Capítulo 14

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Eu perambulava pelas ruas escuras sem ter um destino certo, talvez eu não poderia voltar para casa agora, Luke estava com raiva e sinceramente, não estava nem um pouco a fim de encarar aquele olhar acusatório. Talvez eu iria para a casa de Jane, mas ai eu teria que explicar tudo e realmente não estava afim disso. Não estava a fim de dizer minhas razões para querer tomar partido de uma história que era complicada há muitos anos, as razões eram minhas e por mais que eu magoasse alguém eu precisava fazer aquela família se unir novamente, se é que tinha como, depois de anos.

Jane tinha medo do filho e eu sei o quanto ela o ama, Luke odiava o irmão e tudo por causa de uma bobeira. Henry não era uma pessoa ruim, eu sabia disso, eu queria acreditar nisso. As coisas só contribuíram de uma forma ruim para que se tornasse quem se tornou hoje, e eu tenho certeza que tinha conserto.

Fui despertada do devaneio, por uma mão me puxando abruptamente, me arrastando para um beco escuro e fedorento. O medo invadiu o meu corpo inteiro e passei a estapear o homem que me segurava, gritando em plenos pulmões que me soltasse. Ótimo além de não ter para onde ir, vou ser roubada, estuprada e por fim morta ? Uma mão tampou a minha boca com força enquanto eu me debatia, e quando meu pescoço girou para o lado consegui ver a cara do filho da mãe.

-Henry? -Me aquietei rapidamente, pensando sobre a rapidez que aquele homem tinha de aparecer e reaparecer nos mesmos lugares que eu.

-Surpresa! -Abriu um sorriso enorme.

Foi ai que eu lembrei o motivo pelo qual eu estava perambulando pelas ruas, lembrei que Luke sabia exatamente onde eu estava e não foi eu quem informei. Claro só poderia te sido ele.

-Foi você quem disse ao Luke, não foi? -Comecei a estapeá-lo novamente enquanto ele tentava segurar minhas mãos.

-Ei, ei, ei, calma! -Segurou minhas duas mãos me impedindo de continuar. -Eu não disse nada. -Franzi o cenho. -Não tenho culpa se o meu maninho não confia o suficiente em você e a siga.

Não, óbvio que o Luke confiava em mim, era óbvio que não faria uma coisa dessas, não é?

-Me deixa em paz. -Tentei me desvencilhar das mãos fortes de Henry, mas fui puxada de volta.

-Não senhora. -Uma de suas mãos, como a sua visão, se direcionaram para o meu decote e eu comecei a ter aquele costumeiro nervosismo que só ele despertava em mim. -Desde que a provoquei no meu apartamento algumas horas atrás, ganhei uma ereção que não consigo me livrar. -Sua voz incrivelmente sensual e descontraída me despertaram. Eu havia percebido essa ereção que me desconcertou por completo. -Preciso de ajuda com isso, gracinha. -Seu dedo indicador desceu pelo meu colo até o espaço entre os meus seios, minha intimidade pulsou. Henry era um inferno, uma tentação e isso era evidente.

-Não faz isso, Henry, por favor. -Isso foi uma suplica, uma tentativa de fazê-lo se afastar e eu não cair em tentação.

-Diz que não quer, baby. Diz? -Seus lábios percorreram meu pescoço, uma de sua mão firme na minha cintura, enquanto a outra, caminhava por minhas pernas levemente, subindo pelo meu corpo. Eu não tinha como dizer que não queria diante daquele provocação intensa, não tinha como dizer não depois de estar completamente excitada por aquele homem, definitivamente eu não podia.

Sua boca tomou a minha com dominação, me preenchendo completamente, meus gemidos eram ouvidos e nossas línguas passaram a duelar entre si. Envolvi meus braços em sua cabeça agarrando seus cabelos com força enquanto sua mão aberta dominaram um de meu seio. Eu já estava rendida.

Minha perna suspendeu-se, pelo instinto, envolvendo em sua cintura, senti sua ereção esfregar em minha intimidade úmida, ao qual eu senti um desejo enorme em suga-lo.

Eu quero Você I - Ambiciosos (Sem revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora