𝙈𝙮 𝘿𝙚𝙨𝙩𝙞𝙣𝙮 | 𝑺𝒊𝒎𝒐𝒓𝒂𝒚𝒂

Cap 35

-Janja, Anielle e quem mais?- Soraya perguntou já impaciente.

-Sua adorada doutora- Simone revelou, colocando um lindo bico em seus lábios, o que acabou causando um riso fofo em Soraya.

- Para de ser boba! - Soraya falou sorrindo, porém logo ergueu a sobrancelha e fitou Simone. - Hey, espere... Não era ciúmes… - Constatou

-Como?- Simone perguntou confusa.

- Você não gostava de eu estar perto dela e eu achava que era ciúmes, mas era medo de ela me dizer a verdade, não é? - Soraya indagou e Simone sorriu

-Também, mas o fato de ela poder te atrair ainda me deixa com ciúmes.- Simone disse deixando um bico enfeitar seus lábios e Soraya sorriu.

-Para que vou desviar os olhos para o jardim alheio quando no meu quintal a minha grama possui um verde magnífico?- indagou e Simone tentou conter o sorriso.

-Argh! Sou completamente louca por você. - Simone murmurou e Soraya plantou um beijo em seu maxilar, sorrindo no momento seguinte.

-Eu sempre disse que não sabia como elas tinham medo de você. - A loira disse se gabando - Eu sabia que você não era aquela durona que me agredia com palavras enquanto que me beijava e acariciava com ações.

- Você era a única pessoa que abalaria meu escudo. Quem resistiria?

-Eu fico feliz por isso. Acho que me mordia de raiva se soubesse que você tinha pegado alguma outra garota para ser sua mulher - Falou e Simone riu genuinamente.

-Só você.- Sussurrou e Soraya mordeu o lábio inferior.

- Não sou sua mulher. - Disse com um sorriso divertido e Simone se sentou na cama puxando Soraya com firmeza até encaixar os corpos com a morena por cima. A mais nova soltou um gritinho em surpresa e riu

-Ainda. - Simone falou ajeitando a coberta em suas costas. - Mas será em um futuro -Disse, levando uma mão até a barriga de Soraya antes de levantar sorrateiramente a camisa e se inclinar, únicamente para depositar um beijo lento e torturante na região. - Quando sairmos daqui. - Falou, começando a deslizar sua língua pela região, fazendo o ventre de Soraya se contorcer.- Após passarmos por toda a fase como namoradas. - Prosseguiu prendendo os dedos no cós da calça da loira para então ir descendo a peça de Soraya lentamente, analisando as pernas lisas conforme iam ficando expostas. Não se cansava de ver a beleza de sua namorada. Cada centímetro dela deixava Simone completamente embriagada - Quando nos casarmos - A loira  resfolegou quando viu Simone morder o lábio inferior, remover sua calcinha e abrir vagarosamente suas pernas, olhando intensamente para sua intimidade, que já latejava diante daquele olhar. - E também será enquanto grita meu nome conforme goza gostoso na minha boca....

A loira arfou de desejo antecipado e não resistiu em gemer quando viu Simone se inclinar. Ela sentiu a respiração da mais velha escovar seu sexo, fazendo seu coração acelerar depressa. De repente sentiu a língua da morena deslizar ao longo de sua intimidade, arrancando arrepios de sua pele e murmúrios baixos dela.

-Diz se não e minha mulher em um momento como esse, Soraya. - A mais nova gemeu e abriu mais as pernas, pressionando sua intimidade contra o rosto de Simone. Gemeu um pouco mais alto quando Simone tremeu a ponta da língua em seu nervo inchado antes de sugá-lo.

-Diz!- Simone falou firmemente e Soraya voltou a gemer quando sentiu a carne macia afundar em sua intimidade, fazendo seu sexo pulsar ainda mais

-Oh... S-sim- Conseguiu gemer, afundando os dedos nos cabelos de Simone, sentindo uma corrente forte de desejo inundar seus sentidos.

-Sim o que?- Simone perguntou, parando qualquer movimento que fazia apenas para fitar Soraya. Um sorriso carregado de malícia nasceu em seus lábios antes de ela colocar um pequeno bico em seus lábios e soprar a região sensível de Soraya, fazendo a outra estremecer.

-Simone... Por favor...- Pediu desesperada, sentindo seu sexo se fechar contra o nada.

-Diz para mim, Soraya...- Ela disse, deslizando a língua quase que sem esbarrar em Soraya

-Sim. Sou... Ah! - Gemeu alto e fechou os olhos quando a língua de Simone voltou a afundar em sua intimidade. - Sou sua mulher. Sou muito sua mulher. Isso...- Falou, mordendo o lábio inferior antes de começar a investir seu corpo contra a língua de Simone.

- Adoro o seu gosto. - Simone disse baixo, sugando mais da lubrificação natural de Soraya

- Então não para de me chupar... Estou quase... - Falou arfante ao sentir seu corpo começar a ter pequenos espasmos - Vou gozar na sua boca… - Simone não parou os movimentos, apenas acelerou ainda mais, sentindo Soraya retesar os músculos internos - Oh Simone - Gemeu, pressionando fortemente os olhos ao sentir explodir fogos de artifícios em sem interior - Si-sa! - A loira gemeu, contorcendo seu corpo conforme liberava sua excitação na boca de Simone que sorveu cada gota se deliciando.

Soraya relaxou após alguns segundos e sentiu sua respiração acelerada. Seu coração se encheu de alegria quando Simone engatinhou até ela, trazendo a coberta para esconder seu corpo antes de beijá-la docemente nos lábios.

-Eu disse que gritaria o meu nome enquanto estivesse gozando gostoso na minha boca. - A maior provocou rindo e Soraya a puxou, se aconchegando em seus braços.

-Sua boca é uma delícia, é impossível não gozar com você me chupando daquele jeito. - Soraya disse e Simone riu baixinho.- Obrigada por confiar em mim e me contar a verdade. - Soraya disse baixinho e a morena começou uma carícia mansa em seus cabelos.

-A verdade é o mínimo que você merece, pequena curiosa. - Simone disse rindo suavemente, deslizando a ponta de seu indicador pela vértice do nariz de Soraya.

-Ainda tenho algumas dúvidas, mas isso é assunto para outra hora. Agora só quero descansar alguns minutinhos enquanto você me abraça. - Simone riu e assentiu, mesmo sabendo que Soraya dormiria por, no mínimo, uma hora.

- Não sairei daqui. - Simone sussurrou e Soraya assentiu, sentindo o sono lhe atingir aos poucos. A morena ficou observando a respiração de Soraya se tornar ritmada e ela começa a ressonar tranquilamente embaixo de si.

Pensou no fato de que ficaria muitos meses longe de Soraya, porém se a loira realmente lhe esperasse, teria a chance de ter uma vida decente lá fora, afinal ela tinha alguém com quem se importava e que, felizmente, se importava com ela também.