mais duro, seguro seus cabelos molhados, não sei se é uma boa ideia fazermos isso, ainda estou com pontos na barriga e é tudo muito recente. Tento dizer não pro meu corpo, mas ele grita mais alto. Veiga faz uma careta quando chupa meu mamilo que acaba saindo leite. Ele engole e me olha todo risonho.

''Isso é gostoso....''

''É melhor a gente parar não acha?"

''É o que quer Piquerez?'' a voz dele soa tão gostosa que meu corpo inteiro reage em chamas.

Faço que não com a cabeça, Veiga sorri satisfeito e ficando de joelhos leva meu pau na boca, estou tão sensível que em pouco contato me desfaço. Veiga sobe me dando beijinhos pelo peitoral, puxo sua cabeça pro meu ombro e me apoio no seu enquanto a água morna desliza por minha pele. Levo minha mão em seu pênis latejando de tesão e fico brincando ali enquanto Veiga respira cada vez mais pesado e solta alguns gemidos deliciosos perto do meu ouvido. Continuo masturbando-o em um ritmo torturante até que ele se desfaz também.

Após nos secarmos, Veiga me ajuda a me acomodar na cama e saindo para pegar algo de comer quando volta trás Mateo que logo pega meu peito e começa a devorar todo o leite me sugando inteiro, faço uma careta de dor, no início é cruel, mas logo me acostumo com aquele contato, que menino forte. Mateo de barriguinha cheia por fim pega no sono, Veiga o coloca na cama ao lado e usa o travesseiro para o impedir de cair. Como o lanche que ele me trouxe e bebo do suco, mas acho que ainda preciso de mais alimento.

A médica me examina e decide me por no soro para que eu me recupere cem por cento. Veiga fica todo o tempo comigo. Dois dias depois recebo a notícia de que podemos ir para casa. Mesmo já me sentindo mais revigorado acabo usando a cadeira de rodas para chegar até o carro.

Sob os cuidados de minha mãe ficamos por uma semana juntos, eu Veiga e Mateo, até que decidimos voltar ao Brasil.

Eu Gosto de VocêOnde histórias criam vida. Descubra agora