Capítulo Quatorze

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Hallo hallooo, olha quem voltou!!!

Eu sei, eu sei. Deixei vocês na mão e sumi. Peço desculpa por isso. Tive um baita bloqueio criativo, junto com o meu TDAH e hiper foco em outras coisas, foi difícil escrever (Fora outras coisas pessoais que não vem ao caso agora...). Fiquei muuuuito tempo escrevendo esse capítulo e não conseguia sair do lugar, mas finalmente consegui!

Tentarei não atrasar com as atualizações novamente, e quem sabe com essa 7 temporada(me recuso a dizer que é a última! 😡), eu consiga motivação e criatividade para voltar a escrever no mesmo hype de antes? Mas não faço promessas!

Sobre o capítulo de hoje... Tive que mudar algumas coisas sobre eventos canônicos da série, para encaixar na fic, mas nada muito grande.

Como comemoração pela volta dessa série incrível e que mudou muitas vidas ao redor do mundo... trago esse capítulo pro cêis. Boa leitura, Anjinhos!

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Levou cerca de duas horas para Carina acalmar a namorada e conseguir convencê-la de que a paralisia nas suas pernas poderia ser temporário, e que Maya não deveria se preocupar tanto com isso agora. O melhor a se fazer era esperar o inchaço desaparecer junto com remédios e continuar com o seu tratamento enquanto buscavam pelo transplante de rim.

Agora fazia cerca de vinte minutos que a Capitão dormiu e Andrew conseguiu convencer a italiana a ir comer algo no refeitório do hospital e ir respirar um pouco de ar puro. Segundo ele, ela passava mais tempo no quarto da namorada do que em qualquer outro lugar, o que a estava fazendo perder um pouco do bronzeado que ganhou todos esses anos morando na ensolarada Itália.

Carina fez uma careta para a salada de queijo grelhado que comprou assim que chegou no refeitório. Não aguentava mais comer, mesmo estando a muito tempo sem colocar algo no estômago, as imagens de desespero e pânico da namorada continuavam se repetindo em sua cabeça, o que embrulhava o seu estômago.

Ela tentava se manter positiva pela namorada, pois sabia como Maya poderia ser pessimista em muitos casos, e por ela mesma. Se a italiana fosse completamente honesta, estava com medo do que aconteceria com a loira e o relacionamento delas se descobrissem que Maya nunca mais poderia andar.

Maya tem histórico de depressão e, com o modo como foi criada, tinha muitos traumas que por mais que tenha feito terapia por anos, ainda a perseguiam. Não como antes, obviamente, mas eles ainda estavam ali como uma ferida que curou mas deixou cicatriz para lembrá-la sempre do porque, e como, elas surgiram.

Suspirou, largou o garfo ao lado do pote de plástico com a sua salada e jogou as costas na cadeira. Não sabia o que fazer para ajudar a namorada, e depois da conversa com o seu irmão, havia ainda mais coisas para pensar e considerar.

Pegou o celular no bolso frontal da sua calça e ficou observando o seu reflexo na tela apagada, em uma batalha interna sobre o que fazer e como fazer. Seus dedos indicadores batiam na lateral do aparelho, junto com os polegares que batiam na tela escura, de forma ritmada. Quem visse de longe perceberia a sua hesitação, seus dedos ansiosos, o lábio inferior preso entre os dentes demonstrando seu nervosismo, o cenho franzido e o olhar vago mostrando-a pensativa e confusa.

Respirou fundo para se concentrar e reunir coragem, não poderia mais viver na incerteza e nos 'e se'. Precisava tomar uma decisão logo ou não poderia se concentrar 100% na namorada e a sua recuperação, se conhecia muito bem e por esse motivo sabia que, por mais que tentasse, não conseguiria parar de pensar na conversa com Andrea para se dedicar apenas a Maya.

Amazing | A Marina FanficOnde histórias criam vida. Descubra agora