Capítulo 15

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Enquanto eles saíam às pressas da casa dos Bridgertons, Colin guiou Penelope em direção à carruagem que os aguardava.

— Para casa, Jones. Pegue o caminho mais longo. — Colin instruiu o cocheiro antes de se voltar para Penelope com um brilho travesso nos olhos.

Penelope arqueou as sobrancelhas, pega de surpresa. 

— O caminho mais longo? Colin, isso não é um pouco...

Antes que ela pudesse terminar, ele a puxou para um beijo fervoroso. Seus lábios se encontraram com uma urgência nascida do desejo de prolongar o momento, de adiar o retorno à realidade.

— Colin, espere! — ela respirou quando se separaram. — Você não acha inapropriado fazer isso em nossa carruagem?

— Já fizemos isso antes, Pen. Não é território desconhecido para nós. — Ele riu suavemente.

Penelope tentou argumentar, mas a resposta provocativa de Colin a fez sorrir, e eles se renderam ao desejo compartilhado. Com um gemido rouco, seus lábios reivindicaram os dela. Ela esperava saborear o beijo, mas o turbilhão de excitação que ele provocou a pegou de surpresa. Todo o seu ser se incendiou, um formigamento ardente da cabeça aos pés. Sua respiração, uma melodia de notas desiguais, ecoava o fervor enquanto ela reciprocava ardentemente, entrelaçando os dedos em seu cabelo. No esquecimento, apenas o desejo consumidor tinha influência.

Seus lábios se encontraram em uma dança fervorosa, cada beijo alimentando o fogo que ardia entre eles. As mãos de Colin exploravam as curvas de seu corpo com uma intensidade praticada, deixando Penelope sem fôlego e ansiando por mais. O espaço confinado da carruagem apenas intensificava a intimidade, o ar denso com o aroma intoxicante da paixão.

Os dedos de Colin deslizaram com precisão gentil por seu pescoço, induzindo arrepios por sua espinha. Cada toque carregava a promessa implícita de emoções mais profundas a serem desvendadas. Penelope inclinou a cabeça, concedendo-lhe acesso irrestrito, rendendo-se voluntariamente à sensação avassaladora.

Os lábios de Colin embarcaram em uma exploração de seus pulsos, deixando para trás beijos suaves que agiam como faíscas a incendiar uma chama dentro dela. O fervor pulsante em suas veias ecoava a dança apaixonada que compartilhavam.

Ele levantou suavemente o tecido de seu vestido, seu toque leve como uma pena enquanto acariciava a pele delicada de sua panturrilha. Sua mão se moveu para cima com um toque cuidadoso e terno, uma sensação que beirava a linha entre tormento e consolo para Penelope. O pulsar de seu coração ecoava alto, ressoando por cada fibra de seu ser.

Suas mãos, habilidosas e ternas, deslizaram suavemente sobre sua pele, buscando o ponto exato que ansiava por alívio. Penelope fechou os olhos, permitindo-se entregar ao toque reconfortante. Cada movimento de Colin era como uma melodia sedutora, dissipando preocupações e despertando um prazer ardente dentro dela.

O desejo consumia os pensamentos de Penelope, e a maestria de Colin sobre seus sentidos era nada menos que incrível. Naquele momento, lógica e razão pareciam distantes, obscurecidas pelo prazer avassalador que ela sentia. Ela tentou lembrar de um momento em que havia se entregado tão completamente a um desejo, mas não conseguiu se lembrar. Ela acreditava que era a primeira vez em sua vida que se permitia ser levada tão inteiramente pelos desejos, deixando o autocontrole se dissolver sob os impulsos da paixão. Ela podia sentir o acelerar da respiração de Colin, um espelho do ritmo frenético de seu próprio coração.

Ela abriu os olhos, o mundo parecendo embaçado, seus sentidos intoxicados pelo prazer. Colin a fitou de volta com reverência, seus olhos brilhando com um desejo inegável. 

Toda rosa tem espinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora