Capítulo Quinze

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Halloooo!!! Consegui voltar no dia certo dessa vez! Como estão? Espero que bem e bebendo bastante água para se hidratar nesse calor.

ANTES ME MAIS NADA: Tenho uma pergunta para fazer para vocês no final do capítulo. Eu pensei em fazer no tt/x mas acho que vocês não me seguem lá e preciso que todos respondam para ser justo.

Primeiramente, já peço desculpa por possíveis erros ortográficos e gramaticais presentes nesse capítulo. Minha amiga conseguiu corrigir metade dele e eu corrigi o resto(e meu cérebro tá igual mingau depois de escrever tanto e em pouco tempo 😅).

Segundamente, faz um tempo que não falo mas... Uso o Google Tradutor para as frases em italiano, então se tiver algo escrito errado peço desculpa. (Preciso deixar de ser preguiçoso e voltar a fazer as minhas aulas no duolingo 🤦‍♂️)

Terceiramente, e última, esse capítulo causará algumas emoções desagradáveis, mas MUITO necessárias para o desenvolvimento de alguns personagens!!

Sem mais delongas... Boa leitura, anjinhos! 😘

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Com o novo pensamento formado em sua cabeça, Carina aproveitou que Gabriella havia voltado da primeira bateria de exames, para ver se poderia doar um rim para Maya, para ir até o refeitório do hospital. Sua melhor amiga se encarregou de ficar com a loira, que dormia pacificamente depois de receber mais uma dose de medicamentos para as suas lesões.

Agora que as coisas estavam mais calmas, ela poderia dar uma olhada nos arquivos dos seus pacientes na Itália com mais tranquilidade e ajudar, no que podia, os obstetras que se encarregaram desses pacientes durante a sua estadia nos Estados Unidos.

Ela não tinha muito o que fazer, apenas estudar os quadros e ajudar os seus colegas que lhe enviaram perguntas sobre possíveis tratamentos e planos de parto. Coisas que ela podia fazer mesmo a distância.

Além disso, havia outra coisa que ela precisava fazer, mas para isso primeiro teria que encontrar certa médica.

Não queria falar com ninguém ainda sobre os seus planos, não queria criar esperança de algo que poderia não acontecer e o foco de todos agora deveria estar na recuperação da Maya.

Soltou um suspiro aliviado quando terminou de ler o e-mail do hospital em que trabalhava e não conseguiu deixar de abrir um pequeno sorriso.

Estava grata por trabalhar no Paolo Calvino. Além de ser um ótimo hospital e receber um bom salário, sempre foi muito bem tratada pelo Vitor Bianchi, o Chefe do hospital. Ele, diferente do que muitos pensavam, era um homem muito gentil, e apesar de ter mais de sessenta anos, era muito liberal e a frente do seu tempo.

Carina nunca escondeu a sua sexualidade, mas por morar em um país mais conservador sabia que não podia gritar aos quatro ventos o que era e quem amava. Então, sempre que perguntassem, ela daria uma resposta sincera, mas não sairia contando por aí para qualquer um. Já havia perdido pacientes quando descobriram sua sexualidade, pedindo por outra obstetra, assim como já teve problemas no antigo hospital em que trabalhava quando um dos seus colegas não aceitou que ela não queria sair com ele e espalhou boatos ridículos sobre a italiana ao descobrir que ela namora uma mulher.

Quando pediu transferência para o Paolo Calvino, fez questão de ser mais discreta sobre a sua sexualidade e focar mais na sua carreira profissional. Dizer que ficou surpresa quando Vitor a tratou bem mesmo depois que se esbarraram em um restaurante quando ela estava com Maya, é eufemismo.

Amazing | A Marina FanficOnde histórias criam vida. Descubra agora