I said no

369 12 10
                                    

Carlos Sainz

– Por que não podemos ir à festa, mi amore? Todos os pilotos vão estar lá -  questionei

Lando deu inúmeras desculpas para não ir, não estava aguentando mais aquelas desculpas esfarrapadas

– Vai ser a primeira vez que vamos sair sendo namorados para o mundo todo, Lando, vai ser divertido.

Lando acabou cedendo e foram para a festa que estava sendo dada por Max Verstappen em Mônaco, na cobertura.

Chegando lá, todos ficaram felizes em vê-los, inclusive Charles Leclerc. A atmosfera da festa era contagiante, com música animada e uma vista deslumbrante. Carlos sentiu-se grato por estar ali com Lando, compartilhando esse momento especial.

A festa estava animada, com todos os pilotos reunidos em um clima de celebração. Lando e eu estávamos lá, desfrutando da companhia dos colegas e da vista deslumbrante de Mônaco à noite. Lembro-me de ter perguntado onde estavam Gasly e Ocon, e Max Verstappen respondeu que não os convidou devido a tudo o que aconteceu no Qatar.

Mesmo com a festa em pleno andamento, notei que Lando não havia bebido uma única cerveja. Ele nunca foi fã de bebidas alcoólicas, então isso não foi uma surpresa. Enquanto conversávamos e nos divertíamos, o tempo parecia voar, e logo era quase de manhã.

Por volta das 5h40, a festa finalmente chegou ao fim, e nós começamos a nos despedir dos outros pilotos que ainda estavam na cobertura. Com um sorriso, eu disse a Lando enquanto descia as escadas:

– Está vendo? E você ainda disse que não queria vir.

– Está vendo? E você ainda disse que não queria vir

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Lando Norris

Enquanto me despedia dos outros pilotos, ouvi um estrondo seguido pelo som de pneus cantando. Corri rapidamente para a sacada e vi Carlos caído no chão, próximo a um carro branco que tinha batido em um poste. Meu coração gelou. Gritei o nome dele desesperadamente, esperando por qualquer sinal de resposta.

Em questão de segundos, eu, Oscar, Max e Leclerc já estavamos tentando destrancar o portão que havia fechado. A adrenalina tomou conta de mim enquanto eu me ajoelhava ao lado de Carlos. Ele estava gemendo de dor, seu corpo coberto de cortes e sangue.

A cena era terrível. Eu segurava sua mão, tentando confortá-lo enquanto a agonia tomava conta de mim. Ele estava morrendo ali, em minhas mãos, e não havia mais ninguém na rua além de nós. A sensação de impotência era avassaladora.

Max rapidamente ligou para uma ambulância, enquanto Leclerc e Oscar tentavam acalmar a situação e manter a área segura. Eu só conseguia olhar para Carlos, minha mente girando em um turbilhão de pensamentos e emoções. Como isso poderia ter acontecido? Por que ele estava ali, no chão, ferido e sofrendo? Porque eu não estava no lugar dele?

Eu não conseguia tirar os olhos dele, mesmo com as lágrimas embaçando minha visão. Eu segurava sua mão com força, como se isso pudesse de alguma forma ajudá-lo a se sentir seguro. Eu não sabia o que fazer, exceto ficar ali, ao lado dele, esperando desesperadamente pela ajuda que precisávamos com urgência.

Enquanto esperávamos desesperadamente pela ambulância, tudo o que eu conseguia fazer era chorar. Carlos já estava desacordado, e a visão do sangue no asfalto embrulhava meu estômago. As lágrimas pareciam cada vez mais presentes, e eu me sentia impotente diante da situação.

Max foi verificar como estava o motorista do carro branco, enquanto eu permanecia ao lado de Carlos, segurando sua mão e esperando pelo socorro que parecia nunca chegar. A angústia e o medo me consumiam, e eu me perguntava como aquilo tudo tinha acontecido.

A demora da ambulância era agonizante. Eu olhava para Carlos, meu coração se partindo ao vê-lo naquela situação e eu me sentia totalmente perdido.

Enquanto esperávamos, uma mistura de emoções tomava conta de mim. Raiva, tristeza, desespero. Eu queria fazer algo, qualquer coisa para ajudar Carlos. Mas tudo o que eu podia fazer era estar ali, ao seu lado, esperando por um milagre.

Mais tarde, quando a ambulância finalmente chegou e Carlos foi levado às pressas para o hospital, uma determinação se acendeu dentro de mim. Eu queria descobrir quem era a pessoa responsável por tirar a vida do meu amor. Eu queria justiça. E estava determinado a fazer o que fosse preciso para encontrá-la.

Ao chegarmos ao hospital, após alguns minutos e várias tentativas de ressuscitação, Carlos estava de volta, quase morto, mas está de volta. Max demorou um pouco para chegar, e ele veio acompanhado do Oscar, que se sentou ao meu lado na sala de espera.

– Quem era o motorista? - questiono

– Um morador de Mônaco. Ele estava dirigindo o Tesla branco. Estava alcoolizado, Lando.

– Não deveríamos ter ido à sua festa. Eu não queria ir, -  disse, com a voz embargada pela culpa e pela tristeza.

– Ele estava alcoolizado? - Oscar pareceu chocado.

– Sim, encontraram garrafas de cerveja e uísque ao lado dele. Ele estava fora de si - Max responde com a voz embargada

– Você não podia prever isso, Lando. Ninguém poderia -  Oscar tentou me confortar.

– Mas se eu tivesse insistido, se Carlos tivesse me escutado... Ele não estaria assim - eu disse, as lágrimas escorrendo pelo meu rosto.

– Você não pode se culpar por algo que não estava sob seu controle. O importante agora é estar aqui por ele, Lando. Carlos precisa de você mais do que nunca - Max disse, colocando a mão em meu ombro em um gesto de apoio.

Eu sabia que Max estava certo, mas a sensação de culpa ainda pesava em meu peito. Eu só queria que Carlos se recuperasse e que tudo voltasse ao normal. Mas sabia que as coisas nunca mais seriam as mesmas depois daquela noite.

 Mas sabia que as coisas nunca mais seriam as mesmas depois daquela noite

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Que perrengue em!!!
Esperamos que Carlos volte sem sequelas...
Espero que tenham gostado 🫶🏻

Rivais na Pista - CarlandoOnde histórias criam vida. Descubra agora