O sol da tarde banhava a sala de estar em tons dourados, enquanto Lando e sua filha Alice se sentavam no sofá, entretidos em um desenho animado. A atmosfera era tranquila, mas uma sombra de tensão pairava no ar.
Carlos, tentava em vão consertar seu computador travado. A frustração crescia dentro dele, e ele bateu a mão na mesa com força. O barulho repentino ecoou pela casa, e Lando deu um pulo no sofá, seus olhos arregalados de medo.
Um aperto no coração de Carlos. A lembrança da noite fatídica o assombrou. A fúria, a violência, o terror nos olhos de Lando. Ele havia perdido a confiança do homem que amava, e a culpa o consumia.
Lentamente, Carlos se levantou e se dirigiu à varanda. A brisa fresca da tarde acariciava seu rosto, mas não conseguia amenizar o calor da vergonha e do arrependimento. As lágrimas brotaram em seus olhos e ele se desfez em soluços, a solidão pesando sobre seus ombros.
– Eu nunca quis te machucar - ele murmurou para si mesmo, a voz embargada pela emoção. – Eu te amo, Lando. Eu juro que te amo mi amore.
Na sala de estar, Lando observava a cena com o coração apertado. Apesar do medo, ele sentia uma pontinha de compaixão por Carlos. A dor e o sofrimento do outro homem eram evidentes, e Lando sabia que precisava tomar uma decisão.
Com um passo hesitante, ele se aproximou da varanda. Carlos se virou, seus olhos vermelhos e inchados de tanto chorar.
– Lando - ele disse, sua voz fraca e vacilante. – Eu sinto muito. Eu imploro pelo seu perdão.
Lando ficou em silêncio por alguns instantes, ponderando suas palavras. A lembrança da fúria de Carlos ainda era vívida em sua mente, mas ele também se lembrava dos bons momentos que eles haviam compartilhado.
– Eu te perdoo, Carlos - ele disse finalmente, sua voz suave e firme. – Mas isso não significa que eu esqueci o que aconteceu.
Carlos assentiu, compreendendo a gravidade da situação.
– Eu sei que não mereço o seu perdão. Mas eu prometo que vou fazer tudo para mudar. Eu vou provar que sou um homem melhor do que aquele que você viu naquela noite.
Lando olhou nos olhos de Carlos e viu a sinceridade em suas palavras. Ele sabia que a jornada seria longa e difícil, mas estava disposto a dar uma segunda chance ao homem que amava.
Um sorriso fraco surgiu nos lábios de Carlos. A esperança renascia em seu coração, e ele sabia que, com o apoio de Lando, seria capaz de reconquistar sua confiança e seu amor.
O frio da noite parisiense se infiltrava pelas frestas da janela, mas dentro do quarto, o calor era aconchegante. Lando se aconchegou nos braços de Carlos, sentindo o ritmo tranquilo da respiração do outro homem. Era a primeira vez desde a noite fatídica que ele se permitia dormir na mesma cama que Carlos, e a sensação de medo que o assolava era agora substituída por uma incipiente paz.
Um leve sorriso surgiu nos lábios de Carlos enquanto observava Lando adormecido. A confiança que ele havia perdido estava lentamente sendo reconquistada, e a esperança de um futuro juntos renascia em seu coração.
No dia seguinte, Alice, entrou no quarto com um sorriso radiante no rosto.
– Bom dia, papais! - ela exclamou, pulando na cama entre eles.
Lando e Carlos se entreolharam, e um brilho de felicidade surgiu em seus olhos. A inocência e a alegria de Alice eram um bálsamo para suas almas feridas.
– Bom dia, princesa! - Lando disse, abraçando-a com força.
– Bom dia, meu raio de sol! - Carlos disse, beijando sua testa.
Alice observava os pais com atenção, seus olhinhos perspicazes notando a diferença entre eles.
– Por que vocês não se beijam mais? - ela perguntou, com a ingenuidade típica de uma criança. – Vocês não pareciam os mesmos pais de quando me adotaram.
As palavras de Alice atingiram Lando e Carlos como um soco no estômago. Eles se entreolharam, a culpa e a tristeza pesando em seus corações.
– Você está certa, Alice - Lando disse, com a voz embargada pela emoção. – Nós precisamos nos esforçar mais para ser os pais que você merece.
– Vamos te mostrar que ainda nos amamos - Carlos disse, segurando a mão de Lando. – E que vamos fazer de tudo para ser uma família feliz.
Nos dias seguintes, Lando e Carlos se dedicaram a reconstruir sua relação. Eles faziam piqueniques no parque, passeios no bosque e idas à sorveteria favorita de Alice. A cada sorriso, a cada abraço, a cada palavra de carinho, a conexão entre eles se fortalecia.
As cicatrizes da noite fatídica ainda estavam presentes, mas o amor que os unia era mais forte do que a dor. Juntos, eles estavam aprendendo a perdoar, a reconstruir e a recomeçar.
Meu povo, não estou colocando muitos os gêmeos aqui na história pois eles ainda são pequenos, então não tem muito o que fazer a não ser levar eles de lá para cá.
Deixa a babá imaginária cuidar deles rsrs
Espero que tenham gostado 🫶🏻🫶🏻
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Rivais na Pista - Carlando
FanfictionCarlos Sainz Vasques de Castro e Lando Norris uma chama que se acendeu e nunca mais apagou, uma história de amor com muitos contratempos e inúmeras dificuldades encontradas pelo caminho, rivalidade nas pistas e sorte no amor! Sem Plagio né amores po...