Capítulo 17

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-Você contou pra ele, não foi? -Disparei assim que chegamos ao seu apartamento, nem esperei que fechasse a porta direito. -Só pode ser, ele tinha tanta convicção. Eu não pude nem me defender.

-Você está enganada gracinha, eu não disse nada. -Abriu os braços tranquilamente, nada daquilo importava para Henry e ele fazia questão de deixar isso as claras. -Eu não tenho culpa se Luke não confia em você, aliás ele deve ter tido razões para não confiar, não é mesmo? -Cruzou os braços em cima do peito levantando uma de sua sobrancelha me mostrando o quanto Luke tinha motivos para já saber.

Claro, eu dei motivos. Aceitei carona de Henry, fui até a casa dele atrás de respostas e também tinha o meu olhar, o jeito que olhava pra ele. Esse sim era incontestável. A questão era que eu não sabia o que acreditar mais.

-Ele não devia saber, não assim entende? -Senti um nó na minha garganta. -Eu deveria ter conversado direito, deveria ter... -Deixei as palavras no ar sentindo meu coração afundar. -Luke não merecia isso, ele sempre foi um ótimo namorado, um homem admirável, sempre me amou e...

-Já chega! Henry me cortou, não bravo, mas com um sorriso no rosto me fazendo perceber que estava tagarelando demais. -Ele já sabe que está comigo, seguiremos nossas vidas. -Deu de ombros.

-Você está adorando tudo isso. -O fuzilei com os olhos. -Era tudo queria, e eu cair feito um patinho. O Luke não merecia isso, ele...

-Para de falar do Luke, Victória! -Ordenou e agora sim estava sério. Seu olhar furioso e maxilar travado.

Me dei conta de que era a primeira vez que proferia o meu nome, sempre me chamando de "gracinha" "baby" "gatinha" procurei um resquício diferente em seu tom juntamente com o seu olhar, proferindo o meu nome. Ele estava com ciúmes? Era isso que percebi?

-Luke já era, você é minha. -Segurou meu ombro me encarando insistentemente. -Deu pra entender? Minha. -Assenti tentando não sorrir, mas tenho certeza que em algum momento meu sorriso apareceu. 

-Me deixa cuidar da sua boca? Está sangrando. -Toquei com cuidado em seu lábio enquanto ele assentia. -Onde estão a maleta de primeiros socorros? 

-Lá no quarto. -Respondeu pensativo apontando na direção do quarto, como se desse conta de como estava agindo. Acho que até mesmo ele se surpreendeu com tamanha dominação para comigo.

Caminhei até o quarto vasculhando o closet à procura da maleta. Não pude deixar de ver suas roupas cuidadosamente arrumadas em seu devido lugar. A vida do Henry poderia ser uma bagunça, mas suas coisas não, eram tudo organizadas. 

Então encontrei a pequena maleta com uma cruz vermelha bem grande na tampa.

Quando voltei para sala Henry estava sentado no sofá. Abri a maleta pegando o que eu precisava, uma gaze com mertiolate. Molhei o líquido na gaze e caminhei até ele, me pondo ajoelhada entre suas pernas. Henry inclinou sua cabeça para mim e eu encostei com cuidado a gaze com mertiolate em seu corte, o vendo gemer um pouco.

-Calma, está quase acabando. -Continuei fazendo meu trabalho, mas não pude deixar de notar o seu perfume inebriante, seus olhos se fechando me mostrando o quanto estava gostando daquilo. Seus lábios eram tão convidativos... e ele assim completamente entregue ao que eu fazia, parecendo um menino que precisava de cuidados. Com certeza mexeu comigo. Sua mão direita passou a acariciar meu braço com carinho, e eu estava sentindo esse toque tão bom que foi fácil me excitar.

Henry segurou meu pulso firme me fazendo parar o que eu fazia, olhou para mim com desejo evidente, senti uma necessidade de beija-lo, mas antes que eu pudesse fazer, ele capturou minha boca com suavidade e logo começamos um beijo ávido. Sua língua chupando a minha, suas mãos me tocando onde queria, eu já estava envolvida demais.

Aproveitei um momento que nossa boca se soltou para desabotoar sua camisa, botão por botão, admirando o seu peito. Henry relaxou no sofá observando o que eu faria, comecei a salpicar beijinhos do seu peito até o umbigo, fazendo-o arfar. Não contive a curiosidade em observar o seu pênis que eu já sabia que estava ereto, então passei a desabotoar o botão de sua calça, descendo o zíper. Henry me ajudou a tirar por completo até ficar nu. Seu pênis já se mostrava a mim. 

Inclinei minha boca até ele começando a beijar a glande com cuidado. Aos poucos abocanhei, acariciando os testículos com a mão. Henry recostou suas costas ao sofá soltando um gemido sorridente.

-Isso baby, me chupa bem assim, humm. -Isso com certeza me motivou a abocanha-lo com mais avidez o chupando com força. Meus movimentos eram lentos de começo, mas aumentava o ritmo gradualmente, e quando ele segurou os meus cabelos me estimulando aumentei ainda mais.-Que boquinha gostosa... -Sussurrava ele mexendo os quadris de encontro a minha boca. -Engole baby, engole o meu pau todo. -Eu sabia que era impossível engolir todo, mas tentei ao máximo.

Seu pênis tocou na minha garganta e eu começava a ficar com falta de ar, mas mesmo assim eu sugava e movimentava determinada a faze-lo gozar.

-Isso, isso amor. Mais rápido. -Me motivava e eu fazia o que pedia.

Seu rosto contraindo, seus lábios sendo mordidos por ele, seus olhos revirando. Até que pulsou na minha boca se libertando para mim. Engoli seu gozo todo.

Henry me fitou com o efeito do orgasmo ainda em sua expressão. Tirei minha blusa lhe revelando os meus seios com os mamilos entumecidos pelo tesão, logo depois minha calça junto com a calcinha, ficando completamente nua.

Abri minhas pernas me sentando em seu colo precisamente em seu pênis. O contato me fez estremecer. Henry ainda estava ereto e molhado então não teve dificuldade para escorregar para dentro de mim. Começamos a gemer enquanto eu cavalgava sobre ele, com as duas mãos juntas seguras em seu peito duro. Suas mãos firmes em minhas costas, suas boca mordendo o meu pescoço, os beijos ávidos cobertos por desejo e ânsia, deixava nossa transa com mais vigor. Envolvi meus braços em seu pescoço o apertando contra meu corpo subindo e descendo cada vez mais. Senti minha vagina contrair e eu gozar seguido por ele. Estávamos exaustos, mas satisfeitos.

-Está vendo, docinho? Você é minha. -Riu. -É pra mim que você dá, é em meus braços que se satisfaz. Então esqueça Luke. -Ele piscou para mim e eu sorri de lado por notar a dominação em sua voz, notar que ele me queria de alguma forma.

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Espero que estejam gostando, babies. Comentem e votem ;) 

Eu quero Você I - Ambiciosos (Sem revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora