Pétalas de Akayama [PT-BR]

Capítulo 23 - Diga sim para mim

Olá, venerável!

Este gatinho quer te desejar feliz páscoa! Aqui no inferno, os demônios não me dão chocolate (estão bonzinhos demais, né?! ou ruins mesmo, do meu ponto de vista...) então coma bastante por mim, tá bem?

Ah, outra coisa, somente nesse mês quem apoiar as autoras no apoia.se/bethahell como "gato infernal" (minha recompensa, dá licença!!) vai receber um PORTA-COPOS de um dos três personagens escolhidos por você. Dá uma olhadinha na campanha :3

Eles NÃO vão para a lojinha, a única chance de garantir um é até dia 31 de março.

O que aconteceu no capítulo anterior?

Yusuke encontra os irmãos azai na Academia, mas os youkais também se negam a colaborar com o humano - mesmo quando ele parece ser a solução para um enigma escondido na tecelagem de uma lã. Uma agitação em seu peito o faz aceitar, outra vez, mais uma luta com um youkai. O que o aguarda pelo resto da noite é outra vitória ou um fracasso? E aqui não estamos falando apenas de uma luta física...

Azai Yuno se aproximou ainda mais rápido naquela segunda vez.

Yusuke, porém, já conhecia a extensão de suas garras e controlava muito bem os giros, desviando de todos os golpes desferidos em seu rosto, estômago e pernas. Havia um método. A forma como usava a força avassaladora do inimigo contra o mesmo inimigo. Era a estratégia dos fracos; mas não se importava, contanto que vencesse no final.

Em círculos, Yusuke abaixava, se deixava cair, rolava no chão, se erguia e recomeçava. Yuno não conseguia acertar uma só arranhada mortal, não importava o quanto tentasse, enquanto o samurai ainda dava socos, cotoveladas e chutes nas brechas que surgiam, sem deixar de ser estonteante e leve como uma pluma. Os movimentos não faziam jus à feição congelada de concentração e puro êxtase pela violência. Não conseguir acertar estava desequilibrando o youkai.

Era esse o plano.

Então, Yusuke se desequilibrou. Algo pequeno e rasante passou perto do rosto e só não acertou por uma má pontaria. A boca de Yusuke permaneceu aberta, chocado pela falta de cuidado. Se não tivesse perdido o equilíbrio, o lançamento teria acertado sua jugular. A saliva não descia pela boca seca. Tinha que ser maior que a fraqueza de não conhecer totalmente o que o poder de Yuno podia fazer. Não sabia que suas unhas podiam ser atiradas como projéteis, dando a ele uma vantagem: lutar a curtas ou longas distâncias.